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Projeto eólico da ArcelorMittal Brasil e da Casa dos Ventos vai gerar energia para mais de 1 milhão de domicílios

Complexo Babilônia Centro, localizado na Bahia, entra em operação em outubro de 2025. Empreendimento evitará emissão anual de aproximadamente 950 mil tCO2

Assessoria de Imprensa

16/01/2024 10h06 | Atualizada em 17/01/2024 11h42


Um novo complexo eólico no Centro-Norte da Bahia, financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), deverá gerar energia suficiente para abastecer o equivalente a cerca de 1,37 milhão de domicílios a partir de outubro de 2025.

O crédito, de R$ 3,16 bilhões, concedido à Ventos de Santos Antônio Comercializadora de Energia S.A., corresponde a 80% do total a ser investido no projeto, denominado Babilônia Centro, e é o maior volume já financiado pelo BNDES para um empreendimento de geração renovável.

Localizado nos municípios de Morro do Chapéu e Várzea Nova, Babilôni

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Um novo complexo eólico no Centro-Norte da Bahia, financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), deverá gerar energia suficiente para abastecer o equivalente a cerca de 1,37 milhão de domicílios a partir de outubro de 2025.

O crédito, de R$ 3,16 bilhões, concedido à Ventos de Santos Antônio Comercializadora de Energia S.A., corresponde a 80% do total a ser investido no projeto, denominado Babilônia Centro, e é o maior volume já financiado pelo BNDES para um empreendimento de geração renovável.

Localizado nos municípios de Morro do Chapéu e Várzea Nova, Babilônia Centro é resultado de uma joint-venture entre a Casa dos Ventos e a ArcelorMittal, e o empreendimento será responsável pelo abastecimento de aproximadamente 40% do consumo elétrico da ArcelorMittal no Brasil.

Com 123 aerogeradores, uma capacidade instalada de 553,5 MW e geração de energia estimada em 267 MW médios, o complexo permitirá que a ArcelorMittal Brasil seja autoprodutora de energia por meio do maior contrato corporativo de energia renovável celebrado no país.

A diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa, afirmou que o Brasil está em uma posição vantajosa em relação ao resto do mundo na transição energética.

Segundo ela, países como Índia e USA estão fomentando - com muitos incentivos e subsídios – a instalação de parques eólicos e solares, o que o Brasil faz há vinte anos:

“Em 2004, o BNDES criou um programa de apoio a fontes alternativas de energia elétrica para financiar eólica e solar. O resultado é que projetos financiados pelo BNDES representam 57,5% do total da capacidade eólica instalada no Brasil, que é de 28,7 GW”, destacou.

Costa lembrou ainda que, segundo a Agência Internacional de Energia (IEA), a expansão das energias de fonte renováveis no mundo foi, em 2023, 50% maior do que em 2022, destacando o Brasil entre os países mais relevantes. “Projetos como o Babilônia são fundamentais para sustentar essa expansão crescente de fontes renováveis”, disse.

“O avanço da implantação deste projeto é um marco importante para a ArcelorMittal, porque está em linha com o nosso objetivo global de ser carbono neutro até 2050 e reduzir em 25% as emissões específicas até 2030. O Complexo Eólico Babilônia Centro vai assegurar energia limpa e contribuir para a descarbonização das operações da empresa no Brasil. O investimento em energia renovável é fundamental para uma economia de baixo carbono e um futuro sustentável”, afirma Jefferson De Paula, presidente da ArcelorMittal Brasil e CEO Aços Longos e Mineração LATAM.

O diretor-executivo da Casa dos Ventos, Lucas Araripe, destaca os efeitos multiplicadores que o investimento em energias renováveis tem na economia local. “Nossos projetos eólicos no semiárido brasileiro são motores de mudança social: geram empregos, intensificam a economia e potencializam a arrecadação municipal; essas ações transformam a realidade das regiões, promovendo o desenvolvimento sustentável e melhorando a qualidade de vida das comunidades”, complementa.

Uma rede de média tensão levará a energia produzida pelos aerogeradores à subestação coletora do Babilônia Centro. A partir daí, a conexão com o Sistema Interligado Nacional será feita por uma linha de transmissão de aproximadamente 17 km até a subestação Ourolândia II, que já está em operação.

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