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Cimento Itambé
10/10/2013 12h29 | Atualizada em 10/10/2013 22h42
Flutuantes em concreto/EPS transformam o mercado de píeres. O setor, antes dominado por estruturas de madeira e metálicas, ganhou um concorrente que agrega durabilidade e segurança aos atracadouros. A inovação tem atendido marinas, iates clubes, cais para embarque, passarelas marítimas, quebra-ondas e até instalações industriais. O sistema, que é reforçado com fibras plásticas, comporta-se bem tanto em água doce quanto no mar. Insubmersíveis, os píeres de concreto garantem extrema inércia à estrutura, cujo peso varia de 300 kg/m² a 500 kg/m², podendo receber embarcações de até 100 pés de comprimento.
Os flutuantes de concreto/EPS passaram a ser fabricados recentemente
...Flutuantes em concreto/EPS transformam o mercado de píeres. O setor, antes dominado por estruturas de madeira e metálicas, ganhou um concorrente que agrega durabilidade e segurança aos atracadouros. A inovação tem atendido marinas, iates clubes, cais para embarque, passarelas marítimas, quebra-ondas e até instalações industriais. O sistema, que é reforçado com fibras plásticas, comporta-se bem tanto em água doce quanto no mar. Insubmersíveis, os píeres de concreto garantem extrema inércia à estrutura, cujo peso varia de 300 kg/m² a 500 kg/m², podendo receber embarcações de até 100 pés de comprimento.
Os flutuantes de concreto/EPS passaram a ser fabricados recentemente no Brasil. Entre os que detêm a tecnologia está a PierBrasil Tecnologia, que instalou indústria própria em Cotia-SP para produzir as peças. “É a primeira vez que se produz píeres de concreto de alta qualidade no país, e com tecnologia 100% nacional”, diz Richard Kubail, lembrando que nos Estados Unidos há estruturas que apresentam durabilidade de até 30 anos e com baixíssima manutenção. “Como o concreto usado para fabricar o píer é de alta resistência e de alto grau de impermeabilidade, o ciclo de vida das peças é bastante longo, seja em água doce ou em ambiente marítimo”, completa.
A produção dos píeres requer que eles sejam fabricados em um ambiente industrial e não in loco. “O controle de qualidade com a cura na preparação do concreto são fundamentais para produzir peças resistentes. Mas os flutuantes, quando prontos, são facilmente transportados em carretas, como qualquer outro pré-moldado de construção civil. Na descarga e lançamento, são usados muncks ou guindastes, dependendo do peso de cada peça”, explica Richard Kubail, garantindo que o custo do sistema de píeres de concreto é baixo se comparado à durabilidade.
Em portos
Píeres industrializados também são utilizados em portos, como atracadouros de grandes embarcações. No entanto, a tecnologia empregada é diferente. São sistemas montados com blocos de concreto que medem 13 metros de comprimento e lajes protendidas de 12 metros. Tais peças foram usadas no complexo portuário de Suape, em Pernambuco, para receber navios petroleiros. Com elas, montou-se um molhe em “L” com 3.050 metros de extensão. Neste caso, o concreto aplicado na construção das peças recebeu metacaulim e aditivos especiais para diminuir a porosidade e aumentar o ciclo de vida das estruturas dentro do mar. O recobrimento também foi reforçado – de 3,5 centímetros para 4,5 centímetros. No caso de Suape, os píeres podem receber petroleiros de até 170 mil TPB (Tonelagem de Porte Bruto).
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