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Vendas de cimento iniciam 2021 com crescimento

Os principais indutores desse crescimento da atividade em janeiro foram as condições climáticas favoráveis de maneira geral, a manutenção das obras imobiliárias e as últimas liberações do auxílio emergencial apoiando a autoconstrução

Assessoria de Imprensa

11/02/2021 11h00 | Atualizada em 11/02/2021 11h27


A indústria do cimento registrou um início de ano com desempenho favorável. As vendas do insumo no Brasil em janeiro totalizaram pouco mais de 5 milhões de toneladas, um crescimento de 10,5% em relação ao mesmo mês de 2020, de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC).

A venda de cimento por dia útil no período foi de 223,6 mil toneladas, aumento de 7,3% comparado ao mês anterior e de 17,5% em relação a janeiro de 2020. Esse indicador que considera o número de dias trabalhados tem forte influência no consumo de cimento.

Os principais indutores desse crescimento da atividade em janeiro foram as con

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A indústria do cimento registrou um início de ano com desempenho favorável. As vendas do insumo no Brasil em janeiro totalizaram pouco mais de 5 milhões de toneladas, um crescimento de 10,5% em relação ao mesmo mês de 2020, de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC).

A venda de cimento por dia útil no período foi de 223,6 mil toneladas, aumento de 7,3% comparado ao mês anterior e de 17,5% em relação a janeiro de 2020. Esse indicador que considera o número de dias trabalhados tem forte influência no consumo de cimento.

Os principais indutores desse crescimento da atividade em janeiro foram as condições climáticas favoráveis de maneira geral, a manutenção das obras imobiliárias e as últimas liberações do auxílio emergencial apoiando a autoconstrução.

Ademais, a baixa performance das vendas em janeiro de 2020, em razão das fortes chuvas, resultou numa base fraca sobre a qual o desempenho deste ano acabou favorecido.

A região Norte foi a única que registrou queda de vendas de cimento, -14%, em razão do agravamento da crise sanitária, que ensejou a restrição de circulação e a consequente desaceleração das atividades econômicas, particularmente da construção civil.

Na contramão dos números das vendas de cimento de janeiro, todos os indicadores de confiança apontam uma piora nesse início do ano.

De acordo com o estudo da Fundação Getúlio Vargas, os índices de confiança do consumidor1 – que sem o suporte dos benefícios emergenciais continuam postergando consumo e dependendo da recuperação do mercado de trabalho – da construção2 e dos empresários3 mantiveram a trajetória de queda, justificada pela elevada incerteza com relação à evolução da pandemia e, consequentemente, da economia brasileira.

Além disto há uma efetiva preocupação com o aumento de custos de insumos tais como coque e refratários, entre outros.
Além de uma nova dinâmica para as reformas administrativa e tributária e das PECs da desvinculação dos fundos públicos e a Emergencial, a discussão pela extensão temporária do auxílio emergencial tornou-se prioritária no âmbito da Câmara, Senado e Executivo.

"A expectativa é de que o baixo desempenho do primeiro quadrimestre do ano passado seja uma referência sobre o qual tenhamos resultados mais vigorosos até abril deste ano. O grande desafio do setor do cimento em 2021 será superar a performance que tivemos a partir de maio de 2020, responsável em nos trazer de volta ao patamar de comercialização de 60 milhões de toneladas, equivalente as vendas anualizadas em meados de 2016. Mas não há de se falar em desenvolvimento sem um programa vigoroso de vacinação e o avanço das reformas, com destaque para a tributária, administrativa e PEC emergencial”, afirma Paulo Camillo Penna - Presidente do SNIC.

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