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Revista GC - Ed.44 - Dezembro 2013
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Especial - Andrade Gutierrez

Estrutura para um novo ciclo de recuperação

Enquanto 2012 foi considerado um ano difícil para os novos investimentos, 2013 foi percebido como um período de recuperação visando às perspectivas de investimento em infraestrutura no Brasil e no mundo. A Andrade Gutierrez preparou-se para as mudanças tão esperadas.

Ainda em 2011, a área de Engenharia e Construção foi reestruturada, passando a contar com três Chief Operating Officers (COOs), equivalente ao Diretor de Operações, que respondem pela operação mundial. A força comercial está concentrada nas presidências, que têm autonomia e organização adequada para capturar projetos e oportunidades pelo mundo.

O trabalho dos COOs é fortemente apoiado pela Diretoria de Negócios Estruturados, que ocupa um patamar decisivo na forma pela qual a empresa se organizou para crescer de maneira sustentável. É uma área vital para pensar novos formatos de negócios e torná-los realidade, com divisão de equipes e cadeia de negócios bem delineada, estudos, modelagem e formatação. A análise de oportunidades contempla toda a engenharia financeira, da busca de fontes de recursos aos planos de investimentos e pagamentos.

O Parque Olímpico no Rio de Janeiro, por exemplo, é resultado desse novo formato. Trata-se da principal obra para os Jogos Olímpicos: toda a infraestrutura, em uma área de 1,1 milhão de m² para receber disputas de 14 modalidades, o Centro Principal de Imprensa e o Centro Internacional de Transmissões. Após o evento, haverá o repasse escalonado de 80% do terreno à Sociedade de Propósito Específico (SPE) para investimentos imobiliários.

O Valor Geral de Vendas (VGV) chega a R$ 12 bilhões, o que significa um dos maiores empreendimentos do setor no Brasil. Na fase de comercialização, em 2016, a área abrigará prédios residenciais (em sua maioria) e comerciais. A AG participa da SPE que gere o negócio e do consórcio construtor.

A área estuda e desenvolve Parcerias Público-Privadas (PPPs) no segmento hospitalar, nos moldes já aplicados no Hospital Metropolitano do Barreiro, em Belo Horizonte, em que a experiência adquirida pode ser replicada. Para o governo do Estado de São Paulo, o trabalho envolve PPPs para o Metrô. Outros metropolitanos preparam propostas no mesmo sentido, como Porto Alegre, Curitiba e Rio de Jane


Enquanto 2012 foi considerado um ano difícil para os novos investimentos, 2013 foi percebido como um período de recuperação visando às perspectivas de investimento em infraestrutura no Brasil e no mundo. A Andrade Gutierrez preparou-se para as mudanças tão esperadas.

Ainda em 2011, a área de Engenharia e Construção foi reestruturada, passando a contar com três Chief Operating Officers (COOs), equivalente ao Diretor de Operações, que respondem pela operação mundial. A força comercial está concentrada nas presidências, que têm autonomia e organização adequada para capturar projetos e oportunidades pelo mundo.

O trabalho dos COOs é fortemente apoiado pela Diretoria de Negócios Estruturados, que ocupa um patamar decisivo na forma pela qual a empresa se organizou para crescer de maneira sustentável. É uma área vital para pensar novos formatos de negócios e torná-los realidade, com divisão de equipes e cadeia de negócios bem delineada, estudos, modelagem e formatação. A análise de oportunidades contempla toda a engenharia financeira, da busca de fontes de recursos aos planos de investimentos e pagamentos.

O Parque Olímpico no Rio de Janeiro, por exemplo, é resultado desse novo formato. Trata-se da principal obra para os Jogos Olímpicos: toda a infraestrutura, em uma área de 1,1 milhão de m² para receber disputas de 14 modalidades, o Centro Principal de Imprensa e o Centro Internacional de Transmissões. Após o evento, haverá o repasse escalonado de 80% do terreno à Sociedade de Propósito Específico (SPE) para investimentos imobiliários.

