Nesta segunda-feira, 17, o presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, e a presidente da Unicoop (União Nacional das Cooperativas do Paraguai), Simona Cavazzuti, participaram de uma reunião o vice-ministro da Indústria do Paraguai, Cantalicio Salvador Invernizzi, para discutir o estágio atual do projeto de ligação ferroviária do país com o Porto de Paranaguá.

Na ocasião, Invernizzi afirmou que governo está “convencido de que a ferrovia é uma solução para o desenvolvimento do país”. Segundo o representante paraguaio, têm sido realizadas “algumas reuniões líderes do governo para discutir e destacar a necessidade de levar adiante o tema da ferrovia”.

“Estamos procurando financiamento e já tivemos contato com o BNDES para discutir investimentos na construção de estradas, pontes e ferrovias no Paraguai”, adiantou. Fazem parte do projeto a construção do ramal Cascavel-Foz do Iguaçu, de 170 quilômetros, e a ponte sobre o rio Paraná.

Para Simnona Cavazzuti, a recente adesão dos ministérios da Indústria e de Obras Públicas de seu país “reforça o projeto da ferrovia e fará com que ele avance mais”. Segundo ela, o “setor produtivo do Paraguai - região sem saída para o mar - apóia em 100% a construção da ferrovia”.

O projeto do corredor ferroviário Paranaguá-Antofagasta, definido pelos governos do Brasil, Paraguai, Argentina e Chile, prevê a construção de um ramal da Ferroeste de Cascavel a Foz do Iguaçu e Puerto Presidente Franco, primeiro módulo do projeto ferroviário que está em discussão com o governo paraguaio.

A ferrovia seguirá, em território paraguaio, para Santa Rita-Encarnación-Pilar, fazendo depois a conexão com o sistema ferroviário argentino em Posadas e Resistencia e daí até os portos chilenos.