O programa de inovação aberta Vetor AG atingiu a marca de mais de mil conexões com startups, além de ter acelerado mais de 25 iniciativas.

Criado em 2018 pela construtora Andrade Gutierrez, o projeto tem o intuito de trazer fornecedores com soluções inovadoras para as obras e áreas corporativas da construtora.

Atualmente em andamento, o 4º ciclo do programa está na reta final, com oito empresas já testando suas soluções em obras da Andrade Gutierrez por um período de 6 meses. As empresas selecionadas foram: Algibit, Beezer, Exy, GaussFleet, GripMaster, PWTech, RIS3D e Gestão Engenharia.

“O foco desse ciclo são soluções voltadas à Engenharia 4.0 e as empresas selecionadas buscam resolver desafios de IoT, automação da construção, gestão remota e construção modular”, esclarece a construtora.

“Iniciamos essa trajetória de forma efetiva em 2014. O primeiro passo foi a transformação de processos operacionais, com foco na excelência operacional e nas melhores práticas do mercado”, relata André Medina, gerente de inovação da Andrade Gutierrez e responsável pelo Vetor AG.

“Em 2017, tivemos o primeiro passo para trazer soluções de mercado para dentro da construtora, por meio do Digital Day. Neste dia, 20 startups apresentaram soluções para Linha de Transmissão”, diz ele.

Medina explica que o Digital Day buscava solucionar desafios específicos em obras pontuais da Andrade Gutierrez e que, a partir dele, a construtora viu a possibilidade de atingir todo o setor de engenharia e construção.

“Foi então que, em 2018, decidimos criar o Vetor AG, para ser a porta de entrada para que soluções inovadoras sejam testadas nas maiores obras do Brasil, e realizamos o primeiro ciclo do programa”, afirma.

A expectativa para 2022 é que o Vetor AG continue sendo pioneiro em inovação, potencializando a Engenharia 4.0, prioridade para a empresa no momento.

“Vamos finalizar o 4º ciclo com oito empresas, entre 190 inscritas, testando suas soluções nos canteiros de obras, com tecnologias inovadoras como sensores ultrassônicos, exoesqueleto vestível e sistema de aerolevantamentos para mapeamentos topográficos”, conta Medina.