G1
28/08/2024 10h01 | Atualizada em 28/08/2024 10h46
Com 304 parques eólicos em funcionamento, o Rio Grande do Norte chegou à marca de 10 GW de capacidade de geração de energia a partir da força dos ventos – o suficiente para abastecer aproximadamente 5 milhões de residências, ou quase 20 milhões de pessoas.
Os dados são do governo do estado e do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (Cerne).
Para se ter uma ideia, o estado tem pouco mais de 3,3 milhões de habitantes e consome em média 1 GW de energia, segundo a Neoenergia Cosern.
Ou seja, somente o setor eólico potiguar pode produzir até 10 vezes o que o estado consome de energia. A gera&ccedi
...Com 304 parques eólicos em funcionamento, o Rio Grande do Norte chegou à marca de 10 GW de capacidade de geração de energia a partir da força dos ventos – o suficiente para abastecer aproximadamente 5 milhões de residências, ou quase 20 milhões de pessoas.
Os dados são do governo do estado e do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (Cerne).
Para se ter uma ideia, o estado tem pouco mais de 3,3 milhões de habitantes e consome em média 1 GW de energia, segundo a Neoenergia Cosern.
Ou seja, somente o setor eólico potiguar pode produzir até 10 vezes o que o estado consome de energia. A geração é incluída no sistema elétrico nacional.
Com a infraestrutura atual, o estado é responsável por cerca de 30% da capacidade de geração eólica do Brasil, segundo o governo estadual.
Ainda há outros 16 parques em construção e 63 já contratados, o que deverá garantir um acréscimo de 3 GWs de potência instalada nos próximos anos.
A nova marca de capacidade de produção foi celebrada em um evento realizado na semana passada pelo Cerne em parceria com a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica).
No evento, a governadora do RN, Fátima Bezerra afirmou que o próximo passo é ultrapassar a fronteira do offshore – ou seja, a produção de energia eólica no mar – em conjunto com o Hidrogênio Verde.
Segundo o governo, 98% da matriz energética do estado é composta por fontes renováveis e a energia eólica corresponde a 86% desse total.
O presidente do Cerne, Darlan Santos, lembrou que o primeiro leilão de energia de energia eólica ocorreu em 2009, e foi responsável por garantir vários dos projetos que estão em operação no estado.
“Esses 10 GW representam bastante coisa para o Rio Grande do Norte e, em função do seu tamanho no setor de geração de energia eólica para o Brasil, também é um número muito importante para o país”, declarou.
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