O Valor Geral de Vendas (VGV) chega a R$ 12 bilhões, o que significa um dos maiores empreendimentos do setor no Brasil. Na fase de comercialização, em 2016, a área abrigará prédios residenciais (em sua maioria) e comerciais. A AG participa da SPE que gere o negócio e do consórcio construtor.

A área estuda e desenvolve Parcerias Público-Privadas (PPPs) no segmento hospitalar, nos moldes já aplicados no Hospital Metropolitano do Barreiro, em Belo Horizonte, em que a experiência adquirida pode ser replicada. Para o governo do Estado de São Paulo, o trabalho envolve PPPs para o Metrô. Outros metropolitanos preparam propostas no mesmo sentido, como Porto Alegre, Curitiba e Rio de Janeiro. Existem oportunidades em trens regionais, saneamento e urbanização, e, no âmbito federal, em rodovias, ferrovias e logística portuária. São setores representativos, com material de amplo estudo de viabilidade na AG.

A área de Engenharia e Construção da Andrade Gutierrez encerrou o ano de 2012, voltada efetivamente para os mercados de energia, private e óleo e gás, com movimentos em novos países, como Catar, Iraque e Arábia Saudita. Neste ano, foram montadas estruturas em países como Colômbia, Panamá, Nigéria e Índia. A área de Engenharia e Construção atingiu, em 2012, o faturamento de R$ 7,941 bilhões – responsável por 47,2% da receita bruta do Grupo, segundo o balanço consolidado do grupo divulgado à época. Teve um lucro líquido de R$ 122,312 milhões. A perspectiva para 2013 já se mostrava promissora para a empresa, com uma carteira expressiva, acima de R$ 29,598 bilhões.

Oportunidades

A estratégia que pauta o mercado público brasileiro, atualmente, é composta de formatos como PPPs, com ênfase em transportes e saneamento, e os Cepacs (certificados de potencial adicional de construção), em projetos imobiliários e de requalificação urbana. A AG já firmou cartas de intenção em projetos eleitos com foco no Brasil, pronta para realizar investimentos de porte a partir da análise da atratividade do negócio, da modelagem e da confirmação de parceiras e de investidores. Quatro setores são vitais, hoje, para o Brasil: mobilidade urbana, energia, ferrovias e óleo e gás.

Mobilidade urbana abrange obras que facilitem o transporte e o escoamento, com projetos vinculados à Copa e às Olimpíadas. A AG atua em corredores de ônibus rápido em Belém, no Pará, e no Gama, no Distrito Federal. No Rio de Janeiro, constrói os corredores de ônibus expressos Transcarioca (que ligará a Barra da Tijuca, na zona Oeste, à Penha, Zona Norte) e Transolímpico (que vai do Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, a Deodoro, ambos na Zona Oeste carioca). Em Guarulhos (SP), participa do programa de ampliação e melhoria do sistema de transporte coletivo.

Em obras de metrô, a AG faz a Linha 17 do Metrô de São Paulo, que ligará o Morumbi ao Aeroporto de Congonhas; e a extensão da Linha 5 – Lilás, com 11,5 km e 11 estações, uma obra inédita pela escavação simultânea de dois túneis paralelos por meio de dois shields. As obras da Linha 4 – Amarela, do Metrô de São Paulo, foram concluídas.

A AG participa da execução de quatro arenas para a Copa do Mundo. Ainda no primeiro semestre de 2013, foram entregues o Estádio Nacional de Brasília, no Distrito Federal, e o Complexo do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ). Entre o fim de 2013 e início de 2014, serão concluídas a Arena da Amazônia, em Manaus (AM), que conta com uma moderna estrutura metálica e design arrojado, além de alta eficiência energética e ambiental; e o Beira-Rio, em Porto Alegre (RS), o último estádio a ter as obras iniciadas.

