Uma área com forte potencial de desenvolvimento no Nordeste, na qual a Bahia vem apresentando liderança, é a dos empreendimentos de energia limpa. Até 2014 a Bahia contará com mais de 34 parques eólicos que, os quais, quando estiverem em operação, terão a capacidade de geração de 977,4 MW, o suficiente para abastecer cerca de quatro milhões de residências. Segundo o secretário estadual de Infraestrutura, Otto Alencar, a Bahia tem uma perspectiva para mais de R$ 20 bilhões em investimentos na área de energia eólica.
Entre as empresas com empreendimentos no Estado, estão o Consorcio Pedra do Reino e as empresas Desenvix, Renova Energia, Brennad, Chesf, Iberdrola, Eólica Energia, Sowitec e Renova, todas contempladas nos leilões realizados em 2009 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), vinculada ao Ministério de Minas e Energia.
Além dessas, outras empresas internacionais já mostram interesse em implantar fábricas de aerogeradores, torres e componentes industriais para a nova indústria da energia produzida pelos ventos. São elas a Alstom e a Gamesa. O potencial
Uma área com forte potencial de desenvolvimento no Nordeste, na qual a Bahia vem apresentando liderança, é a dos empreendimentos de energia limpa. Até 2014 a Bahia contará com mais de 34 parques eólicos que, os quais, quando estiverem em operação, terão a capacidade de geração de 977,4 MW, o suficiente para abastecer cerca de quatro milhões de residências. Segundo o secretário estadual de Infraestrutura, Otto Alencar, a Bahia tem uma perspectiva para mais de R$ 20 bilhões em investimentos na área de energia eólica.
Entre as empresas com empreendimentos no Estado, estão o Consorcio Pedra do Reino e as empresas Desenvix, Renova Energia, Brennad, Chesf, Iberdrola, Eólica Energia, Sowitec e Renova, todas contempladas nos leilões realizados em 2009 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), vinculada ao Ministério de Minas e Energia.
Além dessas, outras empresas internacionais já mostram interesse em implantar fábricas de aerogeradores, torres e componentes industriais para a nova indústria da energia produzida pelos ventos. São elas a Alstom e a Gamesa. O potencial brasileiro de energia eólica é estimado em 143,5 GW, com a Bahia gerando 14 GW, o que representa 10% do potencial nacional. No Nordeste esses percentuais são ainda maiores, 75 GW, representando mais de 50%.
A Renova Energia, por exemplo, acaba de lançar a pedra fundamental dos parques eólicos de Igaporã, Guanambi e Caetité, na rodovia de acesso ao distrito de Morrinhos/Guanambi. Em maio, a empresa deve iniciar o transporte dos seus equipamentos, através do Porto de Ilhéus para o município de Caetité, onde serão construídos os parques de Alvorada, com 7,5 MW, Pajeu do Vento, com 24 MW, Planaltina, com 25,5 MW e Rio Verde, com 30 MW. A empresa tem 14 projetos em implantação na Bahia, com potencial de gerar 293,6 MW, sendo que 8 parques já estão em fase de implantação e a empresa já conquistou a licença para o nono parque eólico.
Com um dos maiores potenciais do país para a produção de energia à partir do vento, a Bahia pretende implantar outros projetos de parques eólicos como o Parque Eólico de Macaúbas, o de Novo Horizonte e o de Seabra, com 30 MW de potência, localizados no município de Brotas de Macaúbas, pertencentes à empresa Desenvix.
Com capacidade de geração de 90 MW a partir da força dos ventos, as três usinas devem estar concluídas até o mês de junho próximo, ao custo de R$ 400 mil. A empresa continua estudando outros locais na Bahia com potencial de abrigar novas unidades.
Chesf entra no mercado de eólicas
No ano passado, foi realizado o leilão que marcou definitivamente a entrada da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) no segmento da energia eólica. A estatal pretende construir o maior parque desse tipo de energia no Brasil, com capacidade de geração de 180 megawatts (MW), demandando um investimento de aproximadamente R$ 1 bilhão. Em parceria com a Brennand Energia, a estatal vai construir mais 3 parques eólicos no qual serão gastos cerca de R$ 350 milhões.
No atual modelo do setor elétrico, as empresas garantem primeiro a venda da energia para depois implantar o empreendimento. A central a ser construída pela Chesf ficará às margens do reservatório de Sobradinho, no município de Casa Nova, na Bahia. Inicialmente, o parque foi projetado para receber 120 torres eólicas, cada uma com uma potência de 1,5 MW. A energia a ser gerada é suficiente para abastecer 140 mil casas populares. Casa Nova começará a ser construído no primeiro trimestre de 2011 e deve entrar em operação em janeiro de 2013 (ver matéria nesta edição).
O parque de Casa Nova vendeu o megawatt-hora (MWh) por R$ 131,50. No último leilão realizado no ano passado, o preço médio do MWh de eólica ficou em R$ 148. Os equipamentos deste parque deverão ser fabricados pela Impsa, a partir de sua unidade no complexo de Suape.
O empreendimento que será construído pelo consórcio formado pela Chesf e pelo Grupo Brennand Energia terá três parques eólicos: Pedra Branca, São Pedro do Lago e Sete Gameleiras, todos localizados no município baiano de Sento Sé, perto do lago de Sobradinho. Cada um deles terá a capacidade para gerar 30 MW.
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