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Sistema sem paradas pode gerar economia para um caminhão de até R$ 5

Esse resultado é possível porque não é preciso fazer paradas e reduzir a velocidade. Assim, o motorista pode passar direto pelos pórticos, mas deve respeitar o limite de velocidade da via, que é de 80 km/h

O Estado de S.Paulo

28/03/2023 16h06 | Atualizada em 29/03/2023 10h34


A partir de 31 de março, o Brasil começa a viver uma nova realidade em meios de pagamento de pedágio. A rodovia Rio-Santos (BR-101) será a primeira no país a ter o pedágio Free Flow. Trata-se do sistema de pagamento eletrônico que elimina as praças com cabines e cancelas.

Dessa forma, a cobrança é feita por leitura de câmeras. Há três pórticos em operação nas cidades de Paraty, Mangaratiba e Itaguaí, todas no litoral sul do Rio de Janeiro.

Seja como for, de acordo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o valor da tarifa será de R$ 4,10 para automóveis. Entretanto, no

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A partir de 31 de março, o Brasil começa a viver uma nova realidade em meios de pagamento de pedágio. A rodovia Rio-Santos (BR-101) será a primeira no país a ter o pedágio Free Flow. Trata-se do sistema de pagamento eletrônico que elimina as praças com cabines e cancelas.

Dessa forma, a cobrança é feita por leitura de câmeras. Há três pórticos em operação nas cidades de Paraty, Mangaratiba e Itaguaí, todas no litoral sul do Rio de Janeiro.

Seja como for, de acordo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o valor da tarifa será de R$ 4,10 para automóveis. Entretanto, no caso de veículos comerciais, como caminhões e ônibus, o valor será multiplicado por eixo.

Economia – Em testes desde fevereiro, o pedágio Free Flow estava sob análise de fluxo e passagens com tags. E sem nenhuma cobrança. Mas, após o período de testes, concluiu-se que o sistema sem paradas pode gerar economia para um caminhão de cerca de 800 mililitros de diesel. Isso equivale a R$ 5, ao passar por um pórtico automático. O levantamento é da Sem Parar Empresas, que oferece meios de pagamentos automáticos em todo o Brasil.

Esse resultado é possível porque não é preciso fazer paradas e reduzir a velocidade. Assim, o motorista pode passar direto pelos pórticos, mas deve respeitar o limite de velocidade da via, que é de 80 km/h. Seja como for, há ainda redução do desgaste das peças do caminhão.

Ou seja, veículo que não precisa parar e, assim, usa menos o freio e faz menos trocas de marcha. De acordo com a Sem Parar, há também otimização do tempo.

Pagamento – O pedágio Free Flow utiliza pórticos nas estradas. Essas estruturas têm câmeras, sensores e antenas. Assim, identificam e classificam os veículos por categorias. Essa leitura é feita por meio da Tag no para-brisas ou da placa do veículo.
Segundo a CCR RioSP, concessionária responsável pelo trecho, no primeiro caso, o preço do pedágio é cobrado na fatura da operadora da Tag.

Além disso, usuários frequentes terão descontos maiores e todos os veículos com Tag pagarão 5% a menos na tarifa de pedágio apenas pelo uso do dispositivo, que facilita a cobrança e o pagamento.

Os veículos leves terão vantagem adicional com desconto progressivo a partir da segunda até a 30ª passagem no mesmo local e sentido, dentro do mesmo mês. Assim, os descontos irão variar de 5% a 70%, de acordo com a empresa.

Já para os veículos sem Tag, o pagamento da tarifa poderá ser feito por Pix. Ou então por meio de outros aplicativos, como WhatsApp Chatbot e pelo app ou portal da concessionária. Segundo a CCR RioSP, a partir da experiência acumulada neste trecho será possível expandir a tecnologia para as demais rodovias e concessionárias do Brasil.

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