Saneamento
DCI
07/05/2015 08h59
Avançou muito pouco a situação do saneamento básico nos municípios brasileiros entre 2012 e 2013, segundo o último ranking divulgado pelo Instituto Trata Brasil, elaborado em parceria com a GO Associados. Isso se for levado em consideração a meta de universalização dos serviços de água tratada, coleta e tratamento dos esgotos até 2033, conforme consta no Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab). Na verdade, estudo mostra que no ano retrasado mais de 35 milhões de brasileiros ainda não possuíam serviço de água tratada e que quase 100 milhões de pessoas não sabiam o que é ter esgoto tratado.
O quadro ainda fica mais crítico se pensarmos que a tendência atu
...Avançou muito pouco a situação do saneamento básico nos municípios brasileiros entre 2012 e 2013, segundo o último ranking divulgado pelo Instituto Trata Brasil, elaborado em parceria com a GO Associados. Isso se for levado em consideração a meta de universalização dos serviços de água tratada, coleta e tratamento dos esgotos até 2033, conforme consta no Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab). Na verdade, estudo mostra que no ano retrasado mais de 35 milhões de brasileiros ainda não possuíam serviço de água tratada e que quase 100 milhões de pessoas não sabiam o que é ter esgoto tratado.
O quadro ainda fica mais crítico se pensarmos que a tendência atual de redução de gastos públicos e dos investimentos das empresas privadas tende a atingir de uma ou outra maneira a prestação desse serviço básico. Para entender o tamanho do desafio proposto, basta observar o estudo apresentado no ano passado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) aos presidenciáveis. A previsão era de necessidade de um investimento total de R$ 274,8 bilhões até a data final do Plansab.
A média de aportes anuais no setor, portanto, deveria ser de cerca de R$ 12,5 bilhões, somados os esforços dos prestadores de serviços, estados e municípios. No entanto, os investimentos persistem na casa dos R$ 10 bilhões por ano. O momento de crise econômica e hídrica não ajuda a acelerar esse processo. Pelo contrário, a Sabesp anunciou há poucas semanas uma redução nos gastos com coleta e tratamento de esgoto, de R$ 1,9 bilhão em 2014 para R$ 843 milhões em 2015. No estado, 14% da população ainda não é atendida pelo serviço.
O trabalho do Trata Brasil se restringe aos 100 maiores municípios brasileiros, mas como eles representam 40% da população total do País, é uma boa referência para compreender as discrepâncias das cidades. Nas 20 últimas posições do ranking do instituto estão nada menos que cinco capitais: Manaus (AM), Teresina (PI), Macapá (AP), Belém (PA) e Porto Velho (RO). Na outra ponta, das 20 melhores cidades, oito já atingiram a universalização e 12 caminham para chegar lá nos próximos anos.
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