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A Tribuna
31/08/2012 11h51 | Atualizada em 31/08/2012 18h35
Dos R$ 287,2 milhões iniciais, o valor cairá para R$ 267, 2 milhões. A alteração foi definida após uma análise técnica detalhada da composição do serviço. A execução de uma batimetria (verificação de profundidade) no local foi considerada decisiva para a correção da quantia.
“Nós tivemos de recalcular o comprimento das estacas. Foi serviço puro e técnico de batimetria. Pudemos, então, fazer uma medição precisa daquilo que efetivamente vai ser executado, cumprindo até mesmo um acórdão do TCU (Tribunal de Contas da União)”, afirmou o presidente da Codesp, Renato Barco, após entrevista coletiva agendada para fazer um balanço da retirada da Pedra de Teffé.
O acórd
...Dos R$ 287,2 milhões iniciais, o valor cairá para R$ 267, 2 milhões. A alteração foi definida após uma análise técnica detalhada da composição do serviço. A execução de uma batimetria (verificação de profundidade) no local foi considerada decisiva para a correção da quantia.
“Nós tivemos de recalcular o comprimento das estacas. Foi serviço puro e técnico de batimetria. Pudemos, então, fazer uma medição precisa daquilo que efetivamente vai ser executado, cumprindo até mesmo um acórdão do TCU (Tribunal de Contas da União)”, afirmou o presidente da Codesp, Renato Barco, após entrevista coletiva agendada para fazer um balanço da retirada da Pedra de Teffé.
O acórdão do TCU a que Barco se referiu foi publicado em setembro do ano passado, definindo parâmetros para as despesas com serviços e obras públicas de engenharia, por meio de percentuais mínimos e máximos por atividade. A intenção do órgão foi evitar distorções nos valores contratados.
Segundo o presidente, o novo montante, que será pago com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento voltado à Copa do Mundo (PAC-Copa), já foi oficializado. Ele foi inserido no primeiro aditivo do contrato do serviço, assinado na tarde de ontem pela Codesp e o consórcio vencedor da licitação, formado pelas empresas Serveng, Constran e Constremac.
“Depois de feito todo o contrato, de tudo analisado, já se sabia que teria um aditamento, que é um trabalho muito mais minucioso, que levou a essa redução. Poderia levar também a um pequeno acréscimo, pois do jeito que nasceu o trabalho, ele não foi 100% preciso. Houve pequenos ajustes que se fizeram necessários”, disse Barco.
Com a oficialização do aditamento, o próximo passo será a assinatura da ordem de serviço para que as obras possam ser iniciadas. De acordo com o presidente da Codesp, há a possibilidade de que o documento seja firmado ainda nesta semana. Caso a expectativa seja concretizada, podem começar no próximo mês as mobilizações para a realização do trabalho.
“Já há contatos com o consórcio vencedor. A área técnica (da Codesp), através da Diretoria de Infraestrutura, está mantendo os contatos necessários para tomar as providências em relação ao início das obras. Com certeza, a expectativa é que já comece (em setembro) a mobilizar a montagem do canteiro, que é o primeiro passo para dar início”.
Em contato recente com A Tribuna, a Secretaria de Portos (SEP) explicou que a assinatura da ordem de serviço dependendo de algumas pendências: a apresentação do plano de segurança pelo consórcio à Codesp e a definição das áreas para o canteiro de obras e a confecção de pré-moldados. A previsão é que um dos canteiros fique na Avenida Mário Covas.
Ao todo, 350 trabalhadores devem atuar na obra, que será dividida em sete trechos. A primeira área de trabalho – que vai envolver os trechos 1, 2, 3 e 4 fica entre o Cais da Marinha e o T-Grão.
O alinhamento, detalhou o consórcio, prevê a expansão do cais com a colocação de fundações profundas, encimadas com superestrutura mista de concreto pré-moldado e lajes concretadas sobre a estrutura.
Apesar de o grupo ganhador da concorrência ter 26 meses (até novembro de 2014) para a realização dos trabalhos, a estimativa é de que eles sejam finalizados antes, a fim de atender os navios de cruzeiro que virão para a Copa do Mundo de 2014, a ser realizada em julho desse ano no Brasil.
Isso porque o alinhamento do cais permitirá que até seis embarcações parem nas proximidades do Terminal de Passageiros Giusfredo Santini. Atualmente, apenas três podem atracar naquela região.
09 de janeiro 2020
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