Valor Econômico
23/03/2010 14h48 | Atualizada em 23/03/2010 17h56
A Petrobras deve começar até o segundo semestre deste ano a prospecção de um poço às margens da chamada "picanha azul" de exploração do pré-sal, a leste da costa de Santa Catarina. A companhia aguarda a chegada de uma sonda para complementar a perfuração do poço Santa Catarina Submarino 13 (SCS13), a 250 km da costa catarinense. "As perspectivas são muito boas", adiantou o diretor de exploração e produção da empresa, Guilherme Estrella.
Há cerca de um ano, a Petrobras iniciou a perfuração no poço SCS13 no nível do pós-sal. "Durante a perfuração, reinterpretamos a área e descobrimos que havia uma oportunidade exploratória grande na parte do pré-sal naquele ponto", disse Estrella. A exploração do bloco é compartilhada com a Queiroz
...A Petrobras deve começar até o segundo semestre deste ano a prospecção de um poço às margens da chamada "picanha azul" de exploração do pré-sal, a leste da costa de Santa Catarina. A companhia aguarda a chegada de uma sonda para complementar a perfuração do poço Santa Catarina Submarino 13 (SCS13), a 250 km da costa catarinense. "As perspectivas são muito boas", adiantou o diretor de exploração e produção da empresa, Guilherme Estrella.
Há cerca de um ano, a Petrobras iniciou a perfuração no poço SCS13 no nível do pós-sal. "Durante a perfuração, reinterpretamos a área e descobrimos que havia uma oportunidade exploratória grande na parte do pré-sal naquele ponto", disse Estrella. A exploração do bloco é compartilhada com a Queiroz Galvão, que detém 30%. Os outros 70% são da Petrobras.
Segundo Estrella, o óleo fica entre 400 e 1,5 mil metros de profundidade. Como a sonda instalada não oferecia segurança necessária para se chegar a esta profundidade, o projeto foi interrompido até que a Petrobras localizasse outro instrumento capaz de alcançar o nível pré-sal. Há um mês, o equipamento foi localizado e a contratação aprovada.
Com isso, a expectativa é que os trabalhos sejam retomados entre maio e junho, data prevista para a chegada da nova sonda. Segundo Estrella, até 2011 ou 2012 a avaliação das condições comerciais do SCS13 devem estar concluídas. Até lá, se encerra o prazo de exploração do bloco.
Hoje, as atividades na camada pré-sal brasileira compreendem um teste de longa duração no campo Tupi, em São Paulo, e a exploração de Jubarte, no Espírito Santo. Estrella não informou o investimento necessário para a contratação da nova sonda, nem o volume esperado de produção de petróleo na SCS13. "Vamos primeiro perfurar para prospectar a região", disse.
O anúncio foi feito ontem durante a inauguração de um teste de longa duração nas áreas de Tiro e Sídon, a 210 km de Itajaí, em Santa Catarina. Com o investimento de US$ 150 milhões, a companhia pretende extrair cerca de 10 mil barris de petróleo nos próximos 12 meses para testar o desempenho do poço e coletar as informações para um projeto definitivo no Polo Sul da Bacia de Santos.
A autorização inicial é para um ano de exploração no poço de Tiro, mas a Petrobras já negocia a antecipação de 12 meses de extração do poço de Sídon. Com isso, o volume pode chegar a 20 mil barris já neste ano.
De acordo com o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella, o petróleo encontrado em Tiro e Sídon é de ótima qualidade, com 34 graus de API e baixa densidade, que permite produzir mais diesel no refino do que em outros óleos, mais pesados. Além disso, está em uma camada pós-sal, considerada uma área rasa. O poço de Tiro está a 235 metros de profundidade e Sídon, a 275 metros da lâmina d´água.
Os poços de Tiro e Sídon foram adquiridos em 2003, durante a quinta rodada de negócios da Agência Nacional de Petróleo (ANP), e compõem o Polo Sul da Bacia de Campos. Se for comprovada a capacidade de produção, a partir dos testes, é possível que os dois poços sejam ligados ao campo de Cavalo Marinho e Caravelas, ampliando para 80 mil barris de petróleo por dia a exploração na região.
A Petrobras deve começar até o segundo semestre deste ano a prospecção de um poço às margens da chamada "picanha azul" de exploração do pré-sal, a leste da costa de Santa Catarina. A companhia aguarda a chegada de uma sonda para complementar a perfuração do poço Santa Catarina Submarino 13 (SCS13), a 250 km da costa catarinense. "As perspectivas são muito boas", adiantou o diretor de exploração e produção da empresa, Guilherme Estrella.
Há cerca de um ano, a Petrobras iniciou a perfuração no poço SCS13 no nível do pós-sal. "Durante a perfuração, reinterpretamos a área e descobrimos que havia uma oportunidade exploratória grande na parte do pré-sal naquele ponto", disse Estrella. A exploração do bloco é compartilhada com a Queiroz Galvão, que detém 30%. Os outros 70% são da Petrobras.
Segundo Estrella, o óleo fica entre 400 e 1,5 mil metros de profundidade. Como a sonda instalada não oferecia segurança necessária para se chegar a esta profundidade, o projeto foi interrompido até que a Petrobras localizasse outro instrumento capaz de alcançar o nível pré-sal. Há um mês, o equipamento foi localizado e a contratação aprovada.
Com isso, a expectativa é que os trabalhos sejam retomados entre maio e junho, data prevista para a chegada da nova sonda. Segundo Estrella, até 2011 ou 2012 a avaliação das condições comerciais do SCS13 devem estar concluídas. Até lá, se encerra o prazo de exploração do bloco.
Hoje, as atividades na camada pré-sal brasileira compreendem um teste de longa duração no campo Tupi, em São Paulo, e a exploração de Jubarte, no Espírito Santo. Estrella não informou o investimento necessário para a contratação da nova sonda, nem o volume esperado de produção de petróleo na SCS13. "Vamos primeiro perfurar para prospectar a região", disse.
O anúncio foi feito ontem durante a inauguração de um teste de longa duração nas áreas de Tiro e Sídon, a 210 km de Itajaí, em Santa Catarina. Com o investimento de US$ 150 milhões, a companhia pretende extrair cerca de 10 mil barris de petróleo nos próximos 12 meses para testar o desempenho do poço e coletar as informações para um projeto definitivo no Polo Sul da Bacia de Santos.
A autorização inicial é para um ano de exploração no poço de Tiro, mas a Petrobras já negocia a antecipação de 12 meses de extração do poço de Sídon. Com isso, o volume pode chegar a 20 mil barris já neste ano.
De acordo com o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella, o petróleo encontrado em Tiro e Sídon é de ótima qualidade, com 34 graus de API e baixa densidade, que permite produzir mais diesel no refino do que em outros óleos, mais pesados. Além disso, está em uma camada pós-sal, considerada uma área rasa. O poço de Tiro está a 235 metros de profundidade e Sídon, a 275 metros da lâmina d´água.
Os poços de Tiro e Sídon foram adquiridos em 2003, durante a quinta rodada de negócios da Agência Nacional de Petróleo (ANP), e compõem o Polo Sul da Bacia de Campos. Se for comprovada a capacidade de produção, a partir dos testes, é possível que os dois poços sejam ligados ao campo de Cavalo Marinho e Caravelas, ampliando para 80 mil barris de petróleo por dia a exploração na região.
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