Assessoria de Imprensa
22/09/2025 12h57 | Atualizada em 25/09/2025 06h23
O Boston Consulting Group (BCG), por meio do estudo “A Value-Driven Approach to Nature-Based Infrastructure” – desenvolvido com a Quantis, com insights da ferramenta Explorando Oportunidades, Riscos e Exposição do Capital Natural (ENCORE), da Força-Tarefa sobre Divulgações Financeiras Relacionadas à Natureza (TNFD), das análises de materialidade da Science Based Targets Network (SBTN) e de recursos publicados pelo Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável e pelo IPBES –, aponta que mais de 25% da perda de biodiversidade gerada pelo homem provém da área de infraestrutura, sobretudo do trabalho de governos, proprietári
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O Boston Consulting Group (BCG), por meio do estudo “A Value-Driven Approach to Nature-Based Infrastructure” – desenvolvido com a Quantis, com insights da ferramenta Explorando Oportunidades, Riscos e Exposição do Capital Natural (ENCORE), da Força-Tarefa sobre Divulgações Financeiras Relacionadas à Natureza (TNFD), das análises de materialidade da Science Based Targets Network (SBTN) e de recursos publicados pelo Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável e pelo IPBES –, aponta que mais de 25% da perda de biodiversidade gerada pelo homem provém da área de infraestrutura, sobretudo do trabalho de governos, proprietários de ativos, empresas de engenharia e construção e desenvolvedores imobiliários.
No entanto, o setor também apresenta uma oportunidade única para a restauração da natureza por meio de soluções baseadas na natureza e híbridas.
O levantamento destaca que a natureza fornece serviços ecossistêmicos que são coletivamente avaliados em mais de US$ 150 trilhões anualmente – cerca do dobro do PIB mundial. A degradação da natureza, no entanto, coloca em risco uma parte substancial do comércio global, com a economia perdendo cerca de US$ 5 trilhões anualmente em serviços ecossistêmicos desde o final dos anos 1990.
“Por meio da pesquisa que fizemos com mais de 45 empresas de infraestrutura globalmente, descobrimos que, embora haja uma alta conscientização sobre as mudanças climáticas, poluição e superexploração de água, há uma conscientização significativamente menor sobre a mudança no uso da terra e do mar e a propagação de espécies invasoras”, explica Gabriela Werneck, diretora executiva e sócia do BCG.
Segundo o BCG, para que a infraestrutura desempenhe um papel vital na restauração da natureza, é preciso reverter danos ecológicos, reduzir a dependência de práticas intensivas em recursos, evitar emissões por meio de sumidouros de carbono baseados em ecossistemas e apresentar resiliência contra as mudanças climáticas.
Para isso, a consultoria sugere uma abordagem de três etapas:
1. Avaliar a materialidade. Compreender os impactos ambientais de segmento que a empresa atua.
2. Analisar os impactos materiais. Identificar como o segmento contribui para as mudanças no uso da terra e do mar, a superexploração de recursos e a poluição.
3. Identificar objetivos de restauração e soluções. Definir metas para recuperação da natureza visando a reabilitação e preservação de ecossistemas naturais. Para isso, é preciso identificar soluções práticas, híbridas ou baseadas na natureza, e impulsionar melhorias na gestão ambiental em todos os projetos de infraestrutura.
A análise revela ainda que, embora 80% das empresas de infraestrutura pesquisadas se concentrem na redução de impactos negativos por meio de melhorias operacionais, restaurar os sistemas da natureza é um ato transformador que pode aprimorar significativamente os recursos ambientais.
“A adoção de soluções baseadas na natureza demonstrou um alto potencial econômico, proporcionando um Retorno sobre o Investimento (ROI) mais que o dobro do que seria obtido com as soluções convencionais. Para capturar totalmente seu valor, as empresas precisam definir as soluções baseadas na natureza como uma prioridade estratégica para o crescimento de oportunidades de negócios e adotar uma perspectiva abrangente que cubra todo o espectro de benefícios potenciais”, conclui Gabriela.
O estudo completo está disponível, em inglês, no site do BCG.
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