O ano também foi de entrega dos três lotes da Ferrovia Norte-Sul, em Goiás e Tocantins, com 300 km de extensão, que representam 20% de toda a linha ao longo do País. Essa obra trouxe inovações, como a fabricação de dormentes com sistema automatizado e de aduelas com sistema deslizante. Permanece em execução a Ferrovia Oeste-Leste, na Bahia, com previsão de encerramento em dezembro de 2014.

Em energia, o grupo participa dos três maiores projetos do setor no Brasil. Na Hidrelétrica Santo Antônio, em Rondônia, atua no investimento e na construção. Em Belo Monte, no Pará, lidera a construção de um empreendimento grandioso, que será a terceira maior hidrelétrica do planeta. Outra obra que segue em bom ritmo é a Usina Nuclear Angra Três, no Rio de Janeiro. Um grande desafio vencido foi a Linha de Transmissão Oriximiná-Manaus, que exigiu uma complexa logística. Ainda em 2012, foi assinado o contrato para a Termelétrica de Manaus, que utilizará gás do gasoduto Coari-Manaus, também construído pela AG.

Dentro do programa de energia, a empresa vê como boas oportunidades os futuros leilões de hidrelétricas, as termelétricas e as linhas de transmissão de longa distância para levar a energia gerada da matriz às cidades, interligando os sistemas. Em termos globais, uma perspectiva promissora é levar o modelo de gestão do programa “Luz Para Todos”, de universalização de energia em áreas afastadas, do qual a AG participou fortemente, para países da África.

A área de Óleo e Gás se mantém como uma das cadeias mais importantes no Brasil, com projetos fundamentais e investimentos iniciados em 2013. A maior fatia de investimento será em offshore, diante das reservas existentes e das demandas por produção. Outros movimentos são observados na África, na América Latina e no Oriente Médio, on e offshore. A empresa está atenta a oportunidades com petroleiras mundiais e parcerias estratégicas.

Em um ano complexo para o segmento, diante da conjuntura econômica e do adiamento de investimentos, a AG manteve a inteligência voltada à análise dos novos projetos, baseada em sua capacitada para oferecer engenharia criativa e soluções estruturadas.

Em 2012, a AG entregou a Unidade de Geração de Hidrogênio e a Unidade de Hidrotratamento de Diesel da Refinaria Landulpho Alves de Mataripe (RLAM), que passou a produzir o diesel com menor teor de enxofre, menos agressivo ao meio ambiente. Além das duas unidades, foram entregues a subestação e a casa de controle local.

Permanecem na carteira a obra do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), com terraplenagem, unidade de coqueamento retardado, pátio de manuseio, armazenamento de coque e subestações elétricas obra bastante avançada, cuja continuação depende de soluções logísticas por parte da Petrobras e o terminal de regaseificação na Bahia, para receber navios com gás. Trata-se da construção de terminal de gás natural liquefeito e retroárea.

Nos últimos anos, a AG consolidou-se como um dos principais players em obras marítimas, desenvolvendo inovação e tecnologia pelo Brasil. O ano de 2012 confirmou a assinatura de dois novos contratos de portos privados no Rio de Janeiro. Para a MultiRio Operações Portuárias S.A., conquistou a obra de um novo cais e a recuperação da estrutura já existente, para o aumento da capacidade de operação de contêineres, com a realização de toda a obra por mar.

Já para a Libra Terminal Rio S.A., responde pelos projetos executivos, ampliação do píer e retroárea. Os dois empreendimentos servirão para o aumento da capacidade de operação de contêineres, e serão realizados com os terminais em operação e por mar. Somam-se ainda obras civis no Porto de Santos, em São Paulo, e no Porto de Suape, em Pernambuco.

