Dino
08/02/2023 14h33
No Brasil, 65% da movimentação de cargas é feita pelas rodovias (segundo o Relatório Executivo do Plano Nacional de Logística 2025) e as condições ruins do pavimento geram um custo de R$ 1,072 bilhão com litros de diesel, o que equivale a um gasto extra de R$ 4,89 bilhões para os caminhões das empresas do transporte rodoviário de cargas.
Uma das regiões afetadas pelas péssimas condições das rodovias é o Nordeste, que tem, em sua composição territorial, nove estados e uma área de 1.558.000 km², correspondente a 18% do território do Brasil.
Segundo pesquisa da Confederaç
...No Brasil, 65% da movimentação de cargas é feita pelas rodovias (segundo o Relatório Executivo do Plano Nacional de Logística 2025) e as condições ruins do pavimento geram um custo de R$ 1,072 bilhão com litros de diesel, o que equivale a um gasto extra de R$ 4,89 bilhões para os caminhões das empresas do transporte rodoviário de cargas.
Uma das regiões afetadas pelas péssimas condições das rodovias é o Nordeste, que tem, em sua composição territorial, nove estados e uma área de 1.558.000 km², correspondente a 18% do território do Brasil.
Segundo pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), 71,3% da malha rodoviária pavimentada do Nordeste apresenta algum tipo de problema no pavimento, na sinalização ou na geometria das estradas.
Essa situação tem aumentado a procura no setor de logística pelo transporte aéreo de cargas, principalmente nesta região.
De acordo com a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), em 2022 foram transportados 572.472.562 quilos de carga aérea nos dez principais aeroportos do Brasil, entre eles o Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes (PE), que transportou 47.475.704 quilos.
Segundo o especialista em logística Rodrigo Lizot, CEO da Prestex, empresa especializada em solução logística emergencial B2B, os segmentos que mais demandam pelo transporte aéreo emergencial no Nordeste são: indústria automobilística, de alimentos, bebidas e produtos químicos.
Dados do portal Investe Recife, criado pela Prefeitura para fomentar os investimentos na cidade, mostram que as condições atuais têm incentivado empresas com sede no Sul e Sudeste a se instalarem no Nordeste, expandindo o atendimento no modal aéreo.
“Tudo isso reflete no setor logístico, com uma crescente movimentação de cargas, principalmente aérea, fazendo com que empresas como a Prestex, há 20 anos no setor com bases em Caxias do Sul (RS) e no Bairro Jabaquara, cidade de São Paulo (SP), iniciasse em 2023 uma base na cidade de Recife (PE)”, explicou o CEO da empresa Rodrigo Lizot.
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