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23/02/2010 14h21 | Atualizada em 24/02/2010 17h23
O aquecimento no setor de construção civil anima empresas estrangeiras a instalarem sua primeira planta no Brasil. Ontem, a chinesa Sany Heavy Industry anunciou sua chegada ao Estado de São Paulo, onde deve investir US$ 200 milhões nos próximos cinco anos para produzir máquinas voltadas à construção civil, além de equipamentos portuários, para mineração e energia eólica - produtos que se encaixam em setores em expansão no País.
"O Brasil tem hoje uma base sólida em relação ao tipo de demanda que atendemos", avaliou Xiang Wenbo, CEO da Sany, após participar da assinatura de um protocolo de intenções junto ao governo estadual paulista. O CEO da Sany contou que intenção é chegar a um faturamento de, pelo menos, US$ 500 milhões até o
...O aquecimento no setor de construção civil anima empresas estrangeiras a instalarem sua primeira planta no Brasil. Ontem, a chinesa Sany Heavy Industry anunciou sua chegada ao Estado de São Paulo, onde deve investir US$ 200 milhões nos próximos cinco anos para produzir máquinas voltadas à construção civil, além de equipamentos portuários, para mineração e energia eólica - produtos que se encaixam em setores em expansão no País.
"O Brasil tem hoje uma base sólida em relação ao tipo de demanda que atendemos", avaliou Xiang Wenbo, CEO da Sany, após participar da assinatura de um protocolo de intenções junto ao governo estadual paulista. O CEO da Sany contou que intenção é chegar a um faturamento de, pelo menos, US$ 500 milhões até o ano de 2015, quando a companhia espera ter mil colaboradores locais.
Wenbo está otimista em relação ao início das atividades da empresa por aqui. "Entendemos que seja possível iniciar algumas linhas de produção ainda em 2010, em galpões alugados", revelou ao incluir que a produção em uma planta própria da companhia deve ocorrer por volta de 2011. Inicialmente, grande parte dos produtos terá que ser importados, mas a promessa é de que a produção esteja em sua maioria nacionalizada, dentro de alguns anos. Apesar do Governo ter sinalizado que a Sany deve se instalar no interior paulista, o grupo ainda não tem ideia do município que será escolhido. "Estamos à procura de terrenos, sendo que início das atividades também depende de questões como licenças ambientais", acrescentou o executivo chinês. A ideia é realizar os aportes em três fases, cada uma delas para construir um fábrica de 40 mil metros.
Este será o primeiro braço do grupo na América Latina, sendo que os planos são fornecer maquinários não só para o Brasil, mas também para toda a região. "Entre os emergentes, o mercado brasileiro é muito promissor e nós esperamos crescer por aqui", finalizou o CEO chinês.
O Grupo Sany tem hoje 30 filiais, ligadas a uma rede de vendas e distribuição que alcança 110 países. Globalmente, registrou um faturamento de US$ 4,4 bilhões em 2009, tendo crescido uma média de 50% ano desde na última década. Fora da China, existem atualmente três fábricas: nos Estados Unidos, na Alemanha e na India.
A vinda do Grupo Sany ao Brasil, integra uma das iniciativas resultantes da atuação da Agência Investe São Paulo, que tem por objetivo mediar o diálogo entre o poder público e o privado para fomentar novos investimentos.
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