Valor Econômico
05/10/2022 13h09 | Atualizada em 06/10/2022 09h24
O governo de Mato Grosso deverá assumir o controle da concessão da BR-163, a Rota do Oeste, da OTP (Odebrecht Transport), informa o jornal Valor Econômico.
O acordo que viabilizará a operação foi aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) na semana passada. A ideia é que a MT Par, empresa do governo estadual, se torne responsável pela concessão rodoviária, que é federal.
O Estado fará uma injeção de R$ 1,2 bilhão na operadora, para viabilizar as obras. A compra não envolve um pagamento adicional à OTP.
Dos 453,6 km de duplicação previstos, apenas 26% foram executados
...O governo de Mato Grosso deverá assumir o controle da concessão da BR-163, a Rota do Oeste, da OTP (Odebrecht Transport), informa o jornal Valor Econômico.
O acordo que viabilizará a operação foi aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) na semana passada. A ideia é que a MT Par, empresa do governo estadual, se torne responsável pela concessão rodoviária, que é federal.
O Estado fará uma injeção de R$ 1,2 bilhão na operadora, para viabilizar as obras. A compra não envolve um pagamento adicional à OTP.
Dos 453,6 km de duplicação previstos, apenas 26% foram executados. Diante da ameaça de caducidade e dificuldade para vender o ativo, a empresa aderiu, no fim do ano passado, à devolução amigável do contrato.
No entanto, a solução desagradou o Estado de Mato Grosso, já que a relicitação levaria anos, o que postergaria ainda mais os investimentos na rodovia, que é um importante corredor do agronegócio.
A partir da assinatura do aditivo, na terça, a MT Par terá um prazo de 30 dias para apresentar os documentos necessários à ANTT, que precisa autorizar a operação.
O acordo é inovador para o setor de infraestrutura. Primeiro, porque haverá uma estatal estadual operando uma concessão federal. Segundo, porque serão feitas diversas alterações nos termos contratuais, para torná-lo viável – algo que tem sido barrado pelo TCU nos últimos anos.
O acordo prevê que a nova Rota do Oeste terá um prazo de oito anos para executar as obras obrigatórias que estão atrasadas.
As tarifas de pedágio serão mantidas, e o aporte da MT Par, de R$ 1,2 bilhão, não poderá ser usado para pagar dívidas. Além disso, o prazo do contrato será estendido, de 2043 para 2048.
03 de fevereiro 2025
Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP
Telefone (11) 3662-4159
© Sobratema. A reprodução do conteúdo total ou parcial é autorizada, desde que citada a fonte. Política de privacidade