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Revista GC - Ed.40 - Agosto 2013
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Momento Construction

Scania aposta no Euro 5 para a recuperação do mercado no Brasil

Durante a Construction Expo 2013, a Scania expôs sua linha completa de caminhões off road, com motorização Euro 5, composta pelos caminhões G 440 8x4, G 440 6x4, P 360 6x4, P 310 8x4 e P 250 6x4. A nova linha, vocacionada para condições severas de operação, atende às necessidades de mineradoras, transportadoras e empresas do setor da construção. Equipada com as novas cabines P e G, essa é a aposta da montadora para ganhar terreno no momento em que o mercado de caminhões no Brasil começa a se recuperar.

Em 2012, as vendas de caminhões no País tiveram um fraco desempenho somando 167.438 unidades vendidas, o que representou uma queda de 19,3% sobre o ano anterior. Tal queda foi atribuída às antecipações de vendas em 2011, antes que entrassem em vigor as regras do Proconve/P7, que estabelece a obrigatoriedade de utilização de motores a diesel padrão Euro 5, menos poluentes, o que, segundo as montadoras, encarecem os veículos.

Isso causou retração nos programas de renovação de frotas das empresas, que se acentuou no segundo e terceiro trimestres de 2012. Mas, veio 2013 e com ele o mercado começa a dar sinais de recuperação. Nos quatro primeiros meses deste ano, a venda de caminhões atingiu 48.557 unidades, de acordo com a Federação Nacional da Distribuição dos Veículos Automotores (Fenabrave). Isso representou um crescimento de cerca de 1% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o mercado absorveu 48.059 unidades novas. A princípio trata-se de um crescimento modesto, mas o mês de abril, responsável pelo melhor desempenho neste período, sinalizou para a volta de fôlego desse mercado: naquele mês foram emplacados 14.052 unidades, contra 12.344 em março. Se comparado com abril de 2012, quando foram vendidas 10.842 unidades, o crescimento é ainda mais expressivo – cerca de 30%.

Alguns fatores ajudam a construir essa perspectiva. Entre eles estão as políticas governamentais de estímulo ao consumo, como a prorrogação, para 2013, da redução da taxa de juros para a linha FINAME do BNDES, para a compra de caminhões, ônibus e máquinas. Os juros foram de 3% no primeiro semestre e de 3,5% no segundo.

Soluções off road

De acordo com Silvio Renan Souza, gerente de Vendas de Veículos off road da S


Durante a Construction Expo 2013, a Scania expôs sua linha completa de caminhões off road, com motorização Euro 5, composta pelos caminhões G 440 8x4, G 440 6x4, P 360 6x4, P 310 8x4 e P 250 6x4. A nova linha, vocacionada para condições severas de operação, atende às necessidades de mineradoras, transportadoras e empresas do setor da construção. Equipada com as novas cabines P e G, essa é a aposta da montadora para ganhar terreno no momento em que o mercado de caminhões no Brasil começa a se recuperar.

Em 2012, as vendas de caminhões no País tiveram um fraco desempenho somando 167.438 unidades vendidas, o que representou uma queda de 19,3% sobre o ano anterior. Tal queda foi atribuída às antecipações de vendas em 2011, antes que entrassem em vigor as regras do Proconve/P7, que estabelece a obrigatoriedade de utilização de motores a diesel padrão Euro 5, menos poluentes, o que, segundo as montadoras, encarecem os veículos.

Isso causou retração nos programas de renovação de frotas das empresas, que se acentuou no segundo e terceiro trimestres de 2012. Mas, veio 2013 e com ele o mercado começa a dar sinais de recuperação. Nos quatro primeiros meses deste ano, a venda de caminhões atingiu 48.557 unidades, de acordo com a Federação Nacional da Distribuição dos Veículos Automotores (Fenabrave). Isso representou um crescimento de cerca de 1% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o mercado absorveu 48.059 unidades novas. A princípio trata-se de um crescimento modesto, mas o mês de abril, responsável pelo melhor desempenho neste período, sinalizou para a volta de fôlego desse mercado: naquele mês foram emplacados 14.052 unidades, contra 12.344 em março. Se comparado com abril de 2012, quando foram vendidas 10.842 unidades, o crescimento é ainda mais expressivo – cerca de 30%.

Alguns fatores ajudam a construir essa perspectiva. Entre eles estão as políticas governamentais de estímulo ao consumo, como a prorrogação, para 2013, da redução da taxa de juros para a linha FINAME do BNDES, para a compra de caminhões, ônibus e máquinas. Os juros foram de 3% no primeiro semestre e de 3,5% no segundo.

Soluções off road

De acordo com Silvio Renan Souza, gerente de Vendas de Veículos off road da Scania no Brasil, a nova linha de caminhões oferece soluções completas e qualificadas para esses segmentos, em um cenário de renovação de frotas.

