A reconstrução da Ponte Central de Santa Maria de Itabira (MG) marca um novo avanço na engenharia civil, atendendo à demanda da comunidade local após a queda da antiga estrutura, danificada pelas chuvas em fevereiro de 2021.

Executada pela Ultra Engenharia e Construções Ltda, com apoio da SH (Fôrmas, Andaimes e Escoramentos), a obra enfrentou desafios desde o início.
No entanto, com o uso de tecnologia de ponta e soluções inovadoras, foi possível minimizar impactos ambientais e aumentar a produtividade.

Com as iniciativas apresentadas pela SH, o tempo de execução da concretagem da ponte foi reduzido para apenas 15 dias, muito abaixo do prazo inicial de 60 dias.

Localizada na região central de Itabira, a nova Ponte Nivaldo Gonçalves reconecta os bairros Poção e Conselho ao centro da cidade. Batizada em homenagem a Nivaldo Gonçalves, vítima das chuvas de 2021, a ponte teve um custo total de R$ 2,2 milhões, com R$ 1,2 milhão financiado pelo Governo de Minas e o restante pelo município.

Esta obra, considerada essencial para a mobilidade urbana, atende a uma antiga demanda da população, reforçando o compromisso com melhorias na infraestrutura e qualidade de vida e mostra como inovação e cooperação podem transformar desafios em resultados positivos.

A reconstrução apresentou obstáculos técnicos, ambientais e logísticos. Entre eles, destaca-se a pressão da comunidade, que dependia da ponte para a mobilidade, e as condições climáticas adversas, que exigiram técnicas específicas para evitar danos ao solo durante o período de chuvas.

Outro ponto crítico foi a complexidade estrutural do projeto, que utilizou aço e concreto e demandou precisão em cada etapa, além de equipamentos apropriados para garantir a segurança dos trabalhadores.

Soluções Aplicadas - Para superar esses desafios, a SH implementou estratégias customizadas. A reutilização de vigas metálicas da estrutura original reduziu o impacto ambiental e acelerou a execução.

O uso da Base Dupla SH, um elemento em forma de "T" que serve para criar apoio para o perfil primário para o escoramento de laje sobre o barroteamento da viga, o que garantiu um nivelamento eficiente das lajes, otimizando a montagem.

Perfis primários e secundários adicionaram suporte estrutural, enquanto um planejamento logístico detalhado proporcionou o uso mais eficiente dos equipamentos, sem que ficassem ociosos e ocupando os espaços de trabalho no canteiro de obras sem necessidade. Custo otimizado na locação, redução de risco de perdas e danos, e zero atrasos, otimizando e reduzindo o tempo de conclusão da obra.

"Desde o planejamento até a execução, as soluções oferecidas garantiram segurança e agilidade. O suporte técnico e a logística eficiente foram determinantes para o sucesso do projeto", destacou Ludymila Ferreira, engenheira civil da Ultra Engenharia.

A equipe técnica da SH acompanhou todas as etapas do processo, assegurando colaboração contínua entre as equipes e contribuindo para aumentar a produtividade.

"Tivemos uma redução significativa no tempo de execução devido ao reaproveitamento de estruturas existentes. Além disso, o uso de novos equipamentos garantiu segurança e eficiência. Concluímos a montagem e a concretagem em 15 dias, ampliando ainda mais nossa produtividade", afirmou Amanda Rodrigues, Gestora de Contratos da SH.