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Setor da construção civil reage à falta de mão de obra

Pesquisa da Falconi mostra que gestores apostam em tecnologia e qualificação para superar pressão de custos e escassez de mão de obra

Assessoria de Imprensa

08/10/2025 13h07 | Atualizada em 09/10/2025 05h20


Segundo a nova edição do “Termômetro Falconi da Construção Civil”, realizada pela consultoria de gestão empresarial Falconi em parceria com o Ecossistema Sienge, seis em cada dez executivos do segmento consideram que há uma estagnação na área, que deve se manter nos próximos meses.

A leitura é resultado dos desafios que construtoras e incorporadoras enfrentam atualmente, como a falta de profissionais qualificados e o alto custo do dinheiro para financiar obras.

Com a participação de 120 executivos do segmento, a pesquisa revelou outro contraste relevante: o avanço de tecnologias baseadas em inteligê

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Segundo a nova edição do “Termômetro Falconi da Construção Civil”, realizada pela consultoria de gestão empresarial Falconi em parceria com o Ecossistema Sienge, seis em cada dez executivos do segmento consideram que há uma estagnação na área, que deve se manter nos próximos meses.

A leitura é resultado dos desafios que construtoras e incorporadoras enfrentam atualmente, como a falta de profissionais qualificados e o alto custo do dinheiro para financiar obras.

Com a participação de 120 executivos do segmento, a pesquisa revelou outro contraste relevante: o avanço de tecnologias baseadas em inteligência artificial (IA).

O uso de ferramentas de IA nos negócios mais que dobrou, saltando de 15% em 2023, ano da primeira edição do estudo, para 38% em 2025, em uma estratégia que se potencializa em meio ao clima de cautela e necessidade de eficiência.

Entre os obstáculos enfrentados, a falta de mão de obra lidera as preocupações neste ano, citada por 71% dos entrevistados (contra 52% em 2023).

Em seguida, aparecem altas taxas de juros (48%), custo de materiais e serviços (37%) e demanda de mercado (36%).

Em 2023, a demanda de mercado aparecia como a questão mais relevante, mencionada por 63% dos entrevistados.

"É inegável que a dificuldade em atrair e reter mão de obra qualificada atrasa a transformação do setor”, diz o vice-presidente da unidade especializada em Indústria de Base e Bens de Capital da Falconi, André Chaves.

Segundo ele, o cenário exige respostas precisas e imediatas das lideranças

Os caminhos para superar os desafios em curto prazo, de acordo com os entrevistados, incluem investimentos para melhorar a gestão de custos da obra (74%), treinamento e qualificação da mão de obra (57%) e fortalecimento de marca (43%).

Como comparativo, na pesquisa feita há dois anos as empresas priorizavam concluir projetos no prazo (66%), melhorar a experiência do cliente (44%) e investir em industrialização (41%).

O avanço na adoção de tecnologia também faz parte dos planos estratégicos. No entanto, a pesquisa aponta queda na confiança em mudanças estruturais.

Apesar do salto no uso de IA e da consolidação de soluções de base tecnológica como BIM (55%), CRM (43%) e Lean Construction (41%), 20,8% disseram acreditar em mudanças significativas no setor nos próximos cinco anos, uma redução significativa frente aos 37% em 2023.

"Mais do que buscar a inovação pela inovação, temos que entender quais problemas são prioritários, definir as soluções mais adequadas (com e sem tecnologia), estabelecer padrões robustos de execução, criar rotinas de monitoramento e alinhar objetivos entre obra e matriz”, avalia Chaves.

Apontando a importância de maturidade na gestão e treinamento das equipes, o vice-presidente da Falconi alerta para o perigo da subutilização das soluções digitais.

“Sem ações de capacitação, as empresas correm o risco de não conseguir implementá-las de forma efetiva", diz ele.

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