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VLI inicia operação semiautônoma de trens no Corredor Centro-Norte

Em parceria com a Progress Rail, o Projeto Assistente de Condução Busca melhorr io desempenho de eficiência energética do trem

Assessoria de Imprensa

19/10/2022 15h46 | Atualizada em 20/10/2022 09h26


Cerca de 50 locomotivas da VLI que circulam no Corredor Centro-Norte do país agora contam a tecnologia Assistente de Condução.

Isso significa que, quando o trem atinge velocidade superior a 8 km/hora, o maquinista pode habilitar a condução semiautônoma, que tem como objetivo a busca do melhor desempenho de eficiência energética e, indiretamente, também contribui para a redução de emissão de CO2.

A companhia estima a economia de combustível com o software em 3,5% neste corredor.

O gerente de Engenharia de Material Rodante da VLI, Julio Bicalho, explica que o sistema passou por adaptações para as especificidades da ferrovia brasileira.

“Fizemos diversos testes em campo antes da liberação para a operação”, diz. “E fazemos melhorias contínuas no sistema, para cada vez mais o aprimorá-lo.”

Bicalho afirma que o papel do maquinista continua sendo essencial na operação do trem, principalmente para assumir o controle na aplicação do freio automático em situações abaixo da velocidade mínima ou diante de qualquer vari

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Cerca de 50 locomotivas da VLI que circulam no Corredor Centro-Norte do país agora contam a tecnologia Assistente de Condução.

Isso significa que, quando o trem atinge velocidade superior a 8 km/hora, o maquinista pode habilitar a condução semiautônoma, que tem como objetivo a busca do melhor desempenho de eficiência energética e, indiretamente, também contribui para a redução de emissão de CO2.

A companhia estima a economia de combustível com o software em 3,5% neste corredor.

O gerente de Engenharia de Material Rodante da VLI, Julio Bicalho, explica que o sistema passou por adaptações para as especificidades da ferrovia brasileira.

“Fizemos diversos testes em campo antes da liberação para a operação”, diz. “E fazemos melhorias contínuas no sistema, para cada vez mais o aprimorá-lo.”

Bicalho afirma que o papel do maquinista continua sendo essencial na operação do trem, principalmente para assumir o controle na aplicação do freio automático em situações abaixo da velocidade mínima ou diante de qualquer variável não planejada.

“O maquinista continua sendo os olhos da condução do trem, responsável por supervisionar a operação do assistente e retomar o controle quando julgar necessário”, acrescenta.

Já o gerente de Engenharia de Operação e Tecnologia da VLI, Fabrício Frade, destaca que, a cada nova versão do software, aumenta-se a capacidade de controle do trem.

“No início ele controlava 20% do trecho e hoje esse percentual fica entre 70% e 80%”, frisa.

O sistema Leader, que otimiza a condução do maquinista, bem como a maior parte da frota atual da VLI, são frutos de uma parceria com a Progress Rail, subsidiária de propriedade da Caterpillar desde 2006 e que fornece produtos e serviços para sistemas ferroviários.

De acordo com Frade, o Leader é uma tecnologia da New York Air Brake (NYAB). “A VLI e Progress Rail estão instalando e customizando o software para a realidade da VLI, com a cooperação da NYAB”, conta.

Segundo Bicalho, a VLI e a Progress Rail foram pioneiras nas operações com as locomotivas de tecnologia AC de bitola métrica no Brasil.

A tecnologia AC permite a circulação das locomotivas de forma mais eficiente, trazendo vários benefícios, incluindo aumento do esforço trator, que permite acrescentar uma maior quantidade de vagões no trem.

“Além disso, o nosso perfil de linha é muito sinuoso e possuiu muitas rampas, requerendo mais esforço das locomotivas. Com o uso de locomotivas de tecnologia AC conseguiu-se uma redução dos impactos na circulação e manutenção dos trens”, aponta.

Conforme o gerente, outra parceria no pacote de tecnologia foi a implantação AESS (Automatic Engine Start and Stop) nas locomotivas.

Trata-se de um sistema que desliga e religa as locomotivas nos momentos de parada dos trens.

“As locomotivas novas já vêm com essa tecnologia, porém, a frota mais antiga não dispunha desse sistema. Foi realizado o projeto de adequação do sistema AESS e implantado em cerca de 80 locomotivas para contribuir com eficiência do consumo, gerando uma economia em torno de 1,2% de combustível”, conclui.

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