Para otimizar recursos, reduzir os impactos ambientais gerados pela cadeia da construção, diminuir o tempo de execução de projetos e alcançar elevado padrão de qualidade, é fundamental uma mudança de cultura, substituindo os métodos tradicionais e artesanais da construção, pela construção industrializada em concreto. Essa foi a principal conclusão de duas concorridas palestras promovidas pela Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto (Abcic), durante o Sobratema Congresso. O público presente obteve informações sobre o desenvolvimento tecnológico do concreto e sua importância como fator de sustentabilidade, através de cases nacionais e internacionais de sucesso.
A programação contou com a presença do engenheiro espanhol Hugo Corres Peiretti, professor da Escola Politécnica de Madri, fundador da Fhecor Ingenieros Consultores, cuja especialidade é a elaboração de projetos concebidos para serem executados com base em estruturas pré-construídas em concreto. Ele falou sobre a utilização desse método para a construção de estádios de futebol, como o Nuevo Valência, na Espan
Para otimizar recursos, reduzir os impactos ambientais gerados pela cadeia da construção, diminuir o tempo de execução de projetos e alcançar elevado padrão de qualidade, é fundamental uma mudança de cultura, substituindo os métodos tradicionais e artesanais da construção, pela construção industrializada em concreto. Essa foi a principal conclusão de duas concorridas palestras promovidas pela Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto (Abcic), durante o Sobratema Congresso. O público presente obteve informações sobre o desenvolvimento tecnológico do concreto e sua importância como fator de sustentabilidade, através de cases nacionais e internacionais de sucesso.
A programação contou com a presença do engenheiro espanhol Hugo Corres Peiretti, professor da Escola Politécnica de Madri, fundador da Fhecor Ingenieros Consultores, cuja especialidade é a elaboração de projetos concebidos para serem executados com base em estruturas pré-construídas em concreto. Ele falou sobre a utilização desse método para a construção de estádios de futebol, como o Nuevo Valência, na Espanha; de aeroportos, como o de Barajas; e de obras de arte para sistemas de trens de alta velocidade.
Para Peiretti, a pré-fabricação é a evolução natural da construção em concreto, e o seu futuro. Ele crê que esse método construtivo assegura melhor controle de qualidade – durante a construção e no resultado final da obra. Mas acredita que esse resultado é ainda melhor quando o projeto já nasce destinado a ser executado dentro dos princípios da construção industrializada.
Hugo Corres Peiretti admitiu que a utilização desse processo pressupõe a existência de fornecedores eficientes, além de equipamentos específicos como gruas, caminhões, peças do tamanho necessário para a logística do transporte das peças até o local da montagem. Mas reconheceu que os fabricantes brasileiros de pré-fabricados em concreto dispõem de excelente padrão de qualidade e conhecimento tecnológico. Afirmou, ainda, que a pré-fabricação não impõe qualquer limitação no que diz respeito à criatividade ou à durabilidade do projeto.
Falando sobre a sua aplicação na construção dos estádios para a Copa de 2014, o engenheiro espanhol afirmou que seria o recomendável, levando em consideração desafios como o reduzido tempo para a construção das arenas desportivas, funcionalidade, segurança, versatilidade de projetos e capacidade de adequar as estruturas às necessidades da sociedade após a realização das competições. Ele lembrou que a construção com pré-fabricados de concreto, dentro de uma concepção modular, permite estruturas flexíveis, que podem ser reduzidas, sem o risco de se tornarem “elefantes brancos”.
Íria Lícia Oliva Doniak, presidente da Abcic, enfatizou a necessidade de planejamento para o melhor aproveitamento dos materiais, visando a durabilidade das obras, e as possibilidades tecnológicas oferecidas pelo concreto de alto desempenho. Para a executiva é o planejamento que garante a execução de uma obra de maneira correta, a fim de evitar intervenções e manutenções não previstas. “A ausência de planejamento é um dos grandes gargalos da construção civil no Brasil”, afirmou.
