Assessoria de Imprensa
18/12/2024 13h50
A VLI, companhia de soluções logísticas que opera ferrovias, portos e terminais, realizou o seu primeiro embarque de DDGS (em inglês, grãos secos de destilaria com solúveis), produto derivado do etanol de milho utilizado na suplementação nutricional pecuária e que vem obtendo proeminência econômica nas usinas brasileiras.
Entre os dias 2 e 7 de novembro, a companhia marcou sua entrada neste mercado com o carregamento de cerca de 45 mil toneladas da commodity produzidas pela Inpasa, maior biorrefinaria de etanol de grãos da América Latina.
A expectativa é de realizar o embarque de cinco navios no Terminal de Produtos Divers
...A VLI, companhia de soluções logísticas que opera ferrovias, portos e terminais, realizou o seu primeiro embarque de DDGS (em inglês, grãos secos de destilaria com solúveis), produto derivado do etanol de milho utilizado na suplementação nutricional pecuária e que vem obtendo proeminência econômica nas usinas brasileiras.
Entre os dias 2 e 7 de novembro, a companhia marcou sua entrada neste mercado com o carregamento de cerca de 45 mil toneladas da commodity produzidas pela Inpasa, maior biorrefinaria de etanol de grãos da América Latina.
A expectativa é de realizar o embarque de cinco navios no Terminal de Produtos Diversos 3 do Complexo de Tubarão, em Vitória, ES, com destino ao mercado asiático, somando cerca de 200 mil toneladas este ano.
O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de DDGS. Segundo a União Nacional do Etanol de Milho (Unem), a expectativa é que o país produza 4 milhões de toneladas do produto na safra 2024/25, volume 31,6% maior do que no período anterior.
Deste montante, entre 800 mil e 1 milhão de toneladas deverão ser destinadas à exportação.
Oriundos de Sinop (MT), os volumes foram movimentados por meio das soluções multimodais VLI que incluíram o transporte ferroviário desde o Terminal Integrador de Araguari, via Corredor Leste da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) e Estrada de Ferro Vitória Minas (EFVM), até o Terminal de Produtos Diversos 3, em Vitória (ES).
Lá, a carga é elevada nos navios por meio de um sistema integrado de recepção, manuseio e armazenagem de cargas e um píer para grãos com 300 metros de comprimento.
“Apesar de recente, o processamento de DDGS no Brasil avançou de forma importante nos últimos anos. As indústrias deste segmento devem produzir até 10 milhões de toneladas desta commodity até a safra 2031/32, com 25% a 30% deste volume sendo destino à exportação”, afirma Daniel Schaffazick, diretor de Operações do Corredor Leste da VLI.
“A entrada da VLI neste segmento já faz parte de um movimento para nos capacitarmos a absorver o crescimento substancial do volume de cargas transportadas previsto para o Corredor Leste em uma eventual renovação da concessão da Ferrovia Centro-Atlântica, cujo processo para sua efetivação encontra-se em andamento. Somente no Espírito Santo, segundo os estudos de demanda, espera-se um aumento de 63% destas movimentações nas próximas décadas”, completa.
Corredor Leste - O Corredor Leste integra a malha FCA e é responsável pela conexão entre Minas Gerais e Espírito Santo.
Ele atende à demanda da indústria siderúrgica, da exportação de grãos pelo Complexo de Tubarão (Vitória - ES) e das cargas de carvão e fertilizantes. Sua estrutura conta com o Terminal Integrador Araguari, o segundo maior terminal de transbordo de grãos e fertilizantes da América Latina, e com o Terminal Integrador Pirapora, localizado na Região Noroeste de Minas, que cria oportunidades para o desenvolvimento agrícola da região.
Atualmente, a VLI movimenta anualmente cerca de 16,7 milhões de toneladas nas ferrovias e 16,2 milhões de toneladas nos portos do Espírito Santo, com cargas que trafegam pela Ferrovia Centro-Atlântica, em Minas Gerais, e pela Estrada de Ferro Vitória a Minas, por meio de direito de passagem.
18 de dezembro 2024
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