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Setor da construção civil puxa novo aumento de demanda por alumínio no Brasil

Consumo do metal cresceu 6,3% no 1º trimestre de 2024. Este resultado marca o segundo trimestre consecutivo de crescimento interanual

Assessoria de Imprensa

29/07/2024 10h56 | Atualizada em 31/07/2024 11h42


O consumo de produtos de alumínio totalizou 386,9 mil toneladas, que corresponde a um aumento de 6,3% no primeiro trimestre de 2024 em relação ao mesmo período de 2023, segundo dados levantados pela Associação Brasileira do Alumínio (ABAL).

Este resultado marca o segundo trimestre consecutivo de crescimento interanual, e sinaliza a possibilidade de encerramento de um ciclo de crescimento marginal observado desde o final de 2021.

De acordo com o levantamento, os segmentos de produtos do metal que mais puxaram a demanda para cima foram construção civil, seguido por transportes, setor elétrico e de bens de consumo:

Extrudados (10,8%)

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O consumo de produtos de alumínio totalizou 386,9 mil toneladas, que corresponde a um aumento de 6,3% no primeiro trimestre de 2024 em relação ao mesmo período de 2023, segundo dados levantados pela Associação Brasileira do Alumínio (ABAL).

Este resultado marca o segundo trimestre consecutivo de crescimento interanual, e sinaliza a possibilidade de encerramento de um ciclo de crescimento marginal observado desde o final de 2021.

De acordo com o levantamento, os segmentos de produtos do metal que mais puxaram a demanda para cima foram construção civil, seguido por transportes, setor elétrico e de bens de consumo:

Extrudados (10,8%) – utilizado principalmente no segmento de construção civil, que registrou crescimento de 15,9%;
Cabos (13,4%) – puxado principalmente por investimentos em linhas de transmissão, o produto consumido pelo setor de elétrico, que cresceu cerca de 14,4%;
Laminados (5,2%) – o crescimento deste segmento foi puxado sobretudo pela demanda dos mercados de bens de consumo, que aumentou 13,9%, e transportes, que subiu 5,4%;
Fundidos (0,7%) – impulsionado pelo setor de transportes, que cresceu 5,4%;
Pó/Uso Destrutivos/Outros (13,7%) – consumido no segmento de ferroligas e siderurgia.

As exceções ficaram para as quedas registradas nos segmentos de máquinas e equipamentos (-13,8%) e embalagens (-1,2%).

"Se por um lado, o recuo da demanda de produtos de alumínio em 2023 reflete um processo de acomodação da atividade industrial após um longo período que oferece elementos de comparação atípica, por outro lado, a melhoria de alguns indicadores econômicos, como redução da taxa de juros, recuperação do mercado de trabalho e o aumento da renda das famílias favorecem as perspectivas de um cenário mais positivo de recuperação, mas que ainda precisa ser confirmado nos próximos trimestres” conclui Janaina Donas, da Abal.

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