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Setor ferroviário de passageiros apresenta sinais de retomada

Contratos fechados em anos anteriores iniciaram entregas em 2023, provocando um incremento na produção, diz o SIMEFRE

Assessoria de Imprensa

04/12/2023 16h37 | Atualizada em 06/12/2023 12h01


Depois de terminar 2022 como um dos piores da história para o setor ferroviário de passageiros (entrega zero), o ano de 2023 começou a apresentar os primeiros sinais da retomada para o setor ferroviário de passageiros, acredita o vice-presidente do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (SIMEFRE), Massimo Giavina.

Segundo ele, contratos fechados em anos anteriores iniciaram suas entregas em 2023, provocando um incremento na produção.

“Entretanto, o adiamento para 2024 de editais previstos para 2023, derrubou as vendas do ano”, diz.

Giavina afirma que o desenvolvimento contínu

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Depois de terminar 2022 como um dos piores da história para o setor ferroviário de passageiros (entrega zero), o ano de 2023 começou a apresentar os primeiros sinais da retomada para o setor ferroviário de passageiros, acredita o vice-presidente do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (SIMEFRE), Massimo Giavina.

Segundo ele, contratos fechados em anos anteriores iniciaram suas entregas em 2023, provocando um incremento na produção.

“Entretanto, o adiamento para 2024 de editais previstos para 2023, derrubou as vendas do ano”, diz.

Giavina afirma que o desenvolvimento contínuo do setor metroferroviário exige planejamento de Estado, de longo prazo e com regras claras, arcabouços jurídicos e econômicos consistentes e segurança no modelo que aporte previsibilidade ao setor, aos investidores (públicos e privados) e à sociedade.

“No setor de passageiros, continuamos com índices de ociosidade de nossa capacidade instalada acima dos 80% e nenhuma constância no tempo, na demanda ao setor”, comenta.

“Visando esta previsibilidade urge alçar o setor ao patamar de ‘estratégico’ e requerer a imediata implantação de um planejamento de longo prazo”, avalia Giavina.

Para o vice-presidente do SIMEFRE, cabe ao governo estabelecer regras claras, homogeneizar a demanda de tempo, fiscalizar e controlar a execução dos planos setoriais.

“Do ponto de vista da operação, a atratividade da iniciativa privada depende da mitigação de riscos (demanda, receitas, cambio) e, do lado da indústria, de maior previsibilidade e constância na demanda industrial e resultados seguros”, opina.

A necessidade de transportes públicos mais eficientes, seguros e confortáveis é grande e precisa ser atendida, reconhece o dirigente, mas ainda faltam políticas públicas neste sentido.

“Estamos no início de um ciclo virtuoso de crescimento do setor com boas perspectivas de novos projetos na área de passageiros”, destaca Giavina.

“Dentro do PAC, o acordo BNDES/Ministério das Cidades prevê a realização de estudos de implementação de sistemas de transporte urbano em 21 regiões metropolitanas”, ele conta.

Para Giavina, o Brasil é “a próxima fronteira meatroferroviária global e precisa estabelecer as bases para que este crescimento se dê no prazo das necessidades (prementes) da sociedade e dos atores do setor”.

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