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Transporte rodoviário de trigo cresce 57% no 1° trimestre, aponta plataforma

Safra recorde impulsionou a demanda de fretes, que também tiveram aumento no preço médio no período

Assessoria de Imprensa

30/06/2023 08h21 | Atualizada em 05/07/2023 13h55


Dados da plataforma de contratação Fretebras mostram crescimento de 57% no volume de fretes no 1° trimestre deste ano na comparação com igual período de 2022.

O movimento foi puxado em grande parte pelo Rio Grande do Sul, onde a expansão atingiu 70%. Em relação ao preço médio do frete por tonelada do trigo, a plataforma também registrou alta de 25% no período.

“Esse aumento da produção se reflete no aumento do volume de fretes do trigo em nossa plataforma”, diz Bruno Hacad, diretor de operações da Fretebras.

“Com a necessidade de escoar maior quantidade do produto, as transpor

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Dados da plataforma de contratação Fretebras mostram crescimento de 57% no volume de fretes no 1° trimestre deste ano na comparação com igual período de 2022.

O movimento foi puxado em grande parte pelo Rio Grande do Sul, onde a expansão atingiu 70%. Em relação ao preço médio do frete por tonelada do trigo, a plataforma também registrou alta de 25% no período.

“Esse aumento da produção se reflete no aumento do volume de fretes do trigo em nossa plataforma”, diz Bruno Hacad, diretor de operações da Fretebras.

“Com a necessidade de escoar maior quantidade do produto, as transportadoras do agro buscam soluções digitais para contratar caminhoneiros de forma mais rápida e garantir o escoamento das cargas”, aponta.

Hacad explica que o preço do frete é impactado por oferta e demanda – e quando há aumento no volume de cargas é natural que o preço do frete também suba.

Por isso, diz ele, plataformas de fretes como a Fretebras representam “um bom caminho para gerar economia e garantir o cumprimento dos contratos pelas transportadoras”.

Outro fator que influencia no preço do frete é o diesel. Com as recentes quedas, todavia, o insumo manteve-se com um valor somente 5% mais alto no 1° trimestre deste ano, comparado ao mesmo período do ano passado, enquanto o preço do frete do trigo por tonelada aumentou 25% na mesma comparação.

Segundo o especialista, isso reforça o aumento expressivo de oferta versus demanda do produto, trazendo uma boa notícia para os transportadores, que passam a trabalhar com margens melhores nos fretes que realizam.

Quanto aos estados produtores, o Rio Grande do Sul obteve a sua maior safra, com a maior área cultivada do trigo em 42 anos, segundo a Emater.

Já o Paraná sofreu com excesso de chuvas e foi ultrapassado pelo Rio Grande do Sul em volume produtivo. Mesmo assim, o Brasil atingiu uma produção 24% maior em relação à temporada anterior, de acordo com a Embrapa Trigo.

Esse aumento se reflete diretamente no transporte de cargas rodoviário, pois é necessário um volume maior de caminhoneiros para escoar a produção.

Além do crescimento de 70% no volume de fretes de trigo na plataforma da Fretebras, o Rio Grande do Sul aumentou sua representatividade do produto em 7 pp, demonstrando o protagonismo do estado na produção do cereal.

“O ano começou bem para o trigo em nossa plataforma, com muita demanda de fretes ainda decorrentes da produção recorde da safra anterior, com estoques e necessidade de escoamento”, avalia Hacad.

Segundo a consultoria StoneX, as projeções para a próxima safra do trigo são de 11,3 milhões de toneladas produzidas, cerca de 3% a mais em relação à temporada passada.

“Para a próxima safra esperamos resultados similares, com a força do Rio Grande do Sul e mais protagonismo do Paraná”, afirma.

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