Assessoria de Imprensa
13/12/2023 07h32 | Atualizada em 13/12/2023 12h19
O número de novos imóveis comercializados no Brasil aumentou 22,2% no acumulado de janeiro a setembro de 2023, quando comparado ao mesmo período do ano anterior.
Os dados são do indicador Abrainc-FIPE, um levantamento realizado com 20 empresas associadas à Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE).
O programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) continua desempenhando um papel fundamental no crescimento do setor, com altas de 22,9% no volume de unidades comercializadas e de 32,9% no valor de vendas durante o período de nove meses. Em termos de lanç
...O número de novos imóveis comercializados no Brasil aumentou 22,2% no acumulado de janeiro a setembro de 2023, quando comparado ao mesmo período do ano anterior.
Os dados são do indicador Abrainc-FIPE, um levantamento realizado com 20 empresas associadas à Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE).
O programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) continua desempenhando um papel fundamental no crescimento do setor, com altas de 22,9% no volume de unidades comercializadas e de 32,9% no valor de vendas durante o período de nove meses. Em termos de lançamentos, o segmento registrou crescimento de 46,6% no valor de vendas.
Cabe destacar que o desempenho do programa reflete as medidas de ajuste que foram implementadas para ampliar o acesso à moradia para as famílias de menor renda. Além disso, mostra a importância de manter regras estáveis para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que é a principal fonte de recursos para o crédito imobiliário destinado à população de baixa renda, tornando possível oferecer taxas de juros mais baixas e parcelas menores, o que possibilita que o programa seja acessível para famílias de menor poder aquisitivo.
O segmento de Médio e Alto Padrão (MAP) também continua tendo resultados positivos, com um crescimento de 18,9% nas unidades comercializadas e de 13% no valor de vendas.
Esse resultado continua refletindo o interesse de muitos compradores em adquirir ativos imobiliários, com a expectativa de valorização futura dos imóveis em todo o Brasil.
O valor total lançado nesse segmento teve redução de 11,4%. Esses movimentos indicam uma paulatina readequação no nível de estoques do Médio e Alto Padrão, considerando que, atualmente, a duração da oferta (tempo para esgotar o atual estoque) está em 17 meses contra 24 meses no início de 2023.
Na avaliação do presidente da Abrainc, Luiz França, os números consolidados dos primeiros nove meses do ano refletem as dinâmicas do mercado imobiliário brasileiro e a importância de programas de habitação popular, como o Minha Casa Minha Vida, para combater o déficit de moradias.
"A performance do setor imobiliário em 2023 vem mostrando resiliência frente aos diversos desafios enfrentados ao longo do ano, como a alta taxa do financiamento habitacional. Em 2024, se continuarmos com o processo de redução da taxa Selic, o setor da incorporação certamente será um protagonista no processo de crescimento econômico e geração de empregos”, diz França.
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