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Retrofit permite obra inovadora e imersiva no coração de São Paulo

Próximo à Avenida Paulista, o projeto do restaurante Olga Ri reforça o diálogo entre a memória do edifício original e as exigências contemporâneas de design arquitetônico

Assessoria de Imprensa

05/03/2024 09h39 | Atualizada em 06/03/2024 12h03


Com 1,4 toneladas de aço empregadas em 330m², o projeto de retrofit do restaurante Olga Ri, em São Paulo, foi realizado pelo escritório Nitsche Arquitetos com o objetivo de transformar o espaço e promover experiencias imersivas, sem descaracterizar o imóvel existente.

A arquiteta Lua Nitsche explica que uma das principais metas do escritório é sempre trabalhar em parceria com a indústria, priorizando o uso de soluções industrializadas em aço.

“Para nós, o bom desenho é aquele que consegue atingir eficiência e economia de forma poética, portanto, a principal decisão nesta obra foi ter reaproveitado

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Com 1,4 toneladas de aço empregadas em 330m², o projeto de retrofit do restaurante Olga Ri, em São Paulo, foi realizado pelo escritório Nitsche Arquitetos com o objetivo de transformar o espaço e promover experiencias imersivas, sem descaracterizar o imóvel existente.

A arquiteta Lua Nitsche explica que uma das principais metas do escritório é sempre trabalhar em parceria com a indústria, priorizando o uso de soluções industrializadas em aço.

“Para nós, o bom desenho é aquele que consegue atingir eficiência e economia de forma poética, portanto, a principal decisão nesta obra foi ter reaproveitado ao máximo o imóvel existente. É importante valorizar o que já está construído e o sistema construtivo em aço permite o retrofit enquanto utiliza as estruturas existentes, minimizando o desperdício de recursos e reduzindo o impacto ambiental”, diz Lua.

Ainda segundo a arquiteta, as paredes de tijolo descascado, a estrutura de madeira, que sustenta o pavimento superior, e a treliça em aço, que permitiu uma fachada toda envidraçada e transparente, são testemunhos da história, convidando os visitantes do restaurante a mergulhar em sua narrativa que transcende o agora.

A treliça em aço também permitiu um grande ‘pano’ de vidro de 12m por 6,5m, assim, a fachada do restaurante ficou sem pilares e sem montantes intermediários, conectando bem o espaço interno com a rua.

“Aqui no escritório acreditamos muito nessa interação entre espaço público e privado. Ver a rua é um desejo de quem sai para almoçar”, ressalta Nitsche.

Além da treliça em aço, as vigas em aço da obra são elementos construtivos que também já faziam parte do imóvel e que merecem destaque, pois têm um papel fundamental na redistribuição de cargas e na definição do espaço. “Elas realçam a capacidade do aço de proporcionar solidez e estabilidade para a construção, reforçando o diálogo entre a memória do edifício e as exigências contemporâneas do design arquitetônico”.

Para o Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA), em meio ao ritmo frenético da capital paulista, o restaurante Olga Ri surge como um projeto arquitetônico que tem como objetivo promover uma experiência diferenciada, tudo graças ao uso da construção em aço, que permite um projeto inovador, mas que, ao mesmo tempo, não se desfaz das características originais do espaço utilizado.

A entidade destaca ainda que a adoção de sistemas construtivos em aço também garante uma abordagem consciente ao design moderno, já que minimiza consideravelmente o impacto ambiental ao reduzir o desperdício de recursos, geralmente amplamente utilizados nas obras em alvenaria.

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