A Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) aprovou a construção do novo terminal da BTP (Brasil Terminal Portuário) no Porto de Santos. A obra, que durou 30 meses, foi realizada no terreno localizado na margem direita do porto santista, área do Porto Organizado, onde ficava o “lixão da Alemoa”.

O início do processo de construção teve a recuperação do solo no próprio local. A partir de março do ano passado, a ação foi complementada com a substituição do solo não passível de tratamento e envio dos resíduos contaminados para o maior aterro sanitário do Brasil, em Caieiras, na Grande São Paulo.

“O parecer positivo da Cetesb muito nos orgulha, pois corrobora a seriedade e empenho dedicados em todas as etapas do trabalho, e o comprometimento com a meta de atingir 100% de remediação ambiental da área portuária contaminada”, afirma Henry Robinson, diretor-presidente da BTP.

O terreno remediado é de 340 mil metros quadrados. A BTP ocupará uma área total de 490 mil metros quadrados, incluindo as obras sobre água. Foram investidos aproximadamente R$ 260 milhões apenas na remediação.

Agora, a empresa irá acompanhar as águas subterrâneas para garantir a efetividade do processo de remediação. “Estão sendo instalados poços de monitoramento. No total, uma malha de mais de 50 poços estará aferindo permanentemente o resultado, com a emissão de relatórios regulares para a Cetesb”, conta Robinson.

O terminal da BTP irá operar contêineres e granéis líquidos. Será investido R$ 1,8 bilhão na construção, que tem previsão de iniciar as operações no primeiro trimestre de 2013.