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Revista GC - Ed.4 - Maio 2010
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Ponte sobre o Rio Negro

A ponte para o futuro

Mais do que uma obra de engenharia, a ponte sobre o Rio Negro é reconhecida como uma passagem para o futuro e um potencial indutor de desenvolvimento econômico e social. É assim que pensa René Levy, secretário da Região Metropolitana de Manaus. Para ele, a obra fará a economia da região dar um salto. “A ponte modificará a economia no entorno de Manaus. Os 30 municípios vizinhos da capital poderão compartilhar de todos os benefícios que decorrem do projeto da Zona Franca de Manaus, permitindo a geração de emprego e renda para milhares de pessoas. Hoje a área do Polo Industrial de Manaus (PIM) é de 10 mil m2. Com a expansão, esse território passaria para 101 mil m2. O grande ganho seria a oportunidade que as empresas teriam de se instalar nesses municípios, recebendo os mesmos incentivos fiscais que Manaus recebe, assim como já acontece com o município de Iranduba, onde já existem duas fábricas funcionando”, comenta Levy.

Além disso, a obra-de-arte tirará a região do isolamento. Ao norte, a ponte facilitará a conexão com Roraima e com os países caribenhos. Ao sul, permitirá


Mais do que uma obra de engenharia, a ponte sobre o Rio Negro é reconhecida como uma passagem para o futuro e um potencial indutor de desenvolvimento econômico e social. É assim que pensa René Levy, secretário da Região Metropolitana de Manaus. Para ele, a obra fará a economia da região dar um salto. “A ponte modificará a economia no entorno de Manaus. Os 30 municípios vizinhos da capital poderão compartilhar de todos os benefícios que decorrem do projeto da Zona Franca de Manaus, permitindo a geração de emprego e renda para milhares de pessoas. Hoje a área do Polo Industrial de Manaus (PIM) é de 10 mil m2. Com a expansão, esse território passaria para 101 mil m2. O grande ganho seria a oportunidade que as empresas teriam de se instalar nesses municípios, recebendo os mesmos incentivos fiscais que Manaus recebe, assim como já acontece com o município de Iranduba, onde já existem duas fábricas funcionando”, comenta Levy.

Além disso, a obra-de-arte tirará a região do isolamento. Ao norte, a ponte facilitará a conexão com Roraima e com os países caribenhos. Ao sul, permitirá a ligação com a BR-319 e o restante do País por rodovia”, explica. A ligação rodoviária permitirá a integração regional, facilitando o escoamento da produção, otimizando serviços e servindo de incremento para o programa Zona Franca Verde, garantindo assim o desenvolvimento do estado como um todo. A obra viabilizará, ainda, a execução de outros empreendimentos necessários ao desenvolvimento da região, como a construção de dois portos, sendo um em Itacoatiara e outro em Manacapuru. Os dois empreendimentos devem ser os responsáveis pelo ‘desafogamento’ do Porto Privatizado de Manaus. Também está prevista a duplicação das rodovias AM-010 (que liga Manaus a Itacoatiara) e AM-070 (que liga Iranduba a Manacapuru).

Com a ponte, os planos com a RMM são ainda mais abrangentes. O secretário explica que também está nos planos a construção de um distrito naval fora da orla de Manaus, com o objetivo de requalificação da orla. “Com isso, estaremos valorizando a orla da cidade, que tem um dos cenários mais feios, em meio ao emaranhado de embarcações desordenadas”, enfatiza.

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