Assessoria de Imprensa
16/10/2024 13h47
A thyssenkrupp e o Grupo Titan assinaram na semana passada (9), em Atenas, um contrato de Front-End Engineering Design (FEED) para o Projeto de Captura de Carbono IFESTOS.
O IFESTOS é um dos maiores projetos de captura de carbono da Europa, permitindo a produção de cimento e concreto com zero emissão de carbono.
O contrato de engenharia prevê que a thyssenkrupp projete e equipe as duas linhas de fornos da planta de cimento de Kamari com sistemas oxyfuel para captura de CO₂.
Essa tecnologia permitirá a redução quase total das emissões de CO₂ da planta, que está programada para entrar em operação plena no final de 2029.
...A thyssenkrupp e o Grupo Titan assinaram na semana passada (9), em Atenas, um contrato de Front-End Engineering Design (FEED) para o Projeto de Captura de Carbono IFESTOS.
O IFESTOS é um dos maiores projetos de captura de carbono da Europa, permitindo a produção de cimento e concreto com zero emissão de carbono.
O contrato de engenharia prevê que a thyssenkrupp projete e equipe as duas linhas de fornos da planta de cimento de Kamari com sistemas oxyfuel para captura de CO₂.
Essa tecnologia permitirá a redução quase total das emissões de CO₂ da planta, que está programada para entrar em operação plena no final de 2029.
"Com a tecnologia oxyfuel que desenvolvemos, cerca de 1,9 milhão de toneladas de CO₂ podem ser capturadas anualmente somente na planta de Kamari", afirma Cetin Nazikkol, diretor de estratégia da thyssenkrupp Decarbon Technologies.
"Isso corresponde a cerca de 12% de todas as emissões de gases de efeito estufa (GEE) da indústria grega", adiciona.
O CO₂ capturado será liquefeito e transportado para um local de armazenamento permanente na região do Mediterrâneo.
A tecnologia da thyssenkrupp é o ponto de partida para o desenvolvimento de importantes cadeias de valor de CCS (Captura e Armazenamento de Carbono) no sul da Europa.
O princípio básico é separar o CO₂ produzido em uma planta de forno dos gases de escape das fábricas de cimento e, assim, impedir que seja liberado na atmosfera.
Para isso, utiliza oxigênio puro no processo de combustão em vez de ar ambiente.
Em combinação com o tratamento subsequente, quase 100% das emissões de CO₂ provenientes da produção de clínquer de cimento podem ser capturadas.
O gás de processo separado é então tratado para produzir CO₂ de alta pureza e pode ser utilizado como matéria-prima na indústria química e em outras indústrias, assim como armazenado.
"Usaremos a mais recente tecnologia de separação de CO₂”, comenta Christian Myland, CEO da thyssenkrupp Polysius.
“Ao modernizar a segunda linha de forno, será usada a última geração dessa tecnologia com o sistema pure oxyfuel”, aponta.
Para o presidente do comitê executivo do Grupo Titan, Marcel Cobuz, a parceria avança ainda mais nos esforços para produzir cimento com emissão zero de carbono.
“Estamos comprometidos em impulsionar iniciativas de descarbonização significativas que estejam alinhadas com nossa visão de um futuro sustentável”, diz.
“Espera-se que o IFESTOS tenha um impacto altamente positivo no avanço de nossas metas de sustentabilidade, oferecendo cimentos verdes como materiais modernos para infraestrutura e habitação", observa Cobuz.
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