Logística
Assessoria de Imprensa
18/05/2017 08h45
O primeiro trimestre de 2017 fechou com aumento das movimentações de carga nos setores portuário e ferroviário. De acordo com os dados do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, os portos brasileiros tiveram 4% a mais de circulação de produtos no período, enquanto as estradas de ferro viram fluxo 5,9% na comparação interanual.
O resultado significa que, nos portos, o volume de toneladas movimentadas saltou de 233 milhões de toneladas para 242,5 milhões. Nas estradas de ferro, também com base no primeiro trimestre de 2016, o volume de cargas em toneladas foi de 116,6 milhões para 123,5 milhões. "Todos estes números reforçam a necessidade de políticas que privilegiem os investimentos em infraestrutura. O resultado també
...O primeiro trimestre de 2017 fechou com aumento das movimentações de carga nos setores portuário e ferroviário. De acordo com os dados do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, os portos brasileiros tiveram 4% a mais de circulação de produtos no período, enquanto as estradas de ferro viram fluxo 5,9% na comparação interanual.
O resultado significa que, nos portos, o volume de toneladas movimentadas saltou de 233 milhões de toneladas para 242,5 milhões. Nas estradas de ferro, também com base no primeiro trimestre de 2016, o volume de cargas em toneladas foi de 116,6 milhões para 123,5 milhões. "Todos estes números reforçam a necessidade de políticas que privilegiem os investimentos em infraestrutura. O resultado também dá um novo ânimo tanto para o setor produtivo, quanto para o de infraestrutura", informou o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, em comunicado oficial ao mercado.
De acordo com o ministro o avanço se dá em um bom momento para a indústria do agronegócio, que têm apurado safra recorde e continua com as boas expectativas para os próximos ciclos produtivos. "Entre janeiro e março, foram produzidas cifras recordes da safra de grãos, com a estimativa de 220 milhões de toneladas a serem produzidas até o fim de 2017" comenta o chefe da pasta, dizendo que a meta do governo é não deixar que aconteça um problema logístico. "Para evitar o que ocorreu em 2013, quando as estradas até o Porto de Santos ficaram totalmente congestionadas devido ao excesso de caminhões, o Governo Federal tem tomado medidas para assegurar que sejam promovidos investimentos em infraestrutura", disse.
Segundo o ministro, exemplo desse tipo de medida é o agendamento para as descargas e a priorização da ampliação do terminal Santista, que já tem 97% da obra concluída. "Em apenas um dos terminais de cargas estão sendo investidos R$ 2,7 bilhões", ressalta Quintella. Ele ressaltou ainda o investimento previsto pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), vinculado ao MT, que envolve mais R$ 2,2 bilhões em obras relativas ao Arco Norte, para garantir o escoamento de 23,8% dos grãos pelo corredor. "Além disso, serão obras para recuperação e manutenção de rodovias, consideradas vitais para a exportação da safra agrícola, com destaque aos trechos das BRs 158, 163 e 364."
De acordo com ele, os recursos serão empregados em 20 projetos que, ao final de todos os processos licitatórios, totalizarão 3.409 quilômetros de rodovias em condições ideais de trafegabilidade.
Rodovias
Apesar do bom desempenho dos setores portuário e ferroviário, quando o assunto são cargas transportadas por rodovia o resultado não foi tão animador. De acordo com dados do ministério, no primeiro trimestre, sobre um ano antes, houve queda de 1% no volume de carga transportada, muito impactada pela menor demanda da indústria e do comércio.
No segmento aéreo a retração ficou na casa dos 1,8%, informou o ministério.
09 de janeiro 2020
Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP
Telefone (11) 3662-4159
© Sobratema. A reprodução do conteúdo total ou parcial é autorizada, desde que citada a fonte. Política de privacidade