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Revista GC - Ed.85 - Nov/Dez 2017
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Análise Setorial

Caminho para crescer é investir em desenvolvimento tecnológico

Íria Doniak, presidente Executiva da Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto (Abcic)

Fora as questões políticas, não há dúvidas de que houve avanços importantes na economia brasileira durante os últimos meses: a recessão foi contida, ações do Branco Central fizeram reduzir a inflação e a reforma trabalhista foi aprovada. Porém, precisamos ainda de reformas mais profundas e do domínio da questão fiscal.

Participei do 1º Congresso Ibero-americano de Pré-Fabricação em Concreto, realizado em Cancún (México). Durante minha apresentação, o público internacional ficou surpreso com a diferença de impostos entre o sistema "in loco" e a industrialização efetiva, ou seja, o uso de estruturas e fachadas produzidas em fábricas. Além disso, sem a revisão de questões fiscais no Brasil, os investimentos em geral devem permanecer mornos, ainda mais pela incerteza em relação às eleições do próximo ano.

Diante de tal cenário, o caminho é investir em desenvolvimento tecnológico. Isso contribui para uma maior produtividade, qualidade e sustentabilidade, além de deixar a indústria preparada para quando a situação da economia do país melhorar.

Por outro lado, há uma grande preocupação em reabilitar os investimentos, especialmente nas obras de infraestrutura. É verdade que enfrentamos incertezas geradas pela corrupção e pela nebulosidade política instalada no Brasil. Porém, também baseada em minha experiência no 1° Congresso Ibero-americano de Pré-Fabricação em Concreto, vejo que existem incertezas em outros países da América do Sul, como Colômbia, Peru e Chile. Nos demos conta de que há um potencial gigantesco em todo o continente sul-americano impedido de se desenvolver, não porque nos falte tecnologia, mas devido à ausência de políticas de governo efetivas.

Em relação ao Brasil, com os indicativos de um início de recuperação da economia, com a perspectiva de um Produto Interno Bruto positivo, inflação controlada e taxa de juros em queda, o setor da construção responderá positivamente. O Índice de Confiança da Construção da Fundação Getúlio Vargas (FGV) avançou pela quarta vez consecutiva, assim como a capacidade ociosa da indústria diminuiu pela terceira vez, o que significa que a capacidade instalada vem crescendo nos últimos meses. No entanto, é muito difícil fazer qualquer previsão, mas a lição que fica é


Fora as questões políticas, não há dúvidas de que houve avanços importantes na economia brasileira durante os últimos meses: a recessão foi contida, ações do Branco Central fizeram reduzir a inflação e a reforma trabalhista foi aprovada. Porém, precisamos ainda de reformas mais profundas e do domínio da questão fiscal.

Participei do 1º Congresso Ibero-americano de Pré-Fabricação em Concreto, realizado em Cancún (México). Durante minha apresentação, o público internacional ficou surpreso com a diferença de impostos entre o sistema "in loco" e a industrialização efetiva, ou seja, o uso de estruturas e fachadas produzidas em fábricas. Além disso, sem a revisão de questões fiscais no Brasil, os investimentos em geral devem permanecer mornos, ainda mais pela incerteza em relação às eleições do próximo ano.

Diante de tal cenário, o caminho é investir em desenvolvimento tecnológico. Isso contribui para uma maior produtividade, qualidade e sustentabilidade, além de deixar a indústria preparada para quando a situação da economia do país melhorar.

Por outro lado, há uma grande preocupação em reabilitar os investimentos, especialmente nas obras de infraestrutura. É verdade que enfrentamos incertezas geradas pela corrupção e pela nebulosidade política instalada no Brasil. Porém, também baseada em minha experiência no 1° Congresso Ibero-americano de Pré-Fabricação em Concreto, vejo que existem incertezas em outros países da América do Sul, como Colômbia, Peru e Chile. Nos demos conta de que há um potencial gigantesco em todo o continente sul-americano impedido de se desenvolver, não porque nos falte tecnologia, mas devido à ausência de políticas de governo efetivas.

Em relação ao Brasil, com os indicativos de um início de recuperação da economia, com a perspectiva de um Produto Interno Bruto positivo, inflação controlada e taxa de juros em queda, o setor da construção responderá positivamente. O Índice de Confiança da Construção da Fundação Getúlio Vargas (FGV) avançou pela quarta vez consecutiva, assim como a capacidade ociosa da indústria diminuiu pela terceira vez, o que significa que a capacidade instalada vem crescendo nos últimos meses. No entanto, é muito difícil fazer qualquer previsão, mas a lição que fica é a de que o setor produtivo não pode esperar pela melhora da conjuntura política e econômica. Sabendo disso, temos realizado um trabalho hercúleo para manter as empresas ativas e para sempre nos reinventar.

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