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Setor de renováveis deve fechar o ano com crescimento de 19% em M&A

Com aumento na demanda global por energia limpa, empresas brasileiras viram alvo de investidores internacionais

Assessoria de Imprensa

07/12/2022 15h14 | Atualizada em 14/12/2022 14h47


O volume de fusões e aquisições (M&A) envolvendo empresas de energia renovável no Brasil deve crescer 19% em 2022, em relação a 2021.

É o que aponta um estudo setorial realizado pela Redirection International, empresa especializada em fusões e aquisições, com base nas transações anunciadas ao mercado.

Segundo o levantamento, somente nos dez primeiros meses deste ano, o segmento alcançou a marca registrada em todo o ano passado, com 31 transações, e a expectativa é que até o final de 2022 chegue a 37.

Em relação aos valores negociados no setor, o aumento foi de 81% considera

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O volume de fusões e aquisições (M&A) envolvendo empresas de energia renovável no Brasil deve crescer 19% em 2022, em relação a 2021.

É o que aponta um estudo setorial realizado pela Redirection International, empresa especializada em fusões e aquisições, com base nas transações anunciadas ao mercado.

Segundo o levantamento, somente nos dez primeiros meses deste ano, o segmento alcançou a marca registrada em todo o ano passado, com 31 transações, e a expectativa é que até o final de 2022 chegue a 37.

Em relação aos valores negociados no setor, o aumento foi de 81% considerando as operações que tiveram os valores publicados pelas empresas envolvidas.

No ano passado o estudo mapeou 22 negócios com valores divulgados, totalizando R$16 bilhões (ticket médio de R$727 milhões por transação). Já em 2022, entre janeiro e outubro foram mapeadas 28 com valores publicados, somando R$29 bilhões e ticket médio de R$1,04 bilhão.

De acordo com o economista Adam Patterson, sócio da Redirection e um dos autores da pesquisa, os dados refletem a tendência mundial em busca de um desenvolvimento mais sustentável.

“A preocupação sobre o clima e as questões ambientais, sociais e de governança (ESG) aumentam a demanda por energia limpa e, consequentemente, o investimento necessário para financiar essa transição energética. As transações de fusões e aquisições têm um papel central neste processo e o mercado de M&A nesta área deve crescer muito nos próximos anos”, destaca.

Segundo o levantamento, de todas as operações no setor de energia registradas no ano passado, 38% tiveram aporte de investidores internacionais. Em 2022, entre janeiro e outubro, os investimentos estrangeiros já representam 42% de todos os recursos investidos em energia.

“O Brasil está no radar dos investidores internacionais, em função de seus recursos naturais, matriz energética sustentável, ambiente de contratação livre (ACL) e regulação estável. É um grande mercado para geração de energia renovável”, destaca.

O estudo mapeou um total de 150 operações de M&A de energia renovável entre 2018 e 2021 no Brasil, média de cerca de 30 por ano, o equivalente a 60% de todas as transações no mercado de energia.

Em 2022, o segmento deve aumentar sua participação, chegando a 72% de todas as negociações no setor energético, acima da média dos últimos quatro anos.

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