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São Paulo empresta bombas do Cantareira para combater a seca no Nordeste

Governador assinou nesta segunda-feira (26) termo de cessão temporária de conjunto de bombas para ajudar no abastecimento da Paraíba e Pernambuco

Assessoria de Imprensa

05/01/2017 00h00 | Atualizada em 05/01/2017 16h53


O governador Geraldo Alckmin assinou, no dia  26 de dezembro, no Palácio dos Bandeirantes, termo de empréstimo de bombas para combater a seca nos Estados da Paraíba e Pernambuco. O equipamento, que consiste em quatro conjuntos de bombas flutuantes, cada um com capacidade de bombear até 2.000 litros de água bruta por segundo, será cedido ao Ministério da Integração Nacional. O evento teve as presenças do secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, Benedito Braga, do presidente da Sabesp, Jerson Kelman, do ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, da vice-governadora da Paraíba, Lígia Feliciano, e do presidente da Compesa (Companhia Perna

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O governador Geraldo Alckmin assinou, no dia  26 de dezembro, no Palácio dos Bandeirantes, termo de empréstimo de bombas para combater a seca nos Estados da Paraíba e Pernambuco. O equipamento, que consiste em quatro conjuntos de bombas flutuantes, cada um com capacidade de bombear até 2.000 litros de água bruta por segundo, será cedido ao Ministério da Integração Nacional. O evento teve as presenças do secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, Benedito Braga, do presidente da Sabesp, Jerson Kelman, do ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, da vice-governadora da Paraíba, Lígia Feliciano, e do presidente da Compesa (Companhia Pernambucana de Saneamento), Roberto Cavalcanti Tavares.

As bombas, utilizadas para captação das reservas técnicas do Sistema Cantareira durante a crise hídrica no Estado de São Paulo, serão transportadas para Floresta (PE), no eixo leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco, e instaladas dentro do reservatório de Braúnas. De lá, a água captada seguirá para a represa de Mandantes, no mesmo município, chegando a Monteiro, a primeira cidade paraibana a ter o abastecimento reforçado, com cerca de 30,8 mil habitantes.

De acordo com previsão do Ministério da Integração Nacional, o uso das bombas flutuantes deve antecipar em até 25 dias a chegada da água a Monteiro e, na sequência, a Campina Grande, o segundo município mais populoso da Paraíba, com cerca de 400 mil habitantes, que será um dos mais beneficiados. O Estado da Paraíba é um dos mais atingidos pelo quinto ano de seca que afeta o Nordeste. As bombas devem entrar em operação já no começo de 2017.

A cessão do equipamento e demais materiais necessários para sua instalação, orçados em R$ 8,26 milhões, será pelo período mínimo de 120 dias, com possibilidade de prorrogação. Não terá qualquer custo aos beneficiados. A Sabesp prestará ainda o apoio técnico necessário para a instalação e a operação das bombas. Além dos quatro conjuntos de bombas flutuantes, cada um com dois motores e potência combinada de 350 cavalos, a Sabesp vai fornecer a estrutura necessária para sua operação, o que inclui dois conjuntos de motores como reserva, bem como 1.800 metros de tubulação para o transporte da água captada, 1.360 metros de cabos elétricos, inversores de frequência e disjuntores, além de outros itens.

O projeto de instalação de bombas elétricas para captação da água das reservas técnicas foi uma iniciativa fundamental para garantir o abastecimento à população na mais grave estiagem da história do Estado de São Paulo. As bombas permitiram retirar a água localizada abaixo do nível mínimo de captação nas represas do Sistema Cantareira. Foram utilizadas ao todo duas cotas da reserva técnica, que juntas ampliaram em cerca de 29% a capacidade de reservação do Cantareira, que é de 982 bilhões de litros.

A primeira cota entrou em operação em maio de 2014, após apenas dois meses de obras, a um investimento aproximado de R$ 80 milhões. Inicialmente, foram instalados 17 conjuntos de bombas nas represas Jacareí e Atibainha, permitindo ampliar a capacidade do Cantareira em 182,5 bilhões de litros. Essa cota da reserva técnica foi utilizada durante cerca de um ano e sete meses, até o fim de dezembro de 2015, quando o nível dos reservatórios foi recuperado. A segunda, com captação também na represa Jacareí, no interior paulista, acrescentou 105 bilhões de litros à capacidade de reservação do Cantareira e foi usada entre outubro de 2014 e fevereiro de 2015, quando o nível dos mananciais já estava dando sinais de recuperação e o bombeamento desse volume já não era mais necessário.

 

 

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