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Preços do aço oscilam em meio à resistência de compradores no Brasil

Distribuidores veem queda nas compras como uma forma de pressionar as usinas a repensar os ajustes recentes

S&P Global Platts

15/06/2021 11h00 | Atualizada em 15/06/2021 11h23


O mercado doméstico brasileiro de aços planos enfrentou sua segunda semana de intensas negociações, mas os últimos níveis de preços podem marcar o pico, já que os compradores estão se tornando resistentes a novos aumentos.

De acordo com a S&P Global Platts, especialista em análises de energia e commodities, distribuidores dizem que a queda nas compras no mercado é uma forma de pressionar as usinas a repensar os ajustes recentes.

“Não há espaço para aumentos de preços”, disse um distribuidor à Platts, citando o fechamento dos contratos da tonelada de bobina a quente (BQ) a R$ 7.270 e de bobina

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O mercado doméstico brasileiro de aços planos enfrentou sua segunda semana de intensas negociações, mas os últimos níveis de preços podem marcar o pico, já que os compradores estão se tornando resistentes a novos aumentos.

De acordo com a S&P Global Platts, especialista em análises de energia e commodities, distribuidores dizem que a queda nas compras no mercado é uma forma de pressionar as usinas a repensar os ajustes recentes.

“Não há espaço para aumentos de preços”, disse um distribuidor à Platts, citando o fechamento dos contratos da tonelada de bobina a quente (BQ) a R$ 7.270 e de bobina a frio (BF) a R$ 8.220.

Fontes ouvidas pela Platts afirmam que, em breve, deve ocorrer um equilíbrio entre oferta e demanda de aço no país. Com relação à forte demanda por BQ, ela deve diminuir no mercado interno e aumentar as importações, com base no atual prêmio do material doméstico em relação ao estrangeiro.

De acordo com cálculos da Platts, a BQ brasileira estava com ágio de 18,6% em relação ao preço da BQ chinesa entregue nos portos brasileiros, a U$ 1.153 a tonelada, na semana encerrada em 11 de junho.

O dólar estava em R$ 5,12. “Os compradores locais agora estão muito mais inclinados a comprar no exterior devido aos longos atrasos das usinas”, disse uma fonte à S&P Global Platts.

No Nordeste, fontes informaram à Platts que empresas que já têm acesso ao mercado internacional farão até pedidos de BQ, muito menos tradicionais por questões de certificação.

A S&P Global Platts avaliou em 11 de junho a BQ doméstica brasileira em R$ 7.000 a tonelada, excluindo impostos. Ele foi baseado em uma faixa de R$ 6.900-7.100 a tonelada. No acumulado do ano, a BQ doméstica brasileira cresceu 73,3% e 18,6% no mês.

Nos últimos 12 meses, aumentou 172,4%, segundo dados da Platts.

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