Logística
Zero Hora
21/05/2013 13h35 | Atualizada em 21/05/2013 20h07
A redução de custos anunciada pela MP dos Portos não será tão rápida quanto a aprovação do texto no Senado, mas espera-se que não demore tanto quanto foi a votação realizada na Câmara dos Deputados. Os novos terminais vão levar em média cinco anos para sair do papel no Estado, a maioria deve ser construída na margem de rios e lagoas.
Isso porque, na avaliação do superintendente do Porto de Rio Grande, Dirceu Lopes, não há mais áreas disponíveis no terminal gaúcho. Em fevereiro, a Secretaria Especial de Portos já havia publicado licitação de seis áreas à iniciativa privada.
Para Lopes, a construção de novos terminais vai ocorrer ao longo das lagoas dos Patos e
...A redução de custos anunciada pela MP dos Portos não será tão rápida quanto a aprovação do texto no Senado, mas espera-se que não demore tanto quanto foi a votação realizada na Câmara dos Deputados. Os novos terminais vão levar em média cinco anos para sair do papel no Estado, a maioria deve ser construída na margem de rios e lagoas.
Isso porque, na avaliação do superintendente do Porto de Rio Grande, Dirceu Lopes, não há mais áreas disponíveis no terminal gaúcho. Em fevereiro, a Secretaria Especial de Portos já havia publicado licitação de seis áreas à iniciativa privada.
Para Lopes, a construção de novos terminais vai ocorrer ao longo das lagoas dos Patos e Mirim.
A permissão para terminais privados movimentarem cargas de terceiros, uma das medidas que podem aumentar a competitividade entre os portos, já é amplamente praticada no Estado graças a autorizações da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
A única mudança imediata no Estado é que as licitações e os planos de desenvolvimento do porto, antes de nossa responsabilidade, passam a ser realizados em Brasília, diz.
O presidente da Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP), Wilen Manteli, avalia que a conversão da medida provisória em lei estimula a criação de terminais fluviais e atrai indústrias para instalação na margem dos rios.
Fernando Ferreira Becker, diretor da empresa gaúcha Navegação Aliança, conta que pretende investir em portos fluviais no interior do Estado, como um terminal de carregamento em Arambaré ou Tapes.
Mas agora é momento de aguardar, avalia Becker, referindo-se ao tumulto que a aprovação da MP causou no Congresso e aos possíveis vetos da presidente Dilma Rousseff.
A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, afirmou ontem que a presidente estuda vetar alguns pontos. A prorrogação de contratos de terminais públicos, que passou no texto aprovado na quinta-feira passada, é um dos temas com maior chance de ser barrado por Dilma, que tem até 5 de junho para se pronunciar.
09 de janeiro 2020
Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP
Telefone (11) 3662-4159
© Sobratema. A reprodução do conteúdo total ou parcial é autorizada, desde que citada a fonte. Política de privacidade