A palestra contou com o apoio de órgãos internacionais como FIB (Federatión Internationale Du Beton) e do Precast Concrete Institute (PCI).
A conjuntura econômica internacional e nacional impõe novos desafios para a expansão dos investimentos em infraestrutura, e por consequência, do parque tecnológico brasileiro, com estagnação dos mercados europeu e norte-americano, e alavancagem econômica mundial ainda liderada pela China. Percalços políticos, juros e inflação alta, real valorizado, levam a riscos de menor crescimento do PIB e a perspectiva é de baixo crescimento em 2011. No entanto, segundo Rubens R. Sawaya, da Insight Consultoria Econômica, e o consultor Brian Nicholson, responsáveis pelo Estudo de Mercado Sobratema, na área de infraestrutura ainda há espaço para crescer. Os investimentos em infraestrutura deverão ser mantidos, sendo prioritários para a melhoria das condições de competitividade do país. O estudo sobre o mercado de equipamentos demonstra que a população de equipamentos com até 10 anos de uso deve passar de 280, em 2009, para 710 unidades, em 2015.
“As 9.550 obras em execução no Brasil até 2016, com previsão de investimentos acima de R$ 1,2 trilhão, abrem enormes oportunidades para a locação de máquinas e equipamentos e vão alavancar um crescimento vigoroso do setor e ampliar cada vez mais a noção de que o rental é um bom negócio para os mais diversos segmentos usuários”. A afirmação é de Eurimilson Daniel, diretor da Escad Rental, durante coletiva de imprensa realizada na Construction Expo.
Daniel, que também é vice-presidente da Sobratema, disse que o setor de locação cresceu com a venda de máquinas, abocanhando em torno de 25% dos 41 mil equipamentos comercializados em 2009; 71 mil em 2010, número que deve atingir 78 mil em 2011. “Nossas projeções apontam para 119 mil em 2015”, estimou. Para ele, a locação ajudou o crescimento das vendas e as vendas ajudaram a locação.
Pás carregadeiras Liebherr – L538 e L580
A Liebherr fornece no Brasil dois tipos de pás carregadeiras denominadas L 538 e L580. Com cargas de tombamento de 9.020 kg e 18.000 kg, potência de motor 105 kW (141 HP) e 200 kW (269 HP), peso operacional de 12.755 kg e 24.580 kg e capacidades de caçamba de 2,5 a 4,0 m³ e 4,0 a 5,5 m³, respectivamente, as pás carregadeiras Liebherr atendem à exigência e aplicação do cliente.
Essa linha de produtos tem um ponto em comum: em termos de eficiência econômica e meio ambiente as pás carregadeiras Liebherr estão à frente dos concorrentes realizando o mesmo trabalho com até 25% de redução no consumo de combustível e, portanto, reduzindo a emissão de poluentes. Devido à frenagem hidráulica do sistema de translação e por meio da regulagem gradual da força de tração reduz-se o desgaste dos freios e dos pneus. Isso significa uma redução expressiva dos custos operacionais. Além disso, seu design moderno e ergonômico oferece alto conforto e acessibilidade de manutenção. Característica desses equipamentos é a cinemática Z para aplicação em construção civil e mineração.
A Liebherr já possui vasta experiência no desenvolvimento, construção e fabricação de motores diesel, cilindros hidráulicos e componentes eletrônicos. Os componentes se encaixam perfeitamente uns aos outros e garantem uma combinação ideal para atingir a capacidade máxima da pá carregadeira. Máquinas versáteis e com diversos opcionais, as pás carregadeiras Liebherr, adéquam-se a operações diversas como movimentação de sucata, madeira ou reciclagem, atendendo às necessidades do cliente.
Scania apresenta soluções para construção
A Scania usou a Construction Expo 2011 como cenário para apresentar seu portfólio voltado para o segmento de construção. Em uma área de 416 m2, a montadora expôs os veículos P 310 6x4, P 340 6x4, P 420 6x4, P 420 8x4 – todos com caçamba –, e o G 420 6x4, modelos consagrados no segmento.
