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Revista GC - Ed.86 - Jan/Fev 2018
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Crise Hídrica

8º Fórum Mundial da Água

Evento acontece pela primeira vez no Hemisfério Sul e conta com a presença de 60 chefes de estado para debater a questão da água

Brasília é o palco para a realização 8º Fórum Mundial da Água, que acontece de 18 a 23 de março de 2018, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Realizado pela primeira vez no Hemisfério Sul, o evento reúne mais de 60 chefes de Estado e cerca de 30 mil representantes de 100 países. O fórum, que acontece a cada três anos, já passou pela Coréia do Sul (2015), Japão (2003) e México (2006) e é promovido pelo Conselho Mundial da Água, a organização internacional fundada em 1996, com sede permanente na cidade de Marselha, na França, agregando 400 instituições relacionadas à temática de recursos hídricos de 70 países. Ao todo, já ocorreram sete edições do evento em sete países de quatro continentes: África, América, Ásia e Europa. Em 2014, a candidatura do Brasil foi selecionada, e Brasília foi escolhida como cidade-sede do evento.

Hoje, o presidente do Conselho Mundial da Água é o professor Benedito Braga, representante da Escola Politécnica da Universidade São Paulo e atual secretário de Saneamento do Estado de São Paulo. O Brasil tem ainda quatro governadores no Conselho, que é composto de representantes de governos, academia, sociedade civil, empresas e organizações não governamentais, formando um significativo espectro de instituições relacionadas com o tema água.

Para Ricardo Andrade, diretor executivo do 8º Fórum Mundial da Água, um dos principais objetivos do evento é fazer com que o tema água entre na agenda do dia a dia do cidadão: “Não só do cidadão mobilizado, aquele que discute o tema da água, mas daquele cidadão comum, que acha que a água nasce na torneira, que para ter água limpa precisa de torneira limpa, que não tem a percepção da importância de cuidar bem da água”, destaca. Andrade ressalta que a realização do Fórum é um desafio e que a pretensão é transformar de fato a discussão política sobre a água e elevar a preocupação com o tema.

Segundo Ricardo Andrade, o caso do Brasil é singular.  “Nós temos essa água, sim. Mas onde tem água não tem gente e onde tem gente não tem água. Na Amazônia, tem água mas não tem gente”. A seu ver, a questão central está na oferta de água o que exige linhas de financiamento e uma boa gestão. “Não adianta oferecer água se não tratar o esgot


Brasília é o palco para a realização 8º Fórum Mundial da Água, que acontece de 18 a 23 de março de 2018, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Realizado pela primeira vez no Hemisfério Sul, o evento reúne mais de 60 chefes de Estado e cerca de 30 mil representantes de 100 países. O fórum, que acontece a cada três anos, já passou pela Coréia do Sul (2015), Japão (2003) e México (2006) e é promovido pelo Conselho Mundial da Água, a organização internacional fundada em 1996, com sede permanente na cidade de Marselha, na França, agregando 400 instituições relacionadas à temática de recursos hídricos de 70 países. Ao todo, já ocorreram sete edições do evento em sete países de quatro continentes: África, América, Ásia e Europa. Em 2014, a candidatura do Brasil foi selecionada, e Brasília foi escolhida como cidade-sede do evento.

Hoje, o presidente do Conselho Mundial da Água é o professor Benedito Braga, representante da Escola Politécnica da Universidade São Paulo e atual secretário de Saneamento do Estado de São Paulo. O Brasil tem ainda quatro governadores no Conselho, que é composto de representantes de governos, academia, sociedade civil, empresas e organizações não governamentais, formando um significativo espectro de instituições relacionadas com o tema água.

Para Ricardo Andrade, diretor executivo do 8º Fórum Mundial da Água, um dos principais objetivos do evento é fazer com que o tema água entre na agenda do dia a dia do cidadão: “Não só do cidadão mobilizado, aquele que discute o tema da água, mas daquele cidadão comum, que acha que a água nasce na torneira, que para ter água limpa precisa de torneira limpa, que não tem a percepção da importância de cuidar bem da água”, destaca. Andrade ressalta que a realização do Fórum é um desafio e que a pretensão é transformar de fato a discussão política sobre a água e elevar a preocupação com o tema.

Segundo Ricardo Andrade, o caso do Brasil é singular.  “Nós temos essa água, sim. Mas onde tem água não tem gente e onde tem gente não tem água. Na Amazônia, tem água mas não tem gente”. A seu ver, a questão central está na oferta de água o que exige linhas de financiamento e uma boa gestão. “Não adianta oferecer água se não tratar o esgoto, porque aí o manancial que se tinha para oferecer água perde a qualidade. E aí passa a se ter um problema de quantidade não porque falta água, mas porque falta qualidade”. disse.

Nesse sentido, a crise hídrica vivida por várias cidades e estados brasileiros teve um efeito benéfico para a conscientização da população sobre o tema água refletindo no aumento da participação popular nas reuniões preparatórias ao Fórum (Rumo à Brasília), que aconteceram em várias cidades reunindo representantes de universidades, entidades civis e governamentais. Para o diretor-presidente da ANA, Vicente Andreu, o 8ºFórum vai discutir temas globais como mudanças climáticas, sustentabilidade e compartilhamento de água entre países, além dos problemas brasileiros, principalmente as secas em várias regiões, inclusive no Distrito Federal.

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