P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR
CENÁRIO
Voltar

Vendas de cimento registram alta em maio

Ao todo, foram comercializadas 5,7 milhões de toneladas, alta de 6,5% em comparação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com dados do SNIC 

Assessoria de imprensa

06/06/2025 13h39 | Atualizada em 06/06/2025 14h05


Em maio, as vendas de cimento voltaram a crescer no Brasil, indicando uma recuperação após recuo em abril.

Ao todo, foram comercializadas 5,7 milhões de toneladas, alta de 6,5% em comparação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC).

No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, o crescimento foi de 4,6%.

Já o volume de vendas de cimento por dia útil registrou 244,1 mil toneladas, aumento de 3,1% em comparação ao mês de abril e alta de 4,2% ante o mesmo mês de 2024.

No acumulado do ano (jan-maio), em dias úteis, o desempenho registra uma evolu&c

...

Em maio, as vendas de cimento voltaram a crescer no Brasil, indicando uma recuperação após recuo em abril.

Ao todo, foram comercializadas 5,7 milhões de toneladas, alta de 6,5% em comparação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC).

No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, o crescimento foi de 4,6%.

Já o volume de vendas de cimento por dia útil registrou 244,1 mil toneladas, aumento de 3,1% em comparação ao mês de abril e alta de 4,2% ante o mesmo mês de 2024.

No acumulado do ano (jan-maio), em dias úteis, o desempenho registra uma evolução de 6%.

Segundo o SNIC, o quadro decorre de uma base de vendas fraca entre janeiro e maio, principalmente em maio, quando o resultado foi impactado pelo desastre climático na região Sul.

Esse efeito estatístico favoreceu os percentuais de crescimento da atividade nos primeiros cinco meses de 2025.

“Mas as projeções deste ano apontam um desempenho mais modesto nos próximos meses”, diz o sindicato.

Os indutores do aquecimento de vendas continuam sendo o mercado de trabalho, com taxa de desemprego de 6,6% verificado até abril – o menor nível para o período desde o início da série histórica, em 2012 –, com recorde de profissionais com carteira assinada e queda na informalidade.

Além disso, as obras imobiliárias seguiram em expansão, impulsionadas pelo programa Minha Casa, Minha Vida, que já representa 53% de todos os lançamentos no 1º trimestre.

A confiança do consumidor subiu em maio, motivada pela melhora tanto da percepção atual quanto das expectativas para os próximos meses.

Já a indústria registrou a maior alta do índice da FGV no ano, destaca o relatório.

Apesar disso, nota-se aumento no nível dos estoques pelo segundo mês consecutivo, acendendo um alerta para os empresários.

“A política monetária contracionista aliada com a expectativa geral de desaceleração da economia pode refletir em um cenário difícil para a indústria no 2º semestre”, comenta a entidade.

Na construção, a confiança recuou mais uma vez, atingindo o menor nível desde junho de 2021.

Dificuldades com o ambiente de negócios mantêm o indicador no terreno do pessimismo moderado.

“Isso já reflete nos financiamentos, que estão mais escassos e têm feito com que incorporadoras de médio padrão tenham problemas em honrar as dívidas”, prossegue a análise.

Nos quatro primeiros meses do ano, o volume de recursos da poupança direcionado pelos bancos para financiar a construção recuou 48,6% em relação ao mesmo período de 2024.

“O cenário adverso, marcado pela inflação alta, a taxa de juros no maior patamar em 20 anos, sinais de desaceleração da economia e cortes no orçamento do governo federal geram ainda mais incerteza e cautela do setor produtivo e do consumidor brasileiro nos próximos meses”, aponta.


Fonte: SNIC

Cenário – Para a indústria brasileira do cimento, o cenário continua desafiador.

As concessões rodoviárias, a necessidade de infraestrutura e a demanda crescente por moradias são fatores que reforçam as expectativas mais alentadoras, diz o SNIC.

Por outro lado, há previsão de diminuição do ritmo da atividade global e elevação dos custos de produção.

“O financiamento imobiliário apresentou uma forte queda de 70,4% de unidades no acumulado até abril de 2025, já refletindo a alta da Selic”, observa Paulo Camillo Penna, presidente do SNIC.

Segundo ele, a majoração da taxa básica de juros amplia a concorrência dos ativos financeiros frente aos ativos imobiliários.

“Ou seja, o investidor que aplicaria recursos em imóveis passa a destiná-lo para outras frentes financeiras, o que é extremamente preocupante para o mercado da construção civil e as vendas de cimento”, finaliza.


Fonte: SNIC

P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR

P U B L I C I D A D E

P U B L I C I D A D E

Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP

Telefone (11) 3662-4159

© Sobratema. A reprodução do conteúdo total ou parcial é autorizada, desde que citada a fonte. Política de privacidade