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Vendas de cimento crescem em julho, aponta SNIC

Em termos nominais, foram comercializadas 5,9 milhões de toneladas, aumento de 6,6% em comparação ao mesmo mês do ano passado

Assessoria de Imprensa

08/08/2024 15h48 | Atualizada em 14/08/2024 11h03


As vendas de cimento cresceram em julho. Em termos nominais, foram comercializadas 5,9 milhões de toneladas, aumento de 6,6% em comparação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC).

A comercialização do produto no acumulado dos sete primeiros meses do ano fechou em alta de 2%.

Parte desse desempenho é atribuído ao número de dias úteis, que foi maior que em 2023.

Ao se analisar o despacho do insumo por dia útil, nota-se um aumento de 0,5% sobre o mesmo mês do ano passado, ou seja, comercialização de 234 mil toneladas por dia em julho de 2024.

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As vendas de cimento cresceram em julho. Em termos nominais, foram comercializadas 5,9 milhões de toneladas, aumento de 6,6% em comparação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC).

A comercialização do produto no acumulado dos sete primeiros meses do ano fechou em alta de 2%.

Parte desse desempenho é atribuído ao número de dias úteis, que foi maior que em 2023.

Ao se analisar o despacho do insumo por dia útil, nota-se um aumento de 0,5% sobre o mesmo mês do ano passado, ou seja, comercialização de 234 mil toneladas por dia em julho de 2024.

O setor ainda segue afetado pela dificuldade no acesso ao crédito em meio a taxa de juros elevada (10,5%) e endividamento da população, que apesar de apresentar uma trajetória de queda, permanece elevado (47,5%), próximo ao recorde da série história, de 49,9%, registrado em julho de 2022.

Por outro lado, a queda do desemprego e aumento no rendimento da população elevou a confiança dos consumidores pelo segundo mês consecutivo, impulsionado, majoritariamente, pelas faixas de renda mais baixas.

A confiança do setor da construção apresentou otimismo influenciada pela recuperação das expectativas empresariais em relação aos negócios e à demanda nos três segmentos setoriais – Edificações, Infraestrutura e Serviços Especializados.

As vendas de materiais de construção e o número de financiamentos imobiliários acompanharam essa percepção e registram alta acumulada até junho.

Já o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), importante indutor de consumo do cimento, passou por mudanças mais duras para os imóveis usados da Faixa 3, visando conter a alta de financiamentos desses imóveis e preservar a essência do programa.

"Ainda carece de avaliação de impacto os cortes determinados pelo governo, que afetam o Ministério da Cidades e o MCMV", aponta a entidade.

Na indústria, o índice de confiança subiu em julho pelo quarto mês seguido.

A percepção sobre a demanda continua avançando, enquanto o nível de estoques melhora gradualmente, com uma expectativa positiva em relação ao ambiente de negócios para o fim do ano e a novas contratações.

No entanto, o setor industrial segue atento a regulamentação da Lei 14.871/24, que autoriza a concessão de quotas diferenciadas de depreciação acelerada para máquinas e equipamentos, permitindo contabilizar os custos dos ativos mais rapidamente, resultando em benefícios fiscais imediatos.

A indústria do cimento, para reduzir sua emissão de gases do efeito estufa, assegurando o bom desempenho da atividade, mantém programa de investimentos em seu parque industrial.

Nesse sentido, é importante que o setor integre o rol de atividades econômicas que serão beneficiadas com a Lei, observa o SNIC.

“Pela primeira vez no ano, a indústria registrou crescimento em todas as regiões do país, reflexo da sazonalidade da maior comercialização do cimento no 2º semestre”, diz Paulo Camillo Penna, presidente do SNIC.

“Por outro lado, há uma efetiva preocupação com o ambiente externo e seu impacto na economia brasileira, particularmente com insumos importados da atividade”, avalia.

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