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Siurb afirma que projeto de canalização na zona leste está quase pronto

Segundo órgão, projeto básico e executivo para a canalização do Córrego Rapadura, no trecho entre a Rua Visconde Balsemão e sua foz no rio Aricanduva, encontra-se em fase final

Gazeta do Tatuapé

15/07/2013 12h48


Após a demolição de 22 casas do local conhecido como Favela Palma de Santa Rita, ao lado do Córrego Rapadura, na Vila Carrão, outros moradores do entorno voltaram a levantar a questão ligada à canalização do córrego. No trecho com cerca de cem metros, vários imóveis mantinham encanamentos clandestinos, além de invadirem a área pertencente ao Rapadura.

Autorização

Como o processo de reintegração de posse já estava na Justiça há quase dois anos, a Prefeitura só esperou a autorização para poder retomar a área. Porém, apesar do resgate do espaço, a Siurb (Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras) não deu continuidade ao trabalho de proteção no local, até para evitar que outros imóveis fossem prejudicados,

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Após a demolição de 22 casas do local conhecido como Favela Palma de Santa Rita, ao lado do Córrego Rapadura, na Vila Carrão, outros moradores do entorno voltaram a levantar a questão ligada à canalização do córrego. No trecho com cerca de cem metros, vários imóveis mantinham encanamentos clandestinos, além de invadirem a área pertencente ao Rapadura.

Autorização

Como o processo de reintegração de posse já estava na Justiça há quase dois anos, a Prefeitura só esperou a autorização para poder retomar a área. Porém, apesar do resgate do espaço, a Siurb (Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras) não deu continuidade ao trabalho de proteção no local, até para evitar que outros imóveis fossem prejudicados, principalmente no período das chuvas. Com isso, os habitantes de casas próximas sugeriram que as obras começassem logo para evitar a possibilidade de uma degradação maior do local dos escombros.

Mais casas

Diante desta realidade, e do fato da Secretaria Municipal da Habitação ainda ter, em seus registros, outras 130 casas que ocupam uma área de 6.473,48, começando na Rua Maria Guilhermina, passando pela Rua Renato Rinaldo, até chegar às ruas João Vieira Prioste e Xiririca, esta Gazeta entrou em contato com a Siurb para descobrir se há alguma destinação para a área das casas demolidas e se os outros imóveis também correm risco de demolição. O órgão da Prefeitura foi questionado, ainda, se há mais processos que envolvam novas demolições, se o córrego poderá receber gabiões e quais locais seriam beneficiados.

O outro lado

De acordo com a Siurb, o projeto básico e executivo para a canalização do Córrego Rapadura, no trecho entre a Rua Visconde Balsemão e sua foz no rio Aricanduva, encontra-se em fase final. Para isso, conforme a pasta, faltam a revisão da parte estrutural e parecer ambiental da Secretaria do Verde e Meio Ambiente e do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica). A Secretaria de Infraestrutura também relatou que a obra inclui a construção de um piscinão, mas, ainda não há previsão de início de obras.

 

 

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