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25/05/2010 13h52 | Atualizada em 25/05/2010 17h41
Com tantos investimentos no complexo, o porto prospecta atingir a movimentação de 90 milhões de toneladas de cargas em 2030. Este volume representa um crescimento dez vezes maior em relação ao resultado obtido em 2009 – de 7,7 milhões de toneladas.
A estimativa faz parte do “Plano de Negócios de Suape”, elaborado pelo porto de Roterdã. A meta inicial é fazer com que o complexo figure entre os cinco maiores do Brasil para depois se transformar no melhor complexo da América do Sul.
“Queremos que Suape seja um concentrador de carga. Mas não apenas da região Nordeste ou do Brasil, mas sim de todo o Atlântico Sul”, destaca Fernando Coelho, pre
...Com tantos investimentos no complexo, o porto prospecta atingir a movimentação de 90 milhões de toneladas de cargas em 2030. Este volume representa um crescimento dez vezes maior em relação ao resultado obtido em 2009 – de 7,7 milhões de toneladas.
A estimativa faz parte do “Plano de Negócios de Suape”, elaborado pelo porto de Roterdã. A meta inicial é fazer com que o complexo figure entre os cinco maiores do Brasil para depois se transformar no melhor complexo da América do Sul.
“Queremos que Suape seja um concentrador de carga. Mas não apenas da região Nordeste ou do Brasil, mas sim de todo o Atlântico Sul”, destaca Fernando Coelho, presidente do complexo e secretário de Desenvolvimento do Estado.
Este objetivo seria possível graças ao impulso de alguns segmentos de mercado. A lista inclui petróleo e refino, químicos e fertilizantes, gás e energia, indústria da construção, produção agrícola de alimentos, minério de ferro, ação e maquinário pesado, contêineres, logística e distribuição e indústria naval e offshore.
O plano trabalha com dois cenários na projeção de transporte de cargas. No primeiro, mais moderado, a movimentação cresceria a uma média anual de 11,4%. Já na segunda, mais otimista, a expansão seria de 13,4% até 2030.
Segundo o governo pernambucano, estas estimativas levam em consideração a movimentação de petróleo e produtos da Refinaria Abreu e Lima, além do início da operação da ferrovia Transnordestina, que terá forte impacto na movimentação de grãos e de minério de ferro.
Novos projetos
Com o objetivo de concretizar todas as previsões para o complexo, o governador do estado novas parcerias para incrementar as operações no pólo. Conforme anunciado, na última semana, Campos reuniu-se na Inglaterra com diretores da Rolls-Royce para acertar a instalação de uma unidade no Complexo Industrial e Portuário de Suape.
Embora seja conhecida mundialmente pelos seus carros de luxo, a companhia também possui destaque na fabricação de peças para navios e de turbinas utilizadas em aviões e na geração de energia.
Segundo informações do porto, a reunião na Inglaterra visa levar para Pernambuco uma planta de montagem de turbo geradores utilizados nas plataformas de exploração de petróleo. “Essa unidade é muito importante para o Estado uma vez que gera a possibilidade de outras empresas fornecedoras também se instalarem na região”, explicou o governador.
De acordo com o diretor de vendas da Rolls Royce Energia na América do Sul, Gilberto Bueno, a escolha de Suape para a instalação da fábrica é fruto da decisão da Petrobras de nacionalizar ao máximo a aquisição de equipamentos utilizados na exploração do petróleo do Pré-sal. “Com uma base brasileira, iremos conseguir utilizar ainda mais componentes produzidos no País”, afirmou.
A empresa vai anunciar sua decisão dentro de 120 dias, segundo o governo pernambucano. Estima-se que somente na linha de produção de turbinas a empresa invista US$ 15 milhões (aproximadamente R$ 27 milhões) e gere 100 empregos diretos.
Outro empreendimento importante foi discutido em viagem à Inglaterra. Em Londres, Campos reuniu-se com diretores da ED&F MAN. A empresa aguarda apenas uma liberação da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) para operar um terminal de exportação de açúcar refinado a granel a partir do Cais V do Porto de Suape.
Outra possibilidade de negócios para o complexo, é o interesse de montadoras pelo Porto de Suape com o início das operações de importação de veículos da GM do Brasil pelo complexo. Com isso, o governador já prospecta novos negócios no segmento.
Fernando Bezerra Coelho, secretário estadual do Desenvolvimento Econômico, prevê que o porto poderá criar um pátio para armazenamento de veículos multimarcas. Assim, o complexo poderia se estruturar para atender a demanda de diversas fabricantes que atuam no mercado brasileiro.
Foto: Divulgação
09 de janeiro 2020
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