Aproveitando a grande presença, na M&T Expo 2015, de um público ligado à área do Construbusiness, a Sobratema lançou oficialmente a Construction Expo – Feira e Congresso Internacionais de Edificações & Obras de Infraestrutura, cuja terceira edição será realizada de 15 a 17 de junho de 2016, no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center.
O evento foi pautado pelo tema central Cidades em Movimento – Soluções Construtivas para os Municípios. “A ideia é estimular empresas, gestores públicos, consultorias e instituições públicas e privadas a expor produtos, serviços e soluções inteligentes para melhoria e modernização das cidades brasileiras, focando exemplos desenvolvidos no Brasil e no exterior”, destacou Afonso Mamede, presidente da Sobratema, durante a solenidade de lançamento da feira. Ele afirmou que este será um evento único no mercado brasileiro de feiras, com grande oportunidade de negócios, e uma vitrine para benefício dos grandes centros urbanos do País.
A expectativa da Sobratema é receber cerca de 300 expositores, que ocuparão uma
Aproveitando a grande presença, na M&T Expo 2015, de um público ligado à área do Construbusiness, a Sobratema lançou oficialmente a Construction Expo – Feira e Congresso Internacionais de Edificações & Obras de Infraestrutura, cuja terceira edição será realizada de 15 a 17 de junho de 2016, no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center.
O evento foi pautado pelo tema central Cidades em Movimento – Soluções Construtivas para os Municípios. “A ideia é estimular empresas, gestores públicos, consultorias e instituições públicas e privadas a expor produtos, serviços e soluções inteligentes para melhoria e modernização das cidades brasileiras, focando exemplos desenvolvidos no Brasil e no exterior”, destacou Afonso Mamede, presidente da Sobratema, durante a solenidade de lançamento da feira. Ele afirmou que este será um evento único no mercado brasileiro de feiras, com grande oportunidade de negócios, e uma vitrine para benefício dos grandes centros urbanos do País.
A expectativa da Sobratema é receber cerca de 300 expositores, que ocuparão uma área total de 40 mil m², atraindo, assim, um público da ordem de 20 mil visitantes. “A feira estreitará as relações entre gestores públicos e empresas especializadas em fornecer soluções de engenharia, promovendo ideias, apresentando projetos bem sucedidos e viabilidades executivas para a melhoria da infraestrutura das cidades”, concluiu Mamede.
A Construction Expo apresentará diversos cases de sucesso, nacionais e internacionais, de projetos urbanos em diversos segmentos, envolvendo várias tecnologias e sistemas, com a participação conjunta de diversas esferas de governo em interação com a iniciativa privada.
A feira será dividida em diversas áreas. Uma delas será a dos Salões Temáticos, que auxilia o visitante a entender melhor o funcionamento dos vários sistemas construtivos e suas ideias inovadoras. Nos salões, fabricantes de equipamentos, construtoras, empresas de engenharia e gestores públicos terão a oportunidade de conhecer, em detalhes, as principais inovações tecnológicas integradas aos sistemas construtivos.
Além da feira, o visitante também terá a oportunidade de acompanhar o Construction Congresso 2016, constituído por uma série de palestras, seminários e cursos, que servirá de inspiração aos gestores municipais de todo o país.
A M&T Expo 2015 incluiu um estande especialmente dedicado ao lançamento e divulgação da Construction Expo 2016. No estande foi organizada uma intensa programação de palestras com a participação de renomados especialistas em infraestrutura que, durante quatro dias abordaram temas como Sustentabilidade voltada para a geração de negócios no setor da construção civil; Planejamento de longo prazo e as infraestruturas urbanas; Limitações técnicas, a baixa capacidade de investimentos e os desafios dos gestores municipais e o Legado da Copa do Mundo e das Olimpíadas de 2016.
Projeto para as cidades que queremos
Um projeto da Prefeitura de São Paulo com enfoque nas diretrizes para ampliar as áreas verdes da capital paulista e na requalificação das áreas urbanas. Essa foi a tônica da palestra Planejamento de Longo Prazo e as Infraestruturas Urbanas, ministrada pelo urbanista Miguel Bucalen, da Escola Politécnica da USP e ex-secretário de Desenvolvimento Urbano de São Paulo.