Seguindo o conceito de sempre trabalhar ao lado do cliente para oferecer diversas opções em produtos e serviços, a Scania também levou à feira suas soluções em planos de manutenção, que garantem a disponibilidade do veículo, condição fundamental para um segmento em que os caminhões precisam operar por várias horas ininterruptas, durante os períodos de maior demanda.
Entre os serviços oferecidos pela montadora para o setor de construção e obras destacavam-se a Manutenção Preventiva e Corretiva Especializada; Manutenção de Caçambas Basculantes; o Scania Assistance, (atendimento de emergência 24 horas), além de plano de manutenção customizado (inspeções e revisões com conteúdo e intervalos adequados às características de cada operação) e atendimento da frota no local da operação.
Grandes obras no País demandam 140 mil operadores e máquinas pesadas
As grandes obras de infraestrutura em andamento no Brasil, e as que serão iniciadas nos próximos anos, devem exigir a contratação de 70 mil profissionais apenas considerando o total de máquinas da chamada “linha amarela”, usadas principalmente em obras rodoviárias. Se for considerada também a necessidade de mecânico e outros profissionais para manutenção desses equipamentos, a necessidade de mão de obra no segmento pode dobrar, chegando a 140 mil. A projeção foi feita durante o Sobratema Congresso, por Wilson de Mello Júnior, coordenador do Instituto Opus. O instituto é um órgão criado pela Sobratema para aprimorar a formação profissional dos segmentos de construção e mineração.
E todo esse contingente de profissionais necessita ser treinado e capacitado adequadamente. “Vamos ter máquinas, vamos ter obras a serem feitas, mas não vamos ter gente treinada”, analisou Wilson de Mello Júnior. Para ele, quem tem de solucionar essa questão da falta de mão de obra qualificada são as próprias empresas que atuam no mercado. “Penso que as construtoras, os fabricantes de equipamentos e o poder público precisam juntar esforços para ampliar a capacitação de mão de obra para esse setor. As soluções que estão sendo colocadas em prática para sanar o problema da falta de capacitação são: treinamento intenso feito pelas próprias empresas, uso de simuladores, intensificação do ensino a distância, parceria com universidades e uma competente avaliação dos profissionais existentes’, concluiu.
Sobratema e KHL Group Americas LLC fecham acordo para troca de conteúdos editoriais
Durante as feiras Construction Expo e M&T Peças e Serviços, a Sobratema formalizou acordo de parceria para intercâmbio de conteúdo editorial com o KHL Group Americas LLC., reconhecido como um dos maiores e mais respeitados fornecedor de informações do setor da construção em todo o mundo. Fundado em 1989 e com sede na Inglaterra, o grupo é responsável pela edição de revistas como a Construccion Latinoamericana; Construction Europe; International Cranes & Specialized Transport; International Construction Turkiye; International Rental News; Access Lift & Handlers, entre outras, além de e-newsletters, publicação de livros, exposições e conferências em diversos países.
Pelo acordo, a cada três meses a Sobratema irá fornecer uma coluna de página inteira, para publicação na revista Construccion Latinoamericana. Em contrapartida, a parceira terá direito a publicar coluna do mesmo tamanho, na mesma posição, na revista M&T. A KHL Group Americas LLC oferecerá uma perspectiva da América Latina e Global aos leitores da M&T.
O mesmo acontecerá com a revista Grandes Construções, só que uma vez por ano. A Grandes Construções, por sua vez, terá o direito de publicar coluna de página inteira na edição de julho/agosto da revista “International Construction.
Conteúdos editoriais pré-acordados da editora serão disponibilizados para a Sobratema, para publicação na revista M&T. Em troca, conteúdos editoriais pré-acordados da Sobratema serão disponibilizados para a editora publicar na revista International Construction.
Pelo acordo, as publicações comprometem-se a divulgar eventos e peças promocionais de interesse do parceiro, e a participar de feiras e congressos que as entidades venham a promover.
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