A família de cabines P é formada pelos modelos P 250 6x4 e 8x4; P 310 6x4 e 8x4; e P 360 6x4. Já a cabina G disponibiliza as versões G 400 6x4, G 440 6x4, 6x6 e 8x4 e o G 480 10x4. “São produtos voltados para o setor fora de estrada, que contam com novas cabines, nova motorização, caixa automatizada Scania Opticruise, o Scania Retarder e a suspensão traseira, além de outros itens”, destaca Silvio Renan Souza.

Ele lembra que apesar da retração do mercado, 2012 representou um recorde de vendas de caminhões off road da Scania no Brasil. “Isso mostra que estamos no caminho certo”, avalia.

O P 250 6x4 foi uma das maiores atrações do estande da Scania. “O modelo disponibiliza o melhor torque, a maior economia de combustível e a cabina mais confortável e ergonômica da categoria”, diz Souza; o P 360 6x4, com Capacidade Máxima de Tração de 150 toneladas, oferece um torque de 1.850Nm e soluções adequadas aos clientes que necessitam da máxima performance, na tração 6x4 e na faixa de 360cv de potência.

O G 440 6X4 foi desenvolvido para operar com caçamba de minério de 16 m³ e capacidade de carga de 30 ton. Já o G 440 8x4 pode receber caçamba de 20 m³ para capacidades de até 40 ton. Os veículos também podem ser utilizados em operações de apoio, como caminhões pipa e guindastes.

Os caminhões off road trabalham com motores de 13 litros, que contam com a tecnologia Euro 5, possuem uma nova plataforma, o que trouxe ganho de 9% de torque e 5% de potência em relação ao antigo bloco de 12 litros. Os motoristas conseguem superar rampas com velocidades mais altas a rotações menores, o que resulta em menos consumo de combustível, que pode ser até 7% inferior em comparação à geração anterior.

Além do maior torque, a nova gama off road oferece a maior Capacidade Máxima de Tração (CMT) da categoria: 150 toneladas. São quase 50 toneladas a mais em comparação aos concorrentes.

A Construction Expo 2013 contou com o apoio institucional de 135 entidades representantes dos mais diversos subsetores da cadeia da construção no Brasil. Foi um recorde em apoio para eventos desse tipo, o que confirma a importância estratégica do encontro como espaço de aproximação dos diversos atores deste cenário, mesmo daqueles que aparentemente não têm interesses convergentes. A ideia central, que catalisou tanto apoio, é o fortalecimento da Indústria da Construção como um todo, e o reconhecimento da sua importância como geradora de empregos e renda e indutora do desenvolvimento do País.

Nas duas últimas edições de Grandes Construções temos publicado trechos dos depoimentos de líderes setoriais presentes na Construction Expo, trabalho que daremos prosseguimento nesta edição e nas seguintes.

ANDRÉ ASSIS, presidente da Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia (ABMES)

“Em termos gerais nossa expectativa é que a feira venha ressaltar as qualidades de nossos serviços, equipamentos e métodos de engenharia, mas também expor as carências tecnológicas que ainda temos em muitos setores, de forma a contribuir para uma melhoria da qualidade do estado da prática da engenharia no país e na América Latina. Em termos específicos de nossa associação, nossa expectativa é confirmar a nossa inserção no mercado, de forma que nosso setor possa participar deste processo desejável de melhoria tecnológica e consequente maior competividade, no âmbito das construções geotécnicas e obras de infraestrutura.”

ARCINDO VAQUERO, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Concretagem (Abesc)

“A importância da Construction Expo é que todo mercado conheça a potencialidade que o setor da construção civil tem. Poucas feiras do mundo têm essa importância de mostrar não só para os brasileiros, mas para outros países, a nossa potencialidade.”

ARIOVALDO JOSÉ TORELLI, presidente do Instituto Brasileiro de Impermeabilização

“Como representante de associação de empresas e técnicos do segmento da Impermeabilização e produtos químicos para construção civil, enxergo a Construction Expo 2013 como um raro momento em que as mais diversas áreas técnicas efetivamente ligadas à indústria da construção civil e Infraestrutura possam se aproximar e trocar experiências e expectativas; uma excelente oportunidade para o aprimoramento técnico face aos enormes desafios pelos quais toda a cadeia produtiva vive atualmente.”

CAMIL EID, Presidente do Instituto de Engenharia

“A Construction Expo 2013, além de ser a maior feira da América Latina voltada para a cadeia da construção, é um importante palco, principalmente para o Brasil, para a exposição das inovações tecnológicas em produtos, materiais e equipamentos tanto para as pequenas obras quanto para os grandiosos empreendimentos. A Copa do Mundo de 2014, os Jogos Olímpicos de 2016 e as necessárias intervenções na infraestrutura, que ora estão se iniciando, são as melhores maneiras de comprovar a sua importância.”

