Especializada na fabricação de aços de alta resistência mecânica, a multinacional sueca SSAB celebra duas décadas desde que deu seus primeiros passos em terras brasileiras.

A empresa chegou ao Brasil em 2003, elevando o padrão de qualidade dos aços usados na indústria do país.

“Naquela época, havia poucos clientes usando esse tipo de aço, que compravam diretamente das siderúrgicas na Suécia”, diz Lisandro Peliciolli, gerente de vendas da SSAB para Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.

Segundo ele, o mercado interno ainda era totalmente voltado para aplicações tradicionais de aços comuns e, nesse contexto, a instalação da multinacional possibilitou a entrada de tecnologia e conhecimento, por meio do desenvolvimento de projetos mais leves, sustentáveis e resistentes.

Com o tempo, a companhia decidiu ampliar a presença no Brasil, abrindo escritórios, centros de distribuição e iniciando um trabalho diretamente na engenharia das empresas, por meio de uma cooperação técnica e comercial.

“Abordamos o mercado com a visão de que, junto aos nossos clientes, realizaríamos projetos utilizando todo o potencial de produtos, contribuindo para o desenvolvimento tecnológico da siderurgia nacional”, explica Peliciolli.

“Hoje, os aços de alta resistência são amplamente utilizados pela indústria metalmecânica”, aponta.

Os principais setores atendidos pela empresa no Brasil incluem mineração, agronegócio e máquinas pesadas, que assimilam a oferta de produtos de alto valor agregado.

“Novos materiais como o Hardox 500 Tuf e a comercialização de aços livres de combustíveis fósseis são exemplos da consolidação das nossas atividades no país”, avalia Peliciolli.

Países emergentes, como o Brasil, são de extrema importância para a companhia, pois possuem um grande potencial no uso de aços de alta resistência para desenvolvimento de novas aplicações e de crescimento.

Em 2022, a divisão Special Steels atingiu a marca de mais de 1,4 milhões de toneladas de volume de vendas.

“O mercado latino-americano vem buscando cada vez mais soluções inovadoras, sustentáveis e que proporcionem redução no custo e tempo de produção”, pondera o executivo.

“Já os usuários finais estão cada vez mais solicitando produtos mais leves e mais duráveis. Dentro destas demandas, a SSAB se destaca, aumentando seu market share local e focando em parcerias de longo prazo”, finaliza.