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Vendas de imóveis recuam 9,2% no 1° trimestre

CBIC confere queda em vendas e lançamentos, entre outros fatores, ao patamar elevado da taxa básica de juros, atualmente em 13,75% ao ano

CNN

30/05/2023 14h36 | Atualizada em 01/06/2023 12h36


A Câmara Brasileira da Industria da Construção (CBIC) divulgou no dia 29 de maio os resultados do setor imobiliário no Brasil para o 1° trimestre de 2023. Os números mostraram recuo tanto no lançamento quanto nas vendas de imóveis.

Ao todo foram vendidas 72.988 unidades residenciais entre janeiro e março de 2023. O número representa um recuo de 9,2%% em relação ao mesmo período de 2022 e de 5,2% quando comparado com o trimestre imediatamente anterior.

Entre as regiões do país, o Norte escapou à tendência negativa e apresentou avanço no número de vendas. Ao todo foram comercializadas 1.824 uni

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A Câmara Brasileira da Industria da Construção (CBIC) divulgou no dia 29 de maio os resultados do setor imobiliário no Brasil para o 1° trimestre de 2023. Os números mostraram recuo tanto no lançamento quanto nas vendas de imóveis.

Ao todo foram vendidas 72.988 unidades residenciais entre janeiro e março de 2023. O número representa um recuo de 9,2%% em relação ao mesmo período de 2022 e de 5,2% quando comparado com o trimestre imediatamente anterior.

Entre as regiões do país, o Norte escapou à tendência negativa e apresentou avanço no número de vendas. Ao todo foram comercializadas 1.824 unidades, em um avanço de 6,1% na comparação com o mesmo período de 2022.

Em relação aos lançamentos a tendência foi negativa em todas as regiões. Ao todo foram lançadas 48.554 unidades residenciais, queda de 30,2% em relação ao primeiro trimestre do ano passado e de 44,4% em relação ao período de outubro a dezembro de 2022.

Em entrevista coletiva para divulgação dos resultados do trimestre, o presidente da CBIC, José Carlos Martins, indicou que a queda nos números se deve especialmente ao pessimismo dos incorporadores com determinadas condições macroeconômicas.

Um dos exemplos é o nível elevado da taxa básica de juros, atualmente em 13,75% ao ano desde agosto de 2022.

Também participou da apresentação o presidente da Comissão de Mercado Imobiliário da CBIC, Celso Petrucci. Ele destacou que caso o cenário persista para os próximos meses as obras e os empregos gerados pelo setor podem ser impactados de maneira ainda mais severa.

“Estes fatores desencorajam os investimentos privados e podem resultar na queda do emprego no setor. Afinal, os lançamentos de hoje impactam na geração de emprego amanhã”, afirmou.

Os números relativos ao Minha Casa, Minha Vida também recuaram. Os lançamentos caíram 41,8% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto as vendas ficaram 38,4% abaixo.

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