Assessoria de Imprensa
19/06/2023 10h24 | Atualizada em 21/06/2023 13h56
Desde 1998, o Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de São Paulo e Região (Setcesp) acompanha os levantamentos da Associação Nacional de Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) relacionados ao roubo de cargas, um dos maiores desafios enfrentados pelo segmento no país.
E a pesquisa mais recente, referente ao ano passado, constatou redução de 9,1% nos casos de roubos de cargas no país em comparação ao ano anterior, totalizando 13.089 registros.
A região Sudeste manteve-se como a mais afetada do Brasil, concentrando 85,1% das ocorrências nacionais, seguida das regiões Sul (6,1%), Nordeste (4,6%),
...Desde 1998, o Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de São Paulo e Região (Setcesp) acompanha os levantamentos da Associação Nacional de Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) relacionados ao roubo de cargas, um dos maiores desafios enfrentados pelo segmento no país.
E a pesquisa mais recente, referente ao ano passado, constatou redução de 9,1% nos casos de roubos de cargas no país em comparação ao ano anterior, totalizando 13.089 registros.
A região Sudeste manteve-se como a mais afetada do Brasil, concentrando 85,1% das ocorrências nacionais, seguida das regiões Sul (6,1%), Nordeste (4,6%), Centro-Oeste (2,8%) e Norte (1,2%).
Apenas o estado de São Paulo representa 45,2%, com 5.920 ocorrências. Já em termos monetários, as perdas ocasionadas por cargas roubadas somaram cerca de R$ 1,2 bilhão em todo o país, sendo R$ 966,5 milhões apenas no Sudeste.
“Temos o cuidado de orientar os associados sobre a necessidade de adotar medidas preventivas no gerenciamento de risco e de manter uma atenção redobrada durante as paradas em trajetos realizados em horários de menor movimentação”, ressalta Adriano Depentor, presidente do conselho superior e de administração do Setcesp.
“Também temos trabalhado juntos aos órgãos governamentais na busca por soluções efetivas para minimizar esse problema”, assegura.
A segurança das rodovias no estado de São Paulo enfrenta diversos obstáculos, acentua o especialista, sendo os principais a facilidade de repasse dos produtos roubados e a falta de fiscalização e investimentos para melhorar a infraestrutura das vias.
De acordo com a pesquisa, os assaltos ocorrem principalmente em paradas de descanso durante a noite (quando as ações policiais têm menor eficácia) e, majoritariamente, em áreas urbanas.
Segundo Depentor, a condição precária das estradas é outro fator que facilita a ação das quadrilhas, uma vez que muitos criminosos se aproveitam da impossibilidade de se atingir uma velocidade de tráfego que iniba tais ações, o que facilita o delito.
Para o Coronel Mauro Ricciarelli, assessor de segurança do Setcesp, as principais medidas para enfrentar essa questão e diminuir os dados apresentados – que já estão em queda – incluem “maior engajamento da área da segurança pública, melhoria da infraestrutura viária e novas tecnologias que impeçam o funcionamento dos jammers”, um aparelho com sinal próprio de banda larga que criar uma espécie de “bolha” ao redor do dispositivo, poluindo a frequência de outros emissores e neutralizando rastreadores que usam GPS e GSM.
"Dessa forma, tanto o sinal via satélite quanto o de telefonia móvel têm sua eficiência anulada", explica.
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