Fazer obras em diversos tipos de terrenos requer expertise para construir empreendimentos que fazem a diferença, seja em aspectos estruturais, estilo arquitetônico ou funcionalidades.

A SKR, especialista quando o assunto é a diferença dos tipos de terrenos, atualmente, está com duas obras em andamento, uma em terreno plano e outra em terreno acidentado.

O projeto Artisan Moema, cujas obras tiveram início em julho deste ano, está sendo construído em um terreno plano, cujo prédio contará com três subsolos.

Segundo Gabriel Junqueira, gerente geral de engenharia da SKR, a parte de construção desse empreendimento é muito mais produtiva, o que permite seguir um cronograma bem ajustado das fases de todo processo construtivo.

"Nós implementamos o canteiro de obra, limpamos as interferências, implantamos os perfis metálicos dentro do cronograma, apesar da pandemia", conta.

Junqueira enfatiza ainda que todos ganham em produção e celeridade, tendo interesse mútuo em atender este empreendimento.

Para fazer a escavação do terreno plano, contou, em média, com duas máquinas e conseguiu obter uma performance superior no plano de logística, o que trouxe agilidade para as atividades.

"Isso foi possível porque o terreno é plano e amplo, gerando um ganho na logística, normalmente não temos grandes intercorrências. Nesta semana entramos na fase de escavação e plaqueamento", ressalta.

Terreno complexo
Localizado na Vila Ipojuca, o empreendimento Momento Mota Pais é um dos grandes desafios da SKR em termos construtivos.

Localizado em um terreno extremamente acidentado, com quase 20 metros de diferença entre as ruas entre as quais ele se localiza – Mota Pais e Chafalote – sua construção teve início em março deste ano e a incorporadora enfrentou vários desafios, incluindo não somente a complexidade do terreno, mas a chegada inesperada da pandemia.

"As empresas que forneceriam as máquinas fecharam, os funcionários mais experientes tiveram que ficar em casa. Tivemos rapidamente que colocar em prática um plano de recuperação para que pudéssemos colocar a obra em andamento o quanto antes". E em junho deste ano, iniciou-se a cravação de perfis no terreno.

Junqueira conta que graças à área ser bastante arborizada, foi necessário um estudo de poda e compensação ambiental.

"Fizemos a terraplenagem e 80% desse processo já está concluído", conta, ressaltando que atualmente deu-se início ao processo de fundação mais profunda. "Tivemos que criar dois grandes platôs por conta do terceiro e quinto subsolo", aponta.

Para o engenheiro, lidar com obra nesse tipo de terreno é algo complexo, desafiador, gerando aprendizado diário, por conta principalmente da adoção de equipamentos especiais.

"São maquinários específicos e por vezes montados para atender obras de encostas, e, em alguns casos, trabalhamos com aparelhos adaptados para colocá-los no terreno", conta.