Em saneamento e urbanização, a AG executa obras em Minas Gerais, com a implantação do Boulevard Arrudas V, recuperação da estrutura do canal e do pavimento, ampliação da drenagem pluvial e implantação de passeios, ciclovia e canteiros. No Rio de Janeiro, realiza a recuperação ambiental da Bacia Hidrográfica de Jacarepaguá e, em Manaus, no Amazonas, são anos consecutivos de atuação na recuperação dos Igarapés da cidade.

A empresa conta com uma área exclusivamente voltada ao setor privado, que evoluiu na compreensão das demandas específicas desse mercado. O ano foi de busca de soluções estruturadas para a realidade deste tipo de cliente, com oportunidades listadas em diversos segmentos: logística, com portos e ferrovias; mineração; siderurgia; automobilístico; e químico e petroquímico.

Saúde financeira

Em 2012, além de aperfeiçoar seus parâmetros de avaliação do ambiente financeiro e de riscos, a AG criou um Comitê de Crédito formado por executivos da área financeira e de operação responsável por “radiografar” periodicamente os temas de mercado que possam influenciar o nível de exposição da AG.  Com isso, as decisões empresariais que impactam a vida financeira do grupo são tomadas com base em um suporte adequado, conceitual e técnico. Em 9 de maio de 2012, a saúde financeira da Andrade Gutierrez Participações S.A. (AGPar) foi reconhecida pela Standard & Poor’s no rating “brAA+”, atribuído à nova emissão de debêntures, realizada em junho de 2012.

Os ratings AA+ refletem a capacidade de pagamento decorrente dos dividendos recebidos pela empresa por conta de suas participações acionárias e as garantias da Construtora Andrade Gutierrez.

Adicionalmente, em abril de 2013, em função do desempenho em 2012, a Construtora Andrade Gutierrez obteve o rating BBB-, em escala global da FitchRatings. Os ratings grau de investimento da construtora refletem seu conservador perfil financeiro, suportado pelo histórico de forte liquidez, adequada estrutura de capital e margens elevadas para seu setor de atuação. A classificação considera, ainda, o relevante volume da carteira de projetos da empresa (backlog).

Ainda que o Grupo Andrade Gutierrez mantenha sua estratégia de busca de oportunidades diante das perspectivas de investimentos em infraestrutura, a agência assinala que não acredita em uma deterioração dos indicadores de crédito em médio prazo, sobretudo em razão da geração de caixa da construtora.

Uma aposta em gente

Com tão grande número de ramificações e de tentáculos, um grande desafio se impõe à AG: é preciso manter a equipe falando a mesma língua, ao mesmo tempo em que é desafiada a superar metas e inovar. Para isso, a empresa baseia-se em seu Sistema de Gestão Integrada (SGI), que toma como base a difusão dos valores e princípios da cultura AG.

Cláudio Santos, vice-presidente de Gente e Gestão da Andrade Gutierrez, explica que em 2010, a empresa passou a tratar a questão da cultura de maneira mais centralizada, com o objetivo de consolidar o perfil da empresa como uma holding. A ideia era buscar valores e melhores práticas intrínsecos à companhia, sistematizando um modelo de gestão que desse suporte às operações no Brasil e no exterior.

O processo culminou no Projeto Gente, que na prática reúne uma série de ferramentas que procuram difundir a cultura de maneira mais objetiva, simples e direta. Santos explica que esse é um ponto fundamental para a estratégia corporativa do grupo, tendo em vista seu crescimento geográfico atual e o previsto.

O sistema vai resultar lá na frente numa política de desenvolvimento das carreiras internas à empresa. “Sem dúvida, hoje a grande ferramenta para se alcançar os resultados de uma corporação estão naqueles pilares em que ela acredita. Na AG, esses pilares têm como sinônimo principal o fator Gente. Essa não foi uma decisão aleatória. Ela foi deflagrada pela terceira geração de acionistas, que foram buscar nos pioneiros os valores intrínsecos da companhia, adotados na prática do dia-a-dia, ao longo das décadas, e que resultaram no que ela é hoje.”

 

 

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