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Venda da Taurus Máquinas é revista

Valor Econômico

22/08/2013 11h50


Fechada em junho de 2012 por R$ 115,3 milhões, a venda dos ativos da controlada Taurus Máquinas-Ferramenta (fabricante de equipamentos industriais) para a holding Renill Participações, do grupo gaúcho SüdMetal, acabou virando dor de cabeça para a Forjas Taurus. A compradora não quitou a primeira das oito parcelas previstas para o pagamento do negócio, que venceu no fim de junho deste ano, e pediu a repactuação geral dos termos do contrato alegando "condições adversas de mercado".

A informação foi dada ontem pelo diretor-presidente da Forjas Taurus, Dennis Braz Gonçalves, sem detalhar os pontos do contrato negociados. "Estamos no meio do processo de negociação", disse o executivo, que considera "improvável" o cancelamento da opera

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Fechada em junho de 2012 por R$ 115,3 milhões, a venda dos ativos da controlada Taurus Máquinas-Ferramenta (fabricante de equipamentos industriais) para a holding Renill Participações, do grupo gaúcho SüdMetal, acabou virando dor de cabeça para a Forjas Taurus. A compradora não quitou a primeira das oito parcelas previstas para o pagamento do negócio, que venceu no fim de junho deste ano, e pediu a repactuação geral dos termos do contrato alegando "condições adversas de mercado".

A informação foi dada ontem pelo diretor-presidente da Forjas Taurus, Dennis Braz Gonçalves, sem detalhar os pontos do contrato negociados. "Estamos no meio do processo de negociação", disse o executivo, que considera "improvável" o cancelamento da operação. O pedido foi responsável pelo atraso da divulgação dos resultados da Taurus no segundo trimestre devido aos possíveis impactos que terá no desempenho, informou a empresa, que espera concluir a negociação em até 30 dias.

O Valor entrou em contato com o SüdMetal, mas nem o presidente Renato Conill nem o vice-presidente Octávio Teichmann estavam disponíveis para comentar o assunto. O grupo foi constituído há cinco anos com a fusão das empresas Ferrabraz, Fundição Becker, Industec e MSI, tem sede em Gravataí (RS) e produz componentes usinados em ferro e alumínio, chicotes e sistemas elétricos para as indústrias automotiva, ferroviária, de máquinas agrícolas e de elevadores.

Gonçalves também confirmou a projeção para a receita líquida consolidada da Taurus em 2013, estimada em R$ 785 milhões, 12% a mais do que o montante apurado no ano passado. "As vendas estão fortes", disse. A receita bruta é projetada em mais de R$ 1 bilhão. Conforme o executivo, o mercado americano, que absorve cerca de 70% da produção de armas da companhia, continua crescendo. "Estamos operando a plena capacidade no segmento de armas."

Segundo o presidente, a previsão de receita líquida mantém-se mesmo com o impacto positivo da alta do dólar sobre os cerca de 70% do faturamento da Taurus - incluindo os segmentos de defesa e segurança e de metalurgia e plásticos - que são provenientes de exportações. "Quando fizemos o orçamento para 2013 usamos o dólar a R$ 2,03", explicou, ressalvando que a moeda americana ainda vai oscilar ao longo do ano.

Em julho a Taurus concluiu a transferência da fabricante de peças de aço moldadas por injeção Steelinject de Caxias do Sul para a unidade de produção de forjados em São Leopoldo, na região metropolitana de Porto Alegre. Sem prazo definido, a Taurus pretende levar para São Leopoldo a fábrica de armas de Porto Alegre.

 

 

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