O projeto, denominado Plano SP 2040, contempla seis áreas: rios vivos, parques urbanos, cidade de 30 minutos, comunidades, polos de oportunidades e cidades abertas. “É preciso requalificar os rios vivos e integrá-los à paisagem urbana, assim como criar parques na cidade, de modo que uma pessoa não tenha que andar mais de 30 minutos entre sua casa e um parque”, disse Bucalen.
Para ele, o planejamento de longo prazo, amparado em discussões amplas envolvendo os diversos setores da sociedade, oferece a blindagem necessária para os projetos de desenvolvimento urbano contra a descontinuidade administrativa cada vez que há uma mudança de partido ou de político nos cargos de decisão.
O desafio da moradia nos grandes centros urbanos
Os municípios brasileiros estão se deteriorando por falta de gestão e de planejamento. Este tema, que levantou os desafios a serem enfrentados nesse contexto, foi abordado na palestra Municípios Brasileiros – Limitação técnica, baixa capacidade de investimento e os desafios de infraestrutura urbana, proferida por Mauro Lúcio da Cunha Zanin, coordenador de Políticas Públicas da empresa Interação Urbana e ex-prefeito de São Sebastião do Paraíso (Minas Gerais).
Zanin relembrou de alguns indicadores que confirmam essa deterioração da gestão pública das cidades brasileiras: 12 milhões de imóveis estão construídos de forma irregular, 872 milhões de habitantes estão morando em favelas, 89,2% do déficit habitacional corresponde às famílias com até três salários mínimos.
O palestrante recordou também que, há 100 anos, 10% da população concentravam-se nas cidades. “Hoje somos mais de 50%, com previsão de atingirmos 75% em 2020. As cidades não se prepararam para isso. Há um déficit habitacional e de desemprego, com concentração de pobreza, trânsito caótico, lixo, violência e poluição do ar, dos rios e dos solos”, discorreu ele.
Os números apresentados pelo palestrante servem para comprovar a gravidade da situação nas cidades brasileiras.
Os legados da Copa e os planos para as Olimpíadas
O Vivacidade, um projeto colaborativo voltado para impulsionar obras de infraestrutura urbana necessárias para as Olimpíadas do Rio de Janeiro, foi tema da palestra O legado após um ano da Copa do Mundo e as Olimpíadas de 2016, proferido por Rodrigo Prada, do Sinaenco – Sindicado Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva.
Segundo ele, foram construídos, para a infraestrutura dos jogos da Copa, 130,9 km de corredores de ônibus e BRTs, e 47,9 km de vias. Nos aeroportos houve aumento de capacidade em cerca de 67 milhões de passageiros/ano, uma elevação de 52%. Rodrigo Prada informou também que, para a Copa de 2014, foram construídos quatro terminais de passageiros nos portos, além de uma reforma completa em um terminal portuário já existente. No setor de telecomunicações, foram instaladas 15 mil antenas de 3G/4G nas cidades sede.
Para o palestrante, a Construction Expo deverá desempenhar um papel muito importante nos debates sobre as obras de infraestrutura necessárias para as Olimpíadas.
Um projeto para salvar a terra
A sustentabilidade como questão de sobrevivência humana, ou como um canal para salvar o planeta. O dilema foi tema apresentado pelo engenheiro Luiz Henrique Ferreira, da Inovatech, durante a palestra Sustentabilidade como Ferramenta para Alavancar Negócios na Construção Civil.
Ele afirmou que vários fatores determinam a sustentabilidade de uma obra, como a gestão do entorno, de materiais, trabalhadores, resíduos, mecanização etc. “Soluções sustentáveis têm de ser eficientes na gestão de resíduos, logística reversa, gestão hídrica, economia circular e just in time, entre outros, até porque os sistemas construtivos consomem 45% de toda a energia e 50% de todos os recursos naturais produzidos no planeta”, destacou o engenheiro.
O palestrante informou que os entulhos gerados no ato da demolição de uma obra de 10 mil m2, por exemplo, se reaproveitado no próprio local, incidirá numa economia de R$ 91 mil.
“O que é uma construção sustentável?”, indagou Ferreira ao público presente, ao mesmo tempo em que ressaltou que a resposta correta depende da finalidade para a qual ela foi criada. Na oportunidade, o engenheiro apontou que o desafio é conscientizar as pessoas da essencialidade dos sistemas construtivos, criados dentro do conceito de sustentabilidade. Do mesmo modo que, hoje em dia, as pessoas já estão cientes dessa questão ao comprar um automóvel, elas necessitam ter essa mesma consciência ao adquirir um imóvel, um bem de valor agregado muito maior.
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