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Volvo projeta avanço de 10% a 15% do mercado de máquinas de construção

Com a expansão ainda fraca de linha amarela, a fabricante deve apostar mais em segmentos voltados à exportação, como agronegócio, mineração e florestal para continuar crescendo

DCI

15/03/2018 09h28 | Atualizada em 15/03/2018 13h43


Diante da retomada lenta da construção civil, a Volvo Construction Equipments projeta para 2018 um crescimento de 10% a 15% do mercado brasileiro de máquinas de movimentação de terra, conhecido como linha amarela.

Neste cenário, a fabricante vai apostar ainda mais em segmentos voltados à exportação, como agronegócio, mineração e florestal para continuar crescendo.

“Começamos o ano com um aumento de 1,5 ponto percentual de market sharenas linhas em que atuamos, para cerca de 16%, o que não é pouco no nosso segmento”, afirma o presidente da companhia, Afrânio Chueire, que está se aposentando após 18 anos na Volvo.

O segmento de linha amarela se tornou ainda mais disputado depois do boom que o mercado brasileiro viveu na construção civil a partir de meados de 2010. Muitas marcas vieram ao Brasil atraídas pelo volume enorme de obras e crédito barato do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para produção local. As vendas locais chegaram a quase 30 mil unidades. Porém, depois da crise que assolou a economia brasileira, o mercado veio encolhendo e encerrou 2017 com aproximadamente 7,3 mil máquinas de linha amarela.

“Nesse período, o segmento registrou retraçã

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Diante da retomada lenta da construção civil, a Volvo Construction Equipments projeta para 2018 um crescimento de 10% a 15% do mercado brasileiro de máquinas de movimentação de terra, conhecido como linha amarela.

Neste cenário, a fabricante vai apostar ainda mais em segmentos voltados à exportação, como agronegócio, mineração e florestal para continuar crescendo.

“Começamos o ano com um aumento de 1,5 ponto percentual de market sharenas linhas em que atuamos, para cerca de 16%, o que não é pouco no nosso segmento”, afirma o presidente da companhia, Afrânio Chueire, que está se aposentando após 18 anos na Volvo.

O segmento de linha amarela se tornou ainda mais disputado depois do boom que o mercado brasileiro viveu na construção civil a partir de meados de 2010. Muitas marcas vieram ao Brasil atraídas pelo volume enorme de obras e crédito barato do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para produção local. As vendas locais chegaram a quase 30 mil unidades. Porém, depois da crise que assolou a economia brasileira, o mercado veio encolhendo e encerrou 2017 com aproximadamente 7,3 mil máquinas de linha amarela.

“Nesse período, o segmento registrou retração de quase 75%”, destaca Chueire.

O executivo conta, porém, que o primeiro bimestre de 2018 já se mostra melhor que o mesmo período do ano passado, mas que o segmento levará muito tempo para se recuperar do tombo. “O crescimento se dá sobre uma base muito fraca. O mercado brasileiro retornou aos patamares de dez anos atrás”, relata. Ele acredita que o setor só deve atingir um patamar de cerca de 20 mil unidades em meados de 2020.

Ele acrescenta que a deterioração do mercado acertou em cheio a cadeia local. “Todas as empresas do setor passaram por um momento bastante difícil e para nós não foi diferente”, comenta. Ele garante, entretanto, que a planta de Pederneiras (SP) soube administrar a situação. Chueire estima que a indústria de linha amarela no País amarga, atualmente, uma ociosidade de aproximadamente 60%. Mas de acordo com dados da entidade que reúne os fabricantes, a Sobratema, a sobra de capacidade entre os fabricantes já chegou a 75% no País.

Chueire diz ainda que os concessionários também enfrentaram problemas. “Nossa rede sofreu bastante. Tivemos que fazer uma reestruturação principalmente no Nordeste.”

Perspectivas

Estudo da Sobratema revela que o mercado de equipamentos de construção deve ter um avanço de 7,9% neste ano. Somente o segmento de linha amarela deverá apresentar um crescimento de 8%; as demais categorias, um aumento de 7,3% e, caminhões rodoviários usados na construção, um incremento de 8%.

Chueire avalia que, neste ano, o mercado de caminhões terá uma expansão maior do que o de construção devido ao aumento do consumo. “Mas historicamente, equipamentos de construção vêm a reboque.”

Ele diz que o setor imobiliário vem apresentando crescimento gradual e que a Volvo deve se beneficiar disso. Para o executivo, o que falta para o mercado crescer de forma contundente é o investimento em infraestrutura pelo setor privado. “Mas para tanto é importante a definição de marcos regulatórios que garantam aportes no longo prazo. /Colaborou Juliana Estigarríbia

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