Assessoria de Imprensa
07/10/2021 11h00 | Atualizada em 07/10/2021 12h21
De acordo com a Pesquisa do Mercado Imobiliário da cidade de São Paulo do Secovi-SP, agosto manteve o bom desempenho apresentado ao longo do ano, com crescimento tanto nas vendas quanto nos lançamentos de imóveis residenciais novos em relação a julho. No mês, foram comercializadas 6.611 unidades.
Os imóveis que se destacaram em vendas no mês foram os de 2 dormitórios (62,8% do total), com área entre 30 m² e 45 m² (participação de 59,4%) e preços de até R$ 500 mil (82,3% de participação). Imóveis econômicos, enquadrados no programa Casa Verde e Amarela, responderam por 50,5% das vendas em un
...De acordo com a Pesquisa do Mercado Imobiliário da cidade de São Paulo do Secovi-SP, agosto manteve o bom desempenho apresentado ao longo do ano, com crescimento tanto nas vendas quanto nos lançamentos de imóveis residenciais novos em relação a julho. No mês, foram comercializadas 6.611 unidades.
Os imóveis que se destacaram em vendas no mês foram os de 2 dormitórios (62,8% do total), com área entre 30 m² e 45 m² (participação de 59,4%) e preços de até R$ 500 mil (82,3% de participação). Imóveis econômicos, enquadrados no programa Casa Verde e Amarela, responderam por 50,5% das vendas em unidades e participaram com 23,3% de VGV (Valor Global de Vendas).
No acumulado do ano, as 41.919 unidades comercializadas ficaram 51,9% acima do apurado entre janeiro e agosto de 2020, quando foram vendidas 27.588 unidades.
Novidades – Em lançamentos, foram registradas 7.749 unidades residenciais novas em agosto, um crescimento de 11,8% em relação a julho (6.934 unidades) e uma queda de 3,6% frente às 8.039 unidades lançadas no mesmo mês do ano passado.
De janeiro a agosto, na cidade de São Paulo, foram lançadas 41.797 unidades, alta de 106,5% em relação ao volume apurado no mesmo período do ano anterior. “Foi o segundo melhor resultado da série histórica para o mês de agosto”, ressalta o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, acrescentando que a zona Sul da cidade concentrou 42,1% dos lançamentos do mês (3.264 unidades).
O destaque foi o distrito Campo Grande, com 890 unidades novas lançadas.
Perspectivas – Na análise do presidente do Secovi-SP, Basilio Jafet, a aumento dos preços dos insumos para a construção é um problema relativamente superado pelo setor, já que há alguns meses esses reajustes têm estado alinhados com a inflação.
“O mercado imobiliário sofreu com a elevação dos custos dos materiais de construção, mas agora, estamos acompanhando com atenção a inflação, que está próxima de dois dígitos. Entendemos que esse comportamento é um fenômeno mundial e que será por um curto período. Também, a boa governança do Banco Central nos faz acreditar que voltaremos à meta da inflação em breve, lembrando que para 2022 ela está definida em 3,5%, um índice mais rigoroso”, opina Jafet.
Por outro lado, apesar do viés de alta, os juros do financiamento imobiliário continuam em patamares baixos, o que tem contribuído para viabilizar a aquisição da casa própria, conforme assinala Petrucci.
Dados divulgados pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) apontam que, nos primeiros oito meses do ano, o montante financiado com recursos das cadernetas de poupança somou R$ 136,8 bilhões, correspondente a 589,4 mil unidades.
“O volume é recorde da série histórica, em linha com o que mostram os dados da nossa pesquisa”, enfatiza Emilio Kallas, vice-presidente de Incorporação e Terrenos Urbanos do Secovi-SP.
Segundo Kallas, a demanda por imóveis na Capital é crescente e a produção de moradias tem de ser adequada para que haja o atendimento efetivo. “Equilibrar oferta e demanda, para manter o preço das unidades dentro das condições financeiras das famílias, tem sido o nosso maior desafio. A solução é tirar os entraves urbanísticos à atividade imobiliária, com a revisão do Plano Diretor Estratégico”, diz o vice-presidente.
A partir desta edição, a pesquisa Secovi-SP passa a incluir tabela com previsão de lançamentos e vendas em 2021. Para este ano, a expectativa é que sejam lançadas entre 70 mil e 72 mil unidades novas, uma variação de 17% a 20%, e que a comercialização fique entre 62 mil e 65 mil unidades – variação de 21% a 26%.
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