Para o presidente do conselho de administração do Grupo Gerdau, Jorge Gerdau, a falta de interessados no leilão da BR-262, que liga Minas Gerais ao Espírito Santo, foi resultado do “risco político”, causado pelos protestos contra os pedágios. “O projeto não andou por risco político. Há medo de investir, se houver movimento para não pagar pedágio. No Rio Grande do Sul também existe esse medo. Quando um estado não quer pagar pedágio, o tema fica muito complexo”, disse o empresário ao Jornal Valor Econômico. Para Gerdau, o programa de concessões de rodovias do governo não apresenta riscos excessivos. “Alguma solução vai sair”, afirmou.
Já para o ministro dos Transportes, César Borges, o fracasso do leilão de concessão da rodovia BR-262/MG-ES deveu-se à pressão exercida por parlamentares da bancada do Espírito Santo junto a empresas e ao governo contra o pedágio na estrada. Para outros, há ainda o “risco Dnit”, o receio de que a autarquia não entregue, no prazo, as obras de um trecho da BR-262 que estão sob sua responsabilidade.
Na visão do executivo da Gerdau, que também preside a Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade,
Para o presidente do conselho de administração do Grupo Gerdau, Jorge Gerdau, a falta de interessados no leilão da BR-262, que liga Minas Gerais ao Espírito Santo, foi resultado do “risco político”, causado pelos protestos contra os pedágios. “O projeto não andou por risco político. Há medo de investir, se houver movimento para não pagar pedágio. No Rio Grande do Sul também existe esse medo. Quando um estado não quer pagar pedágio, o tema fica muito complexo”, disse o empresário ao Jornal Valor Econômico. Para Gerdau, o programa de concessões de rodovias do governo não apresenta riscos excessivos. “Alguma solução vai sair”, afirmou.
Já para o ministro dos Transportes, César Borges, o fracasso do leilão de concessão da rodovia BR-262/MG-ES deveu-se à pressão exercida por parlamentares da bancada do Espírito Santo junto a empresas e ao governo contra o pedágio na estrada. Para outros, há ainda o “risco Dnit”, o receio de que a autarquia não entregue, no prazo, as obras de um trecho da BR-262 que estão sob sua responsabilidade.
Na visão do executivo da Gerdau, que também preside a Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade, vinculada ao conselho de governo da presidência da República, o governo brasileiro vive uma falta de visão estratégica e de capacidade de governança. Ele ressaltou, no entanto, as recentes medidas do governo para tentar destravar os investimentos no País por meio de concessões à iniciativa privada e Parcerias Público-Privadas. “Corajosamente, a presidente adotou as PPPs e as concessões. Mas também não adianta tomar tais decisões se não há projetos”, disse, criticando a Empresa de Planejamento e Logística (EPL) e afirmando que o órgão não possui projetos para concessões.
As explicações para a ausência de interessados na BR-262 começaram a surgir após o fracasso do leilão. Algumas empresas alegaram o chamado “risco Dnit” ou seja, o receio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) não concluir a duplicação do trecho capixaba em cinco anos, como estava no edital. Segundo técnicos, esse risco é assumido pelo próprio governo, que se propôs a duplicar o trecho da rodovia com recursos públicos para baixar a tarifa de pedágio da concessão.
Os parlamentares capixabas defendem que o trecho da BR-262 no Estado do Espírito Santo seja todo duplicado com recursos públicos. Só depois o governo faria a concessão, para serviços de conservação e manutenção, mas com tarifas mais baixas. Pelo edital, as duas praças localizadas no Estado teriam preço máximo de R$ 9,00 e R$ 9,70, considerados muito elevados.
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