AUGUSTO GUIMARÃES PEDREIRA DE FREITAS, vice-presidente de relacionamento da Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece)

“A Abece apoia a Construction Expo, numa parceria com a Abcic, procurando a divulgação e valorização do bom projeto estrutural para estruturas pré-moldadas. Nossas expectativas são no sentido de que os visitantes percebam que não é suficiente comprar uma solução pré-moldada, mas sim investir em soluções respaldadas pela boa engenharia estrutural.”

FRANCISCO KURIMORI, presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de SP (Crea-SP)

“O objetivo das feiras de negócios, ao apresentarem produtos e serviços diferenciados, é o de desenvolver determinados ramos de atividade que buscam a excelência no atendimento ao mercado consumidor, tanto interno como externo. E a feira Construction Expo, promovida pela Sobratema, não foge à regra: o evento veio para confirmar o interesse da comunidade da cadeia da construção em todos os seus aspectos, seja na produção de equipamentos e no fornecimento de mão de obra, seja na oferta de inovações e na disponibilização de informações tecnológicas de grande abrangência.”

JOSÉ MENDO, presidente da Associação Brasileira para o Progresso da Mineração (Apromin)

“Pelo que eu pude perceber na participação tanto na feira quanto no Construction Congresso, a Apromin teve a oportunidade de oferecer contribuições tecnológicas atualizadas. A presença durante o evento trouxe importantes benefícios para que os participantes pudessem conhecer melhor os desafios e as oportunidades que a mineração oferece para os empreendedores e para aqueles que consomem os produtos.”

JOSÉ TADEU DA SILVA, presidente do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea)

“Nenhum país cresce e se desenvolve sem a engenharia e é em um evento como a Construction Expo que podemos mostrar e refletir o que o Brasil tem feito neste campo, da ciência e tecnologia. É um momento em que podemos demonstrar que temos potencial muito grande, não só de engenheiros, mas, também de empresas de engenharia que estão aí para dar a contribuição ao nosso País.”

MANUEL DA CRUZ ALCAIDE, presidente da Associação Paulista dos Empreiteiros e Locadores de Máquinas de Terraplanagem e Ar Comprimido (Apelmat)

“Através da feira quisemos compartilhar informações que estimulassem nossos associados, com exemplos de sobrevivência em tempos de crise. As palestras foram importantes para obtenção de dicas sobre o processo de melhoria contínua em nosso setor.”

LUIZ FERNANDO CORRÊA FERREIRA, presidente da Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos (Abendi)

“O setor de construção possui várias e diversas iniciativas, algumas delas de extrema relevância. Entretanto, temos muitas vezes ações isoladas e interdependentes. Acreditamos que a Construction Expo contribuiu como o grande catalisador de toda a cadeia produtiva do setor, otimizando esforços e maximizando resultados.”

JOÃO BATISTA DOMINICI, vice-presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Transporte e Movimentação de Cargas Pesadas e Excepcionais (Sindipesa)

“Ninguém tem mais dúvida da importância decisiva da integração das cadeias de valor para qualquer atividade empresarial. Num mundo globalizado como é o que vivemos, a integração das cadeias tem que ser feita mundialmente e esse é mais um fator que mostra a importância de feiras como a Construction Expo, por permitir as grandes e pequenas empresas o contato e a integração entre fornecedores e seus clientes.”

JOSÉ ALBERTO PEREIRA RIBEIRO, presidente da Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias (Aneor)

“Somos um país de dimensões continentais, onde produtos agrícolas ainda viajam milhares de quilômetros até alcançarem portos abarrotados, sem estrutura adequada para a estocagem e carga nos navios. A malha ferroviária ficou obsoleta. Os aeroportos sobrecarregados e as vias navegáveis mal utilizadas, tendo como consequência o impraticável e caro excesso de cargas no transporte rodoviário, com frota de veículos ultrapassada. Estamos acordando para a necessidade da intermodalidade, mas ainda vivemos o reflexo da falta de integração passada. Por isso, com a realização da segunda edição da Construction Expo 2013 abriu espaço à troca de informações técnicas. Agregou fornecedores de serviços, materiais, equipamentos, construtores e entidades setoriais, e primou pelo elevado grau de modernidade e conhecimento.”

MAURO RIBEIRO VIEGAS FILHO, presidente da Associação Brasileira de Consultores de Engenharia (ABCE)

“Para o nosso setor que reúne as principais empresas de projeto do Brasil é essencial que estejamos presentes em eventos como a Construction Expo para conhecermos os avanços tecnológicos da capacitação da indústria brasileira nesta atividade e, quanto mais a indústria nacional estiver capacitada, nós podemos nas nossas empresas planejar, projetar especificar produtos nacionais, aumentando com isso a participação da indústria neste segmento.”

 

